ESTUDOS

ONDE ESTÁS?  (Gênesis 3.9)
  “Estás te escondendo do Senhor que deseja enviar te para realizar sua abençoada obra, de modo como Ele deseja? Ó, deixa-me dizer-te: O Senhor precisa de ti”
Pode parecer pequeno o serviço que Ele tem para ti. Não lhe voltes as costas; não te coloques fora do caminho que te leva a ser por Ele usado; não te ponhas a estabelecer leis a respeito do que farás ou deixarás de fazer; clama porém, das profundezas do teu coração:
“Eis-me aqui, envia-me a mim”.
A igreja funciona melhor quando nos vemos como participantes e não como expectadores. 
A igreja precisa de ti.

ESFORÇA-TE PARA SALVAR VIDAS
Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” Lucas 15.7
Orlando Boyer, um renomado escritor evangelístico escreveu o livro: “Esforça-te para ganhar almas”.  Seu objetivo principal foi orientar o cristão sobre a tarefa de ganhar, individualmente, almas para Cristo. Um dos desafios mais destacados por Jesus aos discípulos, foi relatar-lhes que a tarefa suprema da Igreja era a evangelização. Sua única defesa seria ganhar almas. A Igreja estaria arruinada sempre que seus membros deixassem de alcançar o perdido. Hoje no mundo  existem mais de um bilhão de vidas que nunca foram alcançados pelo Evangelho de Cristo. Atualmente existem mais de quatrocentos milhões de pessoas não evangelizadas que na geração passada. Hoje mais de um quarto de todas as nações, um terço da superfície da terra, e metade da população mundial, estão sob a influência do comunismo ateu. Como cristãos estamos apercebidos disso? Como estou encarando a situação atual do mundo? Como Igreja de Cristo o que estou fazendo?. Boyer nos fala sobre a Igreja: Ela não é uma grande arca, em que podem flutuar os favoritos, felizes, e sem cuidado algum por sobre o mar da vida até chegar à praia áurea; Ela não é uma companhia de seguros, à qual se pode pagar prêmios e ficar inteiramente livre do fogo do inferno; Ela não é um clube social, cujos membros se reúnem ocasionalmente para gozar a companhia uns dos outros, se divertirem, e trocarem ideias;  Não é uma casa de saúde em que os deformados espirituais e os moralmente anêmicos tratam de seus males hereditários. A igreja de Cristo é uma instituição ganhadora de almas, a proclamar, a tempo e fora de tempo, que Jesus Cristo salva a todas as pessoas que o aceitarem como Senhor e Salvador¹. Os metodistas creem na nova vida em Cristo. João Wesley afirmou que no momento em que Deus nos perdoa, Ele recria nossas almas. Nascemos de novo. Deus Javé nos dá segurança interior e somos colocados no caminho rumo à santidade bíblica. Cremos na conversão. Ela é a mais básica transformação na vida. É uma revolução no centro do nosso ser. É um novo nascimento.  Em resumo, nascemos do Espírito Santo quando Cristo se torna a mola-mestra de nossa vida. A conversão ou o novo nascimento é uma mudança básica na mente e no coração². O apóstolo Paulo foi enfático com o jovem Timóteo: Apresente-se ao Deus poderoso como um obreiro que não tem de que se envergonhar e que maneja bem a palavra da verdade. Maneja bem, ou proclama sem rodeios ou sem desvios ((2 Timóteo 2.15).
Estamos no início do ano. Que ótima oportunidade para um novo começo de vida com Deus! Que momento precioso para dizer ao Senhor: “EIS-ME AQUI”.
¹- BOYER Orlando. Esforça-te para Ganhar Almas, SP, Vida, 1999, pp 7-8
²- STOKES Mack B. As Crenças Fundamentais dos Metodistas, SP, Metodista, 1992, pp 99-100
Pr. Samir Borges da Silva

“ REAVIVA O DOM QUE HÁ EM TI”
TEXTO: 1ª. Tim. 4.14 –  (ler 4:6-16)
1ª Tim. 4.14
14- Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
1ª Tim. 4:6-16
4- Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.
5- Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada.
6- Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
7- Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas, e exercita-te a ti mesmo em piedade;
8- Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.
9- Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação;
10- Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.
11- Manda estas coisas e ensina-as.
12- Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.
13- Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.
14- Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério.
15- Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
16- Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.

O conhecimento Biblico de Timóteo veio pelo ensino da sua mãe Eunice e sua avó, Loide, que são conhecidas pela piedade e fé o que é um indicativo que tenham sido cristãs convertidas por Paulo.

Paulo não poupou elogios a Timóteo por seu conhecimento das Escrituras.

A vida missionária de Timóteo é um exemplo para nós.

Ele é um modelo que declara que aquele que é forte em sua fé pode ser usado nas mãos de Deus.

Das exortações que Paulo fez a Timóteo, uma delas dizia “não negligencie o dom que há em ti”, dado pela graça de Deus.

A história da Igreja demonstra que ele foi além desses limites e se tornou um líder importante.

Não deu atenção a falsas doutrinas, a fábulas (fofocas) que tomavam o tempo de muita gente.

Ele deveria dedicar aos sinais da presença de Deus na sua vida, ou seja, a justiça, a fé o amor, a piedade.

Agindo assim seria um homem de Deus.

Estas características marcam e acompanham a vida e o ministério de quem foi alcançado pela graça de Deus.

Mas por algum motivo, Timóteo estava se esquecendo que recebera um dom de Deus, simbolicamente transmitido pela imposição de mãos.

“Não negligenciar o dom” ( v.14) (‘dom’= capacidade de fazer algo) 

Como esquecemos da alegria de nossa conversão!

Como esquecemos da felicidade do batismo!

Como permitimos que essas lembranças, se apaguem, às vezes nossas memórias..

Não sabemos por que isto aconteceu com Timóteo.

Talvez a sua saúde frágil o tenha enfraquecido globalmente.

De tanto lutar contra suas dores no estômago, talvez estivesse cansado de viver.

Talvez, nos momentos de crise, ele tenha orado para que Deus viesse em seu socorro e pusesse fim à sua aflição; e, como Deus não lhe respondesse do modo como queria, talvez Timóteo estivesse desanimado, quem sabe decepcionado!, com Deus.

É bom lembrar que um ‘dom’ não é algo outorgado de forma permanente e estática, Deus pode substituir, acrescentar outros ou até retirar.

Retirar se o portador não estiver usando o seu dom.

Por isso a bíblia diz que ‘a cada um foi dado um dom para um fim proveitoso’ (1 Co.12.7). De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,

Dada as recomendações, Timóteo é convidado a ponderar e meditar sobre o seu dom. “ não te faças negligente...”

Hoje eu convido os irmãos a estar ponderando a meditar sobre o seu dom...

- As recomendações de Paulo são válidas para hoje? (de não negligenciar o dom que há em ti)

- V. já descobriu o seu dom?

- Seja sincero: o seu dom está ativo ou apagado?
 Você vai ‘usar, apagar ou reavivar’ o seu dom (capacidade de trabalhar para o reino de Deus?)



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O que Significa Carisma (dicionário)
Nome dado a certos dons espirituais extraordinários que, de acordo m a religião, podem ser autorgados pelo Espirito Santo a grupos ou a indivíduos em favor do bem comum da igreja cristã.

Reavivar
A palavra grega traduzida para reavivar tem o sentido de “soprar as brasas quase apagadas”, numa referência ao despertamento e ao reavivamento vocacional e ministerial que deve ser uma constante na vida das pessoas vocacionadas por Deus.

O dom- capacidade de fazer algo.

Dom do ensino, liderar e de servir.

Para reavivar o dom é preciso-
1-Exercitar a piedade – I Tm 4.7b-8. -Ela acontece em meio ao cotidiano.

2-Não negligenciar o dom – I Tm 4.14. É o carisma dado por Deus e reconhecido pela Igreja. No caso, o dom de ensino e o ministério ordenado de Timóteo.

3-Ter cuidado da doutrina – I Tm 4.16. Trata-se de uma orientação insistente do apóstolo para com o seu discípulo. Cuidar da doutrina é um imperativo e zelo pelo fundamento da Igreja.

4-Ter cuidado de si mesmo – I Tm 4.16. Timóteo já conhece a fragilidade da vida humana e recebe a orientação para desenvolver o cuidado consigo mesmo.

Que cuidado é este?

Cuidado com a saúde (I Tm 5.23);

cuidado com o dom (II Tm 1.1);

cuidado com a tradição do conhecimento obtido (II Tm 3.14, 1.14);

cuidado com os relacionamentos (I Tm 5.1-3

cuidado com a família (Hb 13.1-6).

- As recomendações de Paulo são válidas para hoje?

15-Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
16- Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.

Se queremos ver uma igreja forte precisamos colocar nossos dons a serviço dela e do Senhor, ter uma compromisso sério, crer Nele e ter convicção da Fé e da Salvação.

Ser Submisso, ser servo usando seus dons em favor de outros.

Ter Compromisso fiel com sua própria comunidade de Fé.

Não ser com o vento levado de um lado e de outro.

Procure obedecer a Palavra de Deus.

Hebreu 10-25, “Tornando-se um obreiro dedicado e fiel ao rebanho do Senhor ao qual você pertence”.

Persevera nessas recomendações até os dias de hoje, e te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.

E não negligencie essas recomendações também a outros (fale dela para que te ouçam) para que sejam salvos.

Faça uso do seu dom.

- V. já descobriu o seu dom?

O homem que Deus usa, é aquele como Estevão cheio de Fé e do Espírito Santo.

É aquele que coloca os seus dons, seu caráter, sua energia, sua consciência, generosidade, abnegação e seu desprendimento a serviço do Reino de Deus.

- Seja sincero: o seu dom está ativo ou apagado?

Se tiver apagado devemos observar o versículo II Tm 2.1

Tu, porém, fortifica-te na graça de Deus – II Tm 2.1

Fortifica-te no Amor, na piedade, na justiça, com zelo, com alegria e fazendo o bem. (Romanos 12.9-21)

 Você vai ‘usar, apagar ou reavivar’ o seu dom (capacidade de trabalhar para o reino de Deus?)

Apagar ou reaviar –

Vamos soprar as brasas, não com sopro mas com um fole, para que essas brasas venham a reavivar, temos que ser como um farol que nunca se apaga, que mostra a direção aos navegantes, porque o dia que se apagar eles correm o risco de afundarem.

A igreja de Laodicéia é um exemplo. Antes eles eram “quentes” porém, agora são mornos, por isso Jesus disse “vomitar-te-ei da minha boca para fora”

Deus fica triste quando ficamos “mornos” ou “frios” em sua presença. Ele diz: “arrepende-te... eis que estou a porta e bato.

Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”  Ap 3.19-20

Uma irmã certa vez suplicou ao pastor para orar na cabeça dela, pois ela dizia que tinha um demônio ali. O Espírito Santo mandou ele dizer para ela:  As moscas só podem se assentar quando o fogão está frio. Reinharde Bonnker.
As moscas gostam de ficar ao redor do fogão quando o fogão está frio por muito tempo.

 O que está faltando para muitos crentes é o Espírito Santo agindo dentro de nós.

Quando nós estamos cheio do Espírito Santo nenhum demônio ousará tocar em nós.

Porque se ele tocar em nós ele vai queimar os seus dedos sujos.
Somente eu posso reascender o dom de Deus em mim mesmo.

Não é o pastor, ou  irmãos ou profeta que vai reascender o dom de Deus e a chama do Espírito Santo em mim mesmo.

O desejo tem que partir de nós.

Já aprendemos o suficiente para colocarmos em prática nossos dons.

Deus nos capacitou para isso.

Você que já esta trabalhando persevere não desista, continue firme, você que vai começar agora ou mais tarde  seja atento a voz do Senhor –

Fala Senhor que teu servo ouve- vamos ser submissos a vontade de Deus usando nossos dons.

Timóteo é convidado a ponderar e meditar sobre o seu dom.
 “ não te faças negligente...”

A vida de Timóteo é um exemplo para todos nós, mas principalmente para os jovens. Ele é um modelo que declara que o jovem pode ser usado nas mãos de Deus.

Não é necessário aguardar os anos para se obter mais experiência, pode se começar hoje mesmo.

Deus nãos nos deu o espírito de timidez, mas de poder, de amor e de moderação. – 2 Tm. 1.7

O conhecimento Biblico de Timóteo veio pelo ensino da sua mãe Eunice e sua avó, Loide.

Se você não está usando o dom de Deus, está desperdiçando sua vida.

Pensemos sinceramente nisto.

Disciplina cristã:
caminhada e  vitória
 Em termos genéricos, pessoas indisciplinadas são desorganizadas, impontuais
e descomprometidas consigo mesmas.
Por essa razão, perdem coisas (compromissos e oportunidades), não tomam o remédio nos horários certos, comem sem regra, não têm domínio próprio, falam sem pensar, agem sem o mínimo de planejamento e não guardam segredos.
Os/as indisciplinados/as vivem desejando que o dia tivesse 25h, 40h, para terem tempo de fazer tudo o que precisam.
Não sabem distinguir claramente o que é importante e o que é urgente do que não é.
Vivem “metendo os pés pelas mãos”, sempre enroladas e se enrolando.
Não conseguem tempo para orar, meditar na Palavra, estudar a lição da Escola Dominical, etc...

Disciplina entre outras coisas significa:
a) observância de preceitos ou normas;
 b) submissão a um regulamento;
 c) ensino, instrução, educação;
d) regime de ordem imposta ou livremente consentida;
e) ordem e organização.

O antônimo é indisciplina, rebeldia, desorganização.
Abaixo veremos o valor da disciplina cristã para uma igreja que existe para
a glória de Deus.
Fundamento Bíblico
O apóstolo Paulo em 1 Co 9.1-27
Testemunha e desafia os/as cristãos/ãs a se tornarem disponíveis e  solidários/as.
Não considera o seu ministério algo propriamente seu, do qual poderia tirar proveito e prestígio.
Pelo contrário, ele entende que seu ministério é um chamado, uma vocação, uma missão.
Deus o salvou e o comissionou.
Isso tudo faz com que Paulo se torne totalmente dependente de Deus, disponível para a missão e solidário para com todos/as.
A fim de não esmorecer e exercer o seu ministério de modo eficaz para a glória de Deus, Paulo descreve a necessidade de disciplina contínua.
Para tanto, ele usa a figura do/a atleta.
O atleta tem rígida e constante disciplina para estar em forma e alcançar sua meta: ser um vencedor/a.
Do mesmo modo age aquele/a que aceitou Jesus Cristo como Senhor e Salvador da sua vida.
Sem disciplina pessoal e espiritual não há vida cristã (1 Coríntios 9.23-27).
Paulo ao discorrer sobre a disciplina trata-a como uma prática que ele se submete voluntariamente e se auto-impõe.
Certamente, por causa do seu temor e amor a Cristo.
 Mas a disciplina é algo que precisa ser ensinada aos irmãos e irmãs, construída cotidianamente entre as pessoas.
Ninguém nasce disciplinado/a.
Por isso, estudar as Escrituras, ter uma vida de oração, exercitar o culto diariamente e reunir-se com os/as irmãos/ãs é imprescindível.
Os/as atletas que participam da corrida no estádio têm como foco o prêmio, mas apenas um é o ganhador/a.
Conforme Paulo, os membros da igreja devem proceder como os/as atletas.
Seu objetivo deve ser o Evangelho, isto é, vivê-lo, anunciá--lo, pensá-lo e relacionar-se com os outros/as fundamentado Nele.
O apóstolo afirma também que o/a atleta em tudo se domina para alcançar o prêmio.
Em outras palavras, quem corre mantém o equilíbrio.
Se há equilíbrio, existe o desequilíbrio.
O desequilíbrio de um lado implica ceder ao cansaço, à pressão da corrida, à intimidação dos/as outros/as atletas, à platéia que assiste o evento.
Além disso, ocorre o desequilíbrio quando o/a atleta se acha superior aos outros/as, quando menospreza os/as espectadores/as e quando acha que nenhum problema físico pode atingi-lo/a.
Equilíbrio na vida cristã significa: reconhecer seus limites, saber quais são seus valores, não dar brechas para o pecado, não ser demasiadamente racional ou emocional, confiar sua vida a Deus e ter os pés firmados na Palavra.
Paulo declara que tal como o/a atleta, ele tem metas e não gasta energia à toa.
As metas são dadas por Jesus
E as energias que gasta é com aquelas coisas que valem à pena e verdadeiramente honrarão o Evangelho.
O apóstolo declara que uma vez que o/a cristão/ã se submete a disciplina de Jesus Cristo, não irá se meter em brigas, discussões sem sentido, em infantilidades ou em melindres.
Além disso, ele/a não vai nutrir em seu coração o medo de se relacionar com a sociedade.
Para ele/a todos os espaços de convívio são propícios para a evangelização.
O/a crente disciplinado/a, confiante na Graça, não poupa esforços e nem renúncias.
O/a atleta precisa ter alimentação balanceada, descansar, seguir à risca os treinamentos.
Há um grande empenho.
Do mesmo modo quem é de Cristo se empenha no Evangelho, para o Evangelho, com o Evangelho.
Isso se dá com vistas ao benefício de outros/as, para que ocorram conversões, para que os relacionamentos sejam melhores, para que a maldade diminua e para que o nome do Senhor seja exaltado.
Para o apóstolo não há cristão/ã que não se empenha por causa do Evangelho,
que não prega, que não testemunha.
Não adianta uma consciência boa, uma índole bondosa e um exercício devocional contínuo.
A Palavra deve impregnar de tal maneira que transforme a mente, os sentimentos, as palavras e as posturas do/a discípulo/a diante da vida.

Conclusão
Quando não leva a sério a disciplina bíblica, prefere: “disciplinar” os/as outros/
as “colocando-os/as no banco”, mas sem educá-los/as conforme as Escrituras.
Excluir pessoas da comunhão da igreja ao invés de exortá-las com amor ansiando restaurá-las; acusar os outros de indisciplinados; não se preparar bem para pregar ou dar aula usando o argumento de que assim está sendo fiel ao mover do Espírito Santo, etc.
Isso também não é indisciplina?


Objetivos
Demonstrar que uma vida disciplinada somente se efetiva na caminhada cristã pela graça do Senhor.
Enfatizar que a disciplina cristã conduz o/a discípulo/a a vitória.

Para início de conversa
Quais  as  diferenças entre as palavras abaixo:
a) disciplina e opressão
b) auto-disciplina e aprendizado através da correção por terceiros;
c) educação e castigo
d) rotinas saudáveis e rotinas ruins
e) liberdade e disciplina
f) liberdade e libertinagem (cf. Ef; Jd 4.1- e Gl 4.17-19-
Por dentro do assunto
Quem não tem a maturidade de auto-disciplinar-se, precisa ser disciplinado/a
(corrigido/a, exortado/a) na autoridade de Deus, com generosidade, paciência,
humildade, com discrição e ardente preocupação e amor para com a pessoa em questão, livrando-a da insensatez e trazendo-a novamente para a “sã doutrina”.
Nada que é feito sem amor agrada a Deus e tem serventia (1 Co 13).
A pessoa culpada por alguma falta, a imatura, a desobediente, a indisciplinada precisa ser chamada novamente à justiça, à ética, à santidade, à observância da Palavra de Deus (2 Co 8:21).
Os critérios gerais para isso Jesus estabeleceu em  Mt 18.15-20.
Mas as Sagradas Escrituras também dizem que Deus disciplina aqueles/as a quem Ele ama.
Deus nos disciplina para que não percamos a salvação: para “aproveitamento”, para o nosso próprio bem, para que participemos de sua santidade.
Deus disciplinou reis, por exemplo, enviando profetas que lhes denunciaram o pecado (2 Sm 2.1-23).
O próprio povo judeu entendeu que o exílio na Babilônia foi consequência de
sua infidelidade a Deus: o Senhor permite que soframos as consequências de nossas decisões equivocadas;
 o Senhor permite que passemos por provações que têm a finalidade de nos amadurecer e nos fortalecer, pois as tribulações, no final das contas, geram esperança e confiança na salvação divina.
No Antigo Testamento há duas imagens/ tradições de Deus presentes: o Deus distante, violento, castigador, guerreiro, sanguinário e impiedoso; e o Deus próximo, justo, misericordioso, amoroso e amigo.
No Novo Testamento, Jesus Cristo opta pela segunda imagem divina do período anterior a Ele tornando-a mais nítida, profunda e eloquente:  Bom Pastor, Pai de Amor.
 Enfim, Jesus é a melhor, mais profunda e mais verdadeira revelação de quem é o Senhor.
Dessa forma, concluímos que Deus chama o/a pecador/a ao arrependimento por muitas formas, mas, sobretudo, através da sua Palavra e do mover do Espírito Santo que age na consciência iluminada pela Palavra de Deus.
Com certeza, podemos ver em Jesus também a disciplina de Deus em ação: Ele chama os/as pecadores/as à reconciliação e aponta-lhes o caminho.
Nem sempre as coisas acontecem como planejamos para o nosso dia, nosso mês, nossa vida e nossa família.
Por isso, nossa segurança e disciplina precisam também da graça de Deus. Deus nos dá discernimento, sabedoria, forças, paciência, esperanças...
Ele aponta o caminho aos/às pecadores/

E por fim
Os cânones da Igreja têm uma seção intitulada “Das Normas da Disciplina Eclesiástica” que trata de processos educativos e disciplinares para pessoas que infligem as doutrinas, leis, responsabilidades em funções que ocupam e o bom testemunho.
 Ali afirma-se que: “Disciplina eclesiástica é o meio pelo qual a Igreja Metodista procura, em amor (grifo meu), conduzir seus membros, homens e mulheres, ao arrependimento, à reconciliação, ao perdão, à  integração de uns par com os outros, a manter o testemunho cristão, conforme os ensinos do nosso Senhor Jesus Cristo e seus discípulos”.
Professor/a, proponha o estudo à classe do Manual de Disciplina e do Código as, refrigera a nossa alma e nos guia em direção aos pastos verdejantes e às águas frescas e tranqüilas.
Deus está ao nosso lado para nos livrar do mal e nos encoraja a vivermos vida abundante.
Deus nos mostra limites que devemos respeitar.
Foi assim com o primeiro casal no Éden: “podem comer de tudo, exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal”.
O Senhor, também, nos mostra limites (fraquezas, vícios) que devemos enfrentar e superar.
Particularmente, devemos destacar:

 o medo (Js 1.9)

 a ira (Ef 4.26),

a concupiscência  da carne (Rm 13.)  (Gl 5.16)

o pecado (1 Jo 2.1 1 Co 15.34- Hb 12.4-)

confusão (Rm 10.11-)

vida sem oração (1Ts 5.15) –

Cristo nos libertou para que nós sejamos realmente livres.
Por isso, continuem firmes como pessoas livres e não se tornem escravos/as novamente (Gl 5:1- Da mesma forma como liberdade não significa solidão, disciplina não significa opressão, falta de criatividade e de iniciativa, ter uma rotina ruim e sufocante. Jesus veio para nos dar vida e vida com abundância (Jo 10.10).
E uma vida disciplinda, que supera o caos, certamente faz parte disso. de Ética Pastoral da Igreja Metodista.

 “Só verdadeiros/as discípulos/as de Cristo levam a sério a disciplina. Aliás, a expressão discipulado no contexto cristão significa aprender e se submeter à disciplina de Jesus Cristo.”


OS TRÊS TEMPOS FUNDAMENTAIS
 DA SANTA CEIA

Mateus 26:26-30

Origem da Santa Ceia: Jesus instituiu quando celebrava a última páscoa.
O fim da páscoa: Jesus substituiu a páscoa pela Santa Ceia, pelas seguintes razões:
Na páscoa um cordeiro morria para substituir o pecador uma vez ao ano, Jesus é o Cordeiro que se sacrificou completamente uma vez por todas.
 Na páscoa era um cordeiro por família, Jesus fez um único sacrifício completo por todos.
Na páscoa o cordeiro deveria ser perfeito, Jesus nunca pecou nem falhou.
Na páscoa havia comunhão, Jesus une o ser humano com Deus e com o próximo.
Na páscoa o cordeiro apontava para Jesus, na instituição da ceia Jesus é o Cordeiro.

 PASSADO – A SANTA CEIA COMEMORA ALGO JÁ REALIZADO
 (Mateus 26: 26-28)
 A Santa Ceia é um memorial da morte do Cordeiro de Deus: (Lucas 22:19).
 A Santa Ceia é um memorial da entrega total de Cristo: Corpo e sangue – Vida!
A Santa Ceia é um memorial da libertação do cativeiro do pecado: Redenção!

PRESENTE – A SANTA CEIA PROMOVE A COMUNHÃO
(Mateus 26:26-27, 30). A Santa Ceia é o momento de renovar nossa aliança com Cristo: “sangue da nova...”
A Santa Ceia é um momento de comunhão com Deus e com os cristãos: “Aliança”
 A santa ceia é um momento de dar graças a Deus pelo que Ele fez, faz e fará por nós.

FUTURO – A SANTA CEIA É UM EMBLEMA PROFÉTICO (Mateus 26:29)
Jesus declarou que aquela seria sua última ceia na terra: “Não beberei...”
Jesus prometeu que só tomaria o suco da vide quando os cristãos estivessem com Ele no Céu: “àquele dia em que o beba de novo convosco...”
Jesus afirmou que levaria os fiéis à Ceia realizada no Céu: “no reino de meu Pai”.

CONCLUSÃO:
A Santa Ceia não é mero símbolo: É o coração de nossa caminhada cristã.
A Santa Ceia é uma instituição de Cristo à Sua igreja: Desde o Calvário até as nuvens.
A Santa Ceia é um emblema profético: Volta de Jesus profetizado na cerimônia mais sagrada. 

Você está no campo de batalha
Você está no campo de batalha
Efésios 6:10-18
INTRODUÇÃO
• Paulo escreveu a carta aos Efésios quando estava preso em Roma.
• A intenção dele era confortar os que sabiam de sua prisão, para que as dúvidas não tomassem conta de seus pensamentos. EF 3:13
• Mas Deus chamou Paulo para pregar o evangelho, porque ele estava preso?
• Mas DEUS já me abençoou, porque eu estou passando por problemas?
Efésios 1:3 - DEUS já nos abençoou com todas as sortes de bênçãos espirituais nas regiões celestiais, porem teríamos adversários em nossa caminhada.
• E nossos inimigos não seriam carnais, e sim espirituais.
• Então Paulo nos alerta a ter uma vida cristã atenta, pois toda a armadura é necessária para enfrentar as oposições satânicas que surgirão, pois satanás tentará nos impedir de avançar na nossa carreira cristã.
• Devemos ter em mente que JESUS não nos tirou do mundo, para sermos sacos de pancada do diabo.
• Fomos chamados para o exército de DEUS, ou seja, somos soldados do SEU exército. Para combater, o mal e anunciar as boas novas ao mundo.
Você está no meio do campo de batalha, escolha sua opção:
1Sm 17:4-21: Davi estava no meio do campo de batalha e escolheu lutar.
Lutar como um soldado ou continuar fugindo para o resto de sua vida.
Você é um soldado do exército de Deus.
• Então, hoje, devemos acordar para a batalha espiritual que já começou.
• Batalha espiritual é semelhante a uma Luta Espiritual.
Os esportes, vôlei, basquete, futebol, sempre tem um intervalo para respirar, quando a bola sai, por exemplo.
• No esporte de luta não tem fôlego, qualquer distração é fatal.
• Na nossa vida não é diferente, pois BATALHA ESPIRITUAL é igual a uma luta. Pois satanás, não nos deixa respirar para continuar a atacar. Qualquer distração nossa, ele aproveita.
Na maioria das vezes, as pessoas não estão enxergando de onde vem o ataque dificultando ainda mais.
Devemos estar constantemente atentos e de olhos espirituais bem abertos, pois as armas que ele utiliza são as mais desonestas possíveis.
• Satanás é o adversário mais sujo que pode existir.
• Ele é aquele adversário que quando o lutador cai no chão, ele vai para cima e continua batendo sem dó.
O quanto mais desonesto for, melhor para ele.
Devemos estar atentos. Pois a batalha já começou e DEUS nos chamou para fazermos parte de Seu exército. Você é um soldado do exército de DEUS.
3 Atitudes de um Soldado do Exército de Deus.
Respeita as ordens superiores.
a) DEUS manda nos fortalecermos na Sua força. (EF 6:10)
Buscando a DEUS a todo o momento
2 Co 12: 7,10 (Busquemos a graça de DEUS)
Jl 3:10
b) DEUS nos manda estar firmes. (EF 6:11, 13,14)
• Três vezes Paulo repete a mesma coisa (Estais firmes), pois o diabo quer nos enfraquecer.
• Quem irá nos fortalecer é ELE, aguente firme.
c) DEUS manda nos revestirmos de toda a armadura de DEUS. (EF 6:11)
• Devemos buscar todo dia o Espírito Santo
• Fruto do Espírito (Quem tem um tem todos)
• Dons serão derramados conforme a nossa necessidade.
Está sempre preparado para a guerra.
a) O bom soldado carrega as armas corretas. (EF 6:11)
• Couraça da justiça (protege o coração)
• Calçando os pés na preparação do evangelho da paz (língua)
• Escudo da fé (se protege contra os dardos)
• Capacete da salvação (protege a mente)
b) O bom soldado conhece seu adversário.

Provérbio Chinês
• Se nós conhecermos a nós mesmo e conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e venceremos todas.
• Se nós conhecermos a nós mesmos e não conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e venceremos algumas.
• Se nós não conhecermos a nós mesmos e não conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e perderemos todas.
c) O bom soldado tem olhos espirituais.
• EF 6:12 (Devemos pedir a DEUS que abra os nossos olhos)
• Tirar a venda (pois com venda não há quem enxergue o seu inimigo atacar)
• Além de olhos devemos ter ouvidos espirituais (pois o inimigo tenta constantemente distorcer as verdades)
Sabe que a melhor defesa é o ataque.
d) O soldado cristão sabe como atacar.
• Ef. 6:17 B - Pregando a palavra a outras pessoas.
• Ef. 6:18 A - Orando sem cessar. (1Ts. 5:17)
• Utilizando a munição correta (SANGUE DE JESUS)
CONCLUSÃO
Não adianta querer se enganar, pensando que o diabo não vai atacar você. Pois o inimigo dele é DEUS, e consequentemente todos aqueles que o servem.
Devemos estar atentos a todo o momento, pois não é uma brincadeira, e sim uma luta onde o nosso inimigo não mede esforços para nos atacar.
Jamais se desespere, pois o nosso comandante é Cristo e Ele não vai nos deixar sozinhos nessa BATALHA ESPIRITUAL. (EF 1:3)
Deus Abençoe.


FAMILIA CRISTÃ

Quem foi o criador da família?
A família é uma criação de Deus. Quando lemos no Livro de Gênesis, podemos ver quanto Deus criou a primeira família. (Genesis 2.18), após está promessa veio o primeiro casamento.A primeira família foi abençoada por Deus (Gênesis 2.24)

Quando começou a decadência da família?
Deus criou a família e os abençoou, ela vivia feliz no paraíso, quando entra em cena o diabo para destruí-la levando o primeiro casal a quebrar sua comunhão com Deus. Satanás é rebelde desde o princípio e faz tudo para que todos sigam este espírito de rebeldia.
Depois de rebeldia, a família tem sofrido muito, mas Deus levantou desta família, aquele que iria pisar na cabeça do inimigo, o nosso Senhor Jesus Cristo. (Gênesis 3)

Como está a família nos dias de hoje?
Hoje nós podemos ver dois  fundamento para a família, um daqueles que ouve e praticam a Palavra de Deus e outro dos que não praticam e vivem ainda debaixo das conseqüências da queda. (Mateus 7.24)

O que é o casamento e o que ele significa para a família?
O casamento nasceu no coração de Deus e é a união de um homem e uma mulher para formarem um lar. É uma ordenação divina. Gênesis 2.18)

O que a Palavra de Deus diz sobre o matrimônio?
Digno de honra entre todos, seja o matrimônio (Hebreus 13.4)

Como deve ser estabelecida uma família?
A família é um projeto de Deus. Ela deve estar estabelecida a luz da Palavra de Deus.

Quais os princípios de Deus para a mulher na família?
·         A mulher é uma adjutora ou uma auxiliadora (A Palavra auxiliadora significa ajudante e a palavra idônea significa capaz, apta, competente, correta, que possuí condições) para desempenhar certos cargos ou realizar certas obras. (Provérbios 28.22, Provérbios 31.10)
·         Submissas ao marido – Submissão é uma atitude de obediência para aquele a quem Deus delegou autoridade (Efésios 5.220. Está submissão deve ser uma atitude de coração movida pelo amor. Rebelião é o contrário de submissão e é um principio satânico e conste em desobedecer a quem Deus delegou autoridade.
(I Pedro 3.1 -2)
·         Sensatas e honestas – Boas donas de casa, para que a Palavra de Deus não seja difamada (Tito 2.3-5). Mulher insensata destrói o lar (Provérbios 14.1b, 25.24, 27.15)
·         Desenvolvendo a beleza exterior e interior – A esposa deve estar bem arrumada e apresentar-se bem ao seu marido (I Pedro 3.3). Deus não é contra adornos, mas que esta não seja a única beleza da mulher (Cantares 1.10.11). A beleza interior ela tem grande valor diante de Deus (I Pedro 3.4).
·         Sendo virtuosas e sábias – Virtude significa excelência moral e fidelidade em tudo. É o conjunto de todas as boas qualidades morais, austeridade no viver, ação e pensamentos corretos, hábito de praticar o bem, o que é justo, poder benigno em operação, bravura, coragem e ousadia. (Provérbio 31.10-3 e Provérbios 14.1). A mulher sábia edifica a casa, edificar fala em construir e se não construirmos com sabedoria a casa cai.

Quais os princípios de Deus para o homem no casamento?
·         O homem é o cabeça na família – Cristo é o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus o cabeça de Cristo. (I Coríntios 11.3)
·         Deus colocou o homem como líder da família – A função do líder é servir, e este homem deve estar a serviço da sua família.
·         Deus colocou o homem em posição de autoridade em seu lar, mas isto não faz com que ele seja superior a mulher, porque Deus não faz acepção de pessoas.
·         Ele deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja (Efésios5.15) incondicionalmente, sacrificialmente e com propósito.
·         Cuidar, alimentar, dando amor e proteção a esposa (Efésios 5.28-29)
·         Tratar com dignidade (Gálatas 3.19)

Quais os princípios de Deus para os filhos?
·         O filhos são herança do Senhor – Cabe aos pais a responsabilidade de ensinar os filhos e admoestar nos caminho do Senhor. (Salmos 127.3-5)
·         Os pais não devem provocar a ira – Eles devem ser criados na disciplina e na admoestação do Senhor. (Efésios 6.4)
·         Disciplina: Ensino, treinamento, educação e correção.
Admoestar: advertir amigavelmente, fazer ver, repreender com brandura.
·         Jesus foi submisso aos seus pais – Ele agradava à Deus sendo submisso a sua família (Lucas 2.51-52)

Qual é a prioridade de Deus na família?

1- Comunhão com Deus.
2- Seu cônjuge.
3- Seus filhos.
4- Sua igreja local
5- Seu trabalho.

Qual a maneira de preservar a família?
Retornando aos princípios da Palavra de Deus. Temos que conhecer a Palavra de Deus, ver o que Ele fala sobre o relacionamento na família e colocar em prática. Consideremos a família como sendo a casa edificada na rocha, desce a chuva, transbordam os rios, sopram os ventos e deram contra a casa, contudo ela não caiu. (Mateus 7.24-27)
1- Pela fé, que vem pelo ouvir e ouvir a Palavra (Romanos 10.10)
2- Não escutando o diabo (Tiago 4.7)
3- Renovando a mente com a Palavra de Deus (Romanos 12.1-3)
4- Quando orar, crer que já recebeu (Marcos 11.23-24,  I João 5.14-15)

O que Deus ensina sobre o divórcio?
Ele não gosta. (Malaquias 2.16)

Quais os pontos a serem considerados por uma família?
1- Devemos reconhecer o Senhor em todos os nossos caminhos e Ele endireitará as nossas veredas. (Provérbios 3.6)
·         A  área familiar é um dos caminhos que também devemos colocar nas mãos de Deus . (Provérbios 16.1)
·         Existem princípios por Deus estabelecidos na Sua Palavra para cada membro da família (Provérbios 14.1;  1 Pedro 3.7)

2- Devemos adequar a nossa família aos padrões de Deus.
(Romanos 12.1)
·         A família Cristã deve se conformar aos padrões de Deus.
·         Conformar – Esta palavra significa: tomar a forma de modelar-se; padronizar-se.
3- Todos os membros da família devem se estimar mutuamente. Honrando-se us aos outros (Romanos 12.10

4- Cada membro ocupa uma posição na família.
·         Devemos observar a Palavra para sabermos qual é a nossa posição na família e como devemos agir. (Tiago 1.5-8)
·         Pais, mães e filhos devem agir em conformidade com a Palavra de Deus.

Como uma família pode viver feliz?
Uma família que tem e ao Senhor (Salmos 128.1-4)

Como podemos mostra a Deus que estamos reconhecendo Ele em nossa família?
Praticando a sua Palavra reconhecendo Ela nessa área da nossa vida. (Provérbios 15.22;  Provérbios 24.6;  Próverbios 11.14)


GRUPO FAMILIARES
TEMA : “A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SECULO XXI”
ESTUDO: Nº 13
ESTUDO DE CASO  “IMPORTÂNCIA DA IGREJA PARA A FAMÍLIA
INTRODUÇÃO: Continuamos nossa reflexão sobre  a igreja, sob o ponto de vista da sua importância para a família. Apesar de tudo quanto dizem a seu respeito a igreja é vital para a formação da família. Há quem diga que a igreja é pequena, ou ainda, quem dê a ela pouca importância. Muitos são os seus adjetivos – positivos ou negativos, dependendo do prisma que se olha para ela . Mas uma coisa é certa, a igreja tem sido uma luz nas densas trevas, retardando o alastramento do mal no meio da sociedade e famílias. Não podemos minimizar o valor da igreja, ela está sempre pronta para ajudar as famílias na orientação da sua vida social, espiritual e religiosa.
OBJETIVO: Fazer com que os membros da família vejam o padrão bíblico de igreja, seu funcionamento, sua dinâmica e sua missão como algo importante e desenvolvam um especial apreço por ela.
META: Deixar que a expressão “igreja” seja a marca “importante “ na vida da família.
TEXTO BÍBLICO:
- Mt. 16.15-18 – a importância do fundamento da igreja.
- Efésios 5. 22b -27 – Como o Senhor deseja sua igreja.
- At. 4. 23-31;  12-5 – A oração da igreja é importante para seus membros.
- Rm. 16-3-5ª – A igreja começa em casa.
COMO AGIR NO GRUPO: Comentário ao tema:
Precisamos examinar e entender qual a finalidade e propósito desses grandioso e vasto empreendimento de Deus entre os homens que é a igreja.
-A igreja é o “critério” pelo qual a finalidade e propósito desse grandioso e vasto empreendimento de Deus entre os homens que é a igreja.
Importância da Igreja para a família:
-A Igreja como lugar de adoração –onde as famílias que amam a Deus prestam seu culto de adoração, louvor com cânticos e salmos
A Igreja com lugar de solidariedade – onde as famílias se acolhem mutuamente em atitudes solidárias. “Quando um sofre todos sofrem, quando um se alegra, tos se alegram”
A Igreja como lugar de comunicação: onde as pessoas descobrem a importância do diálogo, da reflexão, da discussão de temas atuais.
A Igreja como lugar de reconciliação – onde as pessoas feridas na sua sensibilidade são chamadas a rever seu posicionamento e acenar com a reconciliação.
-A Igreja como lugar de responsabilidades – as famílias assumem compromissos para a realização das várias atividades da igreja. Todos da família se envolvem.
- A Igreja como lugar de amizade – onde as pessoas aprendem a pensar e viver com outros irmãos e irmãs como um amigo/a  pessoal. Onde se sentem acolhidas, aceitas, confiantes, podendo partilhar preocupações, sonhos projetos e serem aceitas.
A Igreja como lugar de acolhimento – os “braços” da igreja estão estendidos para acolher as famílias e pessoas feridas, injustiçadas, mal compreendidas, vítimas do preconceito, da intolerância, da exclusão.
- A Igreja como lugar de consolação – consolar é ajudar as pessoas, famílias que não conseguem manter o fôlego em meio à dor, atribuladas, desoladas e sem esperança.
- A  Igreja como lugar para a formação do caráter cristão – onde se prepara para a vida e a vida eterna.
A Igreja como lugar de crescimento e desenvolvimento – onde a família aprende em estudos bíblicos, E.D., estudos de capacitação e ensina capacitando outros.
A Igreja como lugar de serviço – onde cada pessoa e família podem exercer os seus dons, habilidades e capacidades em ministérios, conforme o E.S. capacita.
CONCLUSÃO:  A Igreja Primitiva confiava num duplo testemunho como meio de alcançar pessoas, famílias e o mundo: a proclamação e a comunhão (coinonia). Foi a combinação desses dois elemento que tornou seu testemunho tão poderoso e eficiente. A Igreja Primitiva entendia que a pregação podia até ser rejeitada pelo incrédulo, mas seria muito difícil rejeitar a evidência da comunhão. O interesse dos cristãos pelo outro, compartilhando a vida na mesma grande família de Deus.
A Igreja deve ser vista como importante sob a perspectiva da comunhão que ela promove.
REFLEXÃO:
- É  a Igreja importante para você? È importante para a família?
- Como você define essa importância na sua vida?
-Você já experimentou a importância da Igreja na sua vida?
-Podemos firmar com Deus um pacto de valorização da Igreja ?
-Podemos tomar como desafio a importância da Igreja para nós?
PS. Cada líder deverá “expor” esta mensagem com a sua vibração pessoal e impactar nas famílias a importância que a Igreja deve ter para elas.



ESTUDOS PARA CÉLULA (DISCIPULADO)
Estudos elaborados pelo Pastor Samuel de Barros Ferreira e  passado para os lideres dos estudos. 2008/2009

DISCIPULADO:
ESTUDO 01  
GRUPO FAMILIARES
TEMA : “A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SECULO XXI”
ESTUDO: “FAMÍLIA DE ABRAÃO”
 A família é uma idéia de Deus, ele formou a família humana com expressão de sua natureza relacional, Ele ordenou que tanto as famílias como as Igrejas, com família de famílias, expressem seu amor abnegado dentro desses círculos de intimo companheirismo.
A família da fé traz a mente o sentido de pertinência que as famílias constroem entre seus membros é a atitude de solidariedade que sempre caracterizou as relações de família bem estruturadas.
A Igreja é literalmente uma família de famílias, creio que pensando nisso foi  criado esses grupos para aproximação, edificação e comunhão, que tem como meta unir as famílias, e em reuniões com outras famílias, experimentarmos um novo tempo de comunhão.
Por isso vamos estudar, enfocando como o próprio Deus, a família, a célula fundamental da sociedade. O modelo será a família de Abrão, que de acordo com Paulo “é o pai de todos os que crêem em Cristo , por meio de que3m as promessas feitas a Abrão são cumpridas, pois, por meio de Cristo agora, somos descendência de Abrão  “e herdeiros seu segundo sua promessa”.
Genesis 12:
Há chamado de Deus Hoje?
Para quem? Há alguém privilegiado ou todos são chamados?
O que é mais difícil hoje:
O desafio do chamado, da obediência ou confiança?
Você vê possibilidade da família ser benção para outras?
Que pequeno gesto generoso a família pode realizar hoje e considerar como benção para alguém ou família?
Abrãao e Sara são vistos como modelo para pessoas e famílias que estão oprimidas, desanimadas e que são chamadas por Deus para recomeçar a caminhada e refazer a história.
Ordens de Deus:
A primeira  foi: “sai-te da tua terra”
A segunda “Sai-te do meio da tua parentela”
A terceira exigência – vai para a terra que te mostrarei.
A chamada de Deus desafia o homem para uma vida de fé e sem fronteiras.
“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Efés. 2.19-20).
Como família de Deus que somo e temos (pedigree) porque: “Somos da mesma família de Jesus, de Maria, de Estêvão, de Pedro, João, André, Paulo”, temos que andar de acordo com os seus ensinamentos. Nosso lar só será uma benção se nós convidarmos Deus para morar conosco. A chave da porta de nossas casas quem carrega somos nós e entra por ela quem for convidado por nós. Assim como pode entrar Deus, pode também adentrar pessoas mau intencionada. A chave está conosco.
Mesma COI é o nosso coração, nós também temos a chave.
VOCÊ É A PORTA DA BÊNÇÃO PARA SUA FAMÍLIA
Então todo o povo partiu, cada um para a sua casa, e Davi voltou para casa para abençoar sua família (I Cr 16-43) O caminho da benção é sempre o da obediência  incondicional a Deus,
O Senhor esta dizendo que primeiro ele converterá o coração dos pais, para os filhos. Quando isto acontece, nesta ordem certa, é o próprio reino de Deus que está instalando-se dentro de casa, já que os pais são os primeiros responsáveis  por instalá-lo. Com os corações dos pais “convertidos” aos filhos, o que vai suceder, com toda a certeza, é que os corações dos filhos se se converterão aos pais e, com todo a certeza também ao Senhor. E assim, a família cristã estará bem firmada em Jesus.
È maravilhoso saber que a ação de Deus na história não cessou. Ele é o Deus que age, se revela, que fala. E o Deus que vem ao nosso encontro, que nos encoraja, que nos da força, que cuida das nossas famílias e nos faz caminhar sob a sua proteção e na certeza de que suas promessas não falham para nós, assim como não falharam para Abraão.


DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 02 – 01  de Setembro de 2009 – 3fª.

TEMA GERAL: A Família através dos séculos, chegando ao século XXI
Estudo : CONSTRUINDO A FAMÍLIA
Texto Básico: Gênesis 2.18-24
Na semana passada nós iniciamos nosso estudo dizendo que a família é uma idéia de Deus, e que Ele formou a família humana como expressão de sua natureza relacional. Ele ordenou que tanto as famílias como as igrejas, como da família de famílias, expressem seu amor abnegado dentro desses círculos de íntimo companheirismo
Por ser FAMÍLIA de origem divina, o inimigo tem atacado de maneira implacável, principalmente, no que diz respeito a sexo ilícito, da pornografia, programas de TV, filmes, as drogas, a facilidade de colocar o mundo dentro de casa através do computador e outras coisas.
Em verdade isso constitui um verdadeiro desafio para a família cristã nos dias atuais essa rápida mudança social, a mudança dos costumes e dos hábitos, forçados pelo desenvolvimento tecnológico nem sempre orientado para uma vida familiar sadia. Muito pelo contrário. O desenvolvimento das comunicações levou para nossos lares de um lado uma sensação de progresso, de outro o que podemos chamar de “lixo”, de veneno que aos poucos vai destruindo toda uma formação moral e ética em que se fundamentam os valores cristãos da sociedade.
Ma os ataques à vida e à família não ficam sós por ai. A própria instituição do casamento esta em perigo. O reconhecimento da união estável com os mesmos direitos dos casados e a recente proposta de casamento entre homossexuais são exemplos de que a instituição familiar corre perigo!
Podemos dizer que não é fácil manter uma família cristã nos dias de hoje diante dos desafios que a família enfrenta.
Mas diante de tantos desafios o que podemos fazer como família cristã que somos?.
VALORES DA FAMÍLIA
Estudar sobre o valor da família é de muita importância para nós, pois, de uma forma ou de outra, nascemos numa família, seja pobre ou rica desconhecida ou famosa, pequena ou grande, evangélica ou não. A família é à base de nossa vivência. Dela nascemos e dela dependemos na maior parte da existência. Isso é plano de Deus. Meditemos um pouco sobre o assunto.
.A família cristã deve estar alicerçada na leitura do Evangelho, firmada na oração em família. Somente assim estaremos contribuindo para que nossos filhos formem também uma família bem alicerçada dentro dos parâmetros evangélicos. Dessa forma os filhos não perderão a fé, se tornarão filhos obedientes e freqüentadores da igreja e se desviando das facilidades que o mundo oferece. (caminho estreito e caminho largo) A fé, como o corpo tem de ser alimentada. Alimenta-se a fé com orações, com leitura do evangelho.
A palavra lar vem de lacre (Latim), significando etimologicamente, “a parte da cozinha onde se acende o fogo”; “a família” (fig). Certamente, isso da idéia de lugar íntimo, aconchegante. Daí vem à palavra “lareira”, onde a família se reunia para conversar, ao redor do fogo, principalmente nas noites e dias frios. Podemos dizer que o lar é o ambiente em que convive uma família. Hoje, a TV tem prejudicado a reunião da família. “É uma verdadeiro” altar”;.
O Manual de Funcionamento da família.
O manual de bom funcionamento da família é a Bíblia como a Palavra de Deus, quando corretamente entendida, interpretada e obedecida.
Na Bíblia estão todos os conceitos de certo e errado no tocante à família; no tocante a cada um de seus membros individualmente.
Na família, não basta ensinarmos sobre o que é CERTO; é também preciso prevenirmos sobre o que é ERRADO.
CONDIÇÕES PARA QUE HAJA UM LAR
Um lar não é apenas uma casa, uma construção. Alguém pode morar numa pensão, num hotel, num quarto isolado, sem  que possa dizer que vive num lar. Para que haja um lugar que possa ser chamado lar, deve haver algumas condições, tais como:
1- AMOR / PERDÃO
2- HARMONIA  / COMPREENSÃO
3- PAZ
4- RELACIONAMENTO SAUDÁVEL
Nosso Senhor Jesus Cristo valorizou a família. Veio ao mundo através de uma família. Além de pais, teve irmãos e irmãs (Mt 13.55.57). Teve seu crescimento físico, social, intelectual e espiritual no seio da família (Lc2.52). No seu ministério, não costumava a hospedar-se em hotéis, mas desfrutava da hospitalidade de uma lar (Mt 8.14); Lc 10.38.42). Em muitos milagres, demonstrou seu cuidado para com a família (Mt 8.14-15); Lc 7.12-16). Seu primeiro milagre foi realizado numa festa de casamento (Jo1.12). Ensinou-nos a orar, chamando Deus de “Pai Nosso” (MT 6.9) Enfatizou o quarto mandamento, mandando honrar pai e mãe (Mt 15.3-6; Mc 7.10-13). Teve um trato especial com as crianças, abençoando-as (Mc. 10.13-16).
A Bíblia nos mostra que os conflitos fazem parte da vida. Jesus. Disse: “No mundo tereis aflições...” (Jo. 16.33b). Ele previu os problemas de relacionamento: “E assim os inimigos do homem os seus familiares” (Ver Mt 10.34-37). Sabendo que a família tem origem divina e é valorizada na Bíblia, precisamos entender e praticar o relacionamento cristão, a fim de que o inimigo da família não nos  leve à queda como no princípio.
A DISCIPLINA (Ef 5.4)
Meios para conseguir a disciplina
a) O ensino  - Dt. 11. 18-21;
b) O exemplo – Jo 13-15;
c) A correção – Pv 29. 15-17;
Base da disciplina:
A) o AMOR: Ap 3.19; Pv 3..12.
Segredo da disciplina: firmeza com amor; amor x controle: filhos saudáveis e respeitosos;
Finalidade da disciplina
a) obediência – Cl 3.20;
b) Honra: Ex 20-12;
c) Responsabilidade: Lm 3.27;
d) Sabedoria: Pv 29.15.
COMO CONVIVER COM OS CONFLITOS
1) Ensinar a Palavra de Deus aos filho no lar (Dt 11.18-21);
2) Ensinar o valor da oração aos filhos;
3) Realizar o culto doméstico (Gn 12. 5-7)
4) Ensina o valor da Igreja (Hb 12-23; Ap 21-9);
5) Prepara os filho para a vida (Lc 2.52);
6) Ser afetivo com os filhos (1 Pe 3.8; 4.8);
7) Não provocar a ira aos filhos (Ef 6.4);
8) Cuidar dos filhos , dando tempo para eles (I Tm 5.8)
Praticando esses princípios ou orientações, os pais evitam ou amenizam os conflitos no lar.
SUBMISSÃO À PALAVRA DE DEUS
Para viverem bem em família, os seus integrantes (pais e filhos) precisam submeter-se à Palavra de Deus, como servos (Mt. 20.25-28), temer a Deus e andar nos seus caminhos (Sl 128).
CONCLUSÃO
No relacionamento entre os membros da família cristã, é importante que todos dêem lugar à presença de Deus, vigiando para que o inimigo não encontre brecha para atuar entre eles. Oração e jejum; leitura da Bíblia diária; culto  doméstico; a prática do Fruto do Espírito, principalmente do amor, da longanimidade, da benignidade, da bondade e da temperança, são garantia certa contra as desavenças e conflitos no lar. Que Deus nos abençoe que possamos colocar em prática o que nos orienta a Sua Palavra para a família e o lar


DISCIPULADO:GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESPECIAL 
TEMA: A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SÉCULO XXI
ESTUDO DE CASO: “RESTAURAÇÃO”  NA FAMÍLIA E NA IGREJA"
INTRODUÇÃO: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?”
Am. 3.3. Após estudar sobre o perdão, cabe-nos falar de restauração. Perdão sem reconciliação, sem restauração é manter portas abertas para novos conflitos.
Reconciliação é para que duas pessoas fiquem juntas novamente em mútua confiança. Isto requer a cooperação de ambos.
OBJETIVOS: Levar pessoas na família ou igreja a experimentar a plenitude do perdão, restaurando os relacionamentos.
META: Restaurar a convivência entre pessoas havida anteriormente, sem ressentimentos.
TEXTO BÍBLICO
1-Gn. 33.12 – a restauração pressupõe viver, caminhar juntos com outrora. (Esaú e Jacó)reconciliação de Jacó com Esaú, que após todas as contendas Jacó perdoou e eles puderam caminhar juntos.
2- Gn. 50.15.21 – Na restauração, a “generosidade” é característica de quem tem grandeza de alma. José não ficou preso ao passado, não tinha intenções contra seus irmãos. Olhou tudo como providencia divina para o bem estar futuro.
3) Lc. 15.19-24 – na restauração, o passado não conta. O “filho Pródigo”, esperava ser acolhido como um “!empregado”, foi recebido de braços abertos, com toda honraria.
4-Fil. 2.1-4 – O amor fraternal e humildade leva á restauração da comunhão.  
COMO AGIR NO GRUPO “Comentando o tema”
-“Restauração” significa “restauro”, “reparo”, “conserto”, termo muito utilizado referindo-se a recuperação feita em construção civil. Também aplica-se ao restabelecimento de uma situação histórica vivida anteriormente entre pessoas, que após um período de afastamento reatam a amizade .
-Após os conflitos, Jesus insta a que tomemos a iniciativa da reconciliação mesmo quando é o “outro” que nos ofende, (Mt.5-23-24; Mt.18-15)
-Restauração está intimamente ligada ao ato de “perdão”. Não existe nas relações fraternas, perdão que não leve à reconciliação, restauração da amizade e companheirismo.
-No perdão, discute-se os fatos causadores da ofensa, da contrariedade, chegando a uma conclusão.
-Na restauração busca-se viver um novo tempo, novos ideais. A construção de um objetivo comum.
Restaurar uma relação dá trabalho, feridas que cicatrizaram, ficam. Não é algo automático, da noite para o dia, envolve acertos, concertos, mas é glorioso!
-Na restauração é preciso ter a mente de Cristo (Fil.2.2.-8)
Deus deseja converter corações endurecidos e distanciados pela mágoa e ressentimento.
-Restauração entre irmão de laços sanguíneos e fraternos, é “trafegar” na contramão da prática do mundo. O mundo perdoa mas não esquece. Os irmãos perdoam-se e caminham juntos. “Querem trazer na memória o que pode trazer boas recordações”.
Restauração significa decisão de mudança dando novo sentido â vida.
-A restauração acontece como fruto da maturidade cristã.
-A Igreja age como comunidade terapêutica ministradora da graça visando o perdão e restauração.
PARA DISCUTIR:
-Restauração das relações na família e possível? E na Igreja?
-Como podemos encontrar restauração e paz para nós mesmos e para nossos relacionamentos familiares e na Igreja? (R: entregue sua vida e seus relacionamentos a Jesus. – Fil.2.13)


DISCIPULADO: GRUPO FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO BIBLÍCO 04
21.8.2007

TEMA:  “A BENÇÃO DIVINA SOBRE O LAR”
INTRODUÇÃO:
Quando estamos fechados em nós mesmos, estamos impedidos de compreender e entender uns aos outros, isto vale para a relação com Deus.
Quando porém abrimos nosso coração, mudamos as atitudes, sentimos a presença do outro, isto também vale para Deus.
A presença Deus na vida é importante; no lar é fundamental para as boas relações. Deus está profundamente interessado pela família e cada membro do lar. Abrir o nosso lar à presença divina é estar receptivo a toda forma de bênção através do seu amor.
OBJETIVO: Levar as famílias, à despeito de toda dificuldade e problemas existentes, a experimentar uma transformação e a percepção de quando Deus está interessado nela.
META: Fazer da “família abençoada”, uma divulgadora das bênçãos de Deus.
COMO AGIR NO GRUPO:
Texto base: Salmo 128 –“Um Salmo sobre a Família”
Comentário ao texto:
AFIRMATIVA:
O Salmo diz: “que feliz é o homem que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos”
- “temor ao Senhor”, é a nota-chave do Salmo. Aí reside a verdadeira sabedoria humana.
- Temer ao Senhor: é respeitar, honrar, amar.
Para muitos Deus já foi descartado há tempo. Vivem como podem e se arrastam por esta vida como dá, perderam a dignidade e não temem ao Senhor.
Perderam até o medo da morte mas para nós Cristãos, o valor da vida, segue o padrão do valor que damos a Deus. Daí a necessidade que temos de viver como pessoas “Tementes a Deus”, ou seja, pessoas que põe no Senhor a sua confiança, que o amam e tem como objetivo de vida agradá-lo, honrá-lo em todos os seus procedimentos. Neste padrão de vida, somos abençoados.
Prov. 19-23 – O temor do Senhor conduz a vida, aquele que o tem ficará satisfeito, e mal nenhum o visitará.
Não basta temer é necessário andar (viver) de acordo com os princípios e a vontade do Senhor.
Temos que Crer que o Senhor é quem dá sustentação à família; Como disse Salomão “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam” (Sl. 127.1).
A família deve ter o cuidado com as armadilhas destes dias em que vivemos, que procuram lhe roubar o tempo da espiritualidade, da comunhão e da devoção. Reagir contra as tendências é criar possibilidade de deixar um legado de fé para as gerações vindouras e é isto que Deus espera de nós (Sl. 78.5 a7). A dependência de Deus deve ser buscada continuamente e isso se dá de forma prática no cotidiano da vida.
O que podemos fazer para fortalecer nossas famílias?
O que as ajudará a se desenvolverem com Deus planejou?
“ande no Senhor em seu lar, e verás as bênçãos”
Ef. 5.21 – Sujeitando-se um aos outros no temor de Cristo.
Deut. 6.4 a 9.
Ef. 6-4
Col.3.18 a 21 –
O plano de Deus é que a família seja um lugar de refúgio e segurança, permanecendo firme sob pressões. Ela deve ser um lugar onde membros possam atingir maturidade, compartilhando de coisas boas. Como diz o Salmo 128.
Para viverem bem em família, os seu integrantes (pais e filhos) precisam submeter-se à Palavra de Deus, como servos (Mt.20.25 a 28) (servo mau e negligente), temer a Deus e andar nos seus caminhos. (Sl. 128)
PROMESSAS:
O Samo faz uma promessa que alcança todo o lar;
-seu lar seria como uma fazenda – abundante, prospera
-seu lar, como na fazenda, seria abençoado por boas colheitas.
-seu lar será abençoado como um todo – trabalho, alimento, esposa, filhos.
APLICAÇÃO:
- Recurso apenas pessoais humanos  e sociais não são suficientes para sustentar a vida no lar.
-Carecemos dos recursos divinos, Do viver pessoal e familiar dentro dos princípios divinos.
PARA REFLETIR:
-Você tem observado a falta de uma força espiritual na família?
- Há uma necessidade de conversão familiar? Uma mudança de rumo para receber as bênçãos?
-  Sua família agradece pelas boas coisas recebidas? Como acontece este ato familiar?
- Os casais (marido e mulher) oram juntos? E com os filhos/as?
CONCLUSÃO:
Orem juntos, tenham experiências juntos. Assim é que a família é abençoada.
A busca continua de Deus, a obediência de seus preceitos é condição indispensável para o lar ser abençoado.
Jesus deve ser convidado a estar em nosso lar. Sem Ele nos decepcionaremos e com Ele nosso lar se encherão de bênçãos.


DISCIPULADO : GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO BÍBLICO Nº6
TEMA “A FAMIÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SÉCULOXXI”
ESTUDO DE CASO:  AMOR EM FAMÍLIA
INTRODUÇÃO: Estamos encerrando o me de maio, tradicionalmente conhecido como o me do lar ou da família, não poderíamos deixar de tratar do tema base da constituição da família – o amor.
Só o amor pode constituir e unir uma família,  mas que tipo de amor deve ser este?
Quando Paulo escreveu para a Igreja de Éfeso, Filipos, Colossos e Tessalonica ele agradeceu a Deus pelo AMOR existente entre aqueles irmãos. Mas, quando escreveu para Corinto, não o fez. Pelo contrário, ele agradeceu pelos dons. Corinto era uma igreja cheia de dons (1.7). Mas era uma Igreja imatura e carnal (3.3) Paulo não agradeceu a Deus pelo Amor, porque esta era a grande deficiência da Igreja de Corinto. Quando lemos toda a carda descobrimos que eles não tinham amor. O amor deles era raso e inexpressivo.
E isso nos levou a 1 Corintios 13, o grande Capítulo do Amor.
Vemos que a carta é antes uma condenação da carnalidade dos crentes de Corinto.Paulo diz que a vida comunitária sem amor não é nada. A seguir descreve o que é amor, o que não é amor e o que o amor faz (4.7). Finalmente, Paulo descreve vividamente a natureza duradoura e eterna do amor (8.13).
OBJETIVO: Permitir ao membros da família clara compreensão que enquanto “fechados em si mesmos”, estamos impedidos de compreender e amar o outro, edificar a família.
META:  Desvencilhar as amarras que impedem esse relacionamento amoroso.
COMO AGIR NO GRUPO:
Texto Base: 1 Cor.13
Comentário ao texto:
O texto de 1 Cor.13 é uma proclamação do amor de Deus, o Amor “AGAPE”, i.é:
-A revelação da “qualidade” do amor divino pelo ser humano.
-Dá ideia, que designa, amor “Preferencial” de Deus pelo ser humano.
-Faz referência ao caráter do amor “incondicional” de Deus.
-A mor que nos reconcilia com Deus.
-Amor que possibilita reconciliação entre pessoas.
-Amor que não tem fim, não tem limite (nada o limita)
-Amor que busca o interesse do outro.
Esses são suprimentos abundantes para a construção de um lar. Edificar um lar bem sucedido, feliz, é uma das maiores oportunidades que hoje há para que os cristãos mostrem ao mundo a sabedoria de Deus. Um homem e uma mulher, servindo ao Senhor, comprometidos um com o outro, educando crianças com valores fortes, amando mais um ao outro no fim da vida, bem, esse é o verdadeiro tipo de lar com que milhões de pessoas apenas sonham.
CONTEXTUALIZANDO:
Em nossa língua, a palavra amor é usada para declarar um sentimento em diversas situações:
-amor de namorados, de cônjuges, de pais para filhos, de amigos, objetos e coisas.
Na língua grega, há pelo menos três expressões básicas para tratar o tema amor:
1-    Philein, Filie – amar – considerar com afeição, acariciar, beijar. Denota ligação fraternal entre pessoas da família ou amiga.
2-    Eros – amor dentre um homem e uma mulher, amor que predomina o físico, o amor sexual.
3-    Ágape – Amor perfeito. Amor benevolente. Amor de Deus, amor para com Deu.
Partindo do pressuposto bíblico, das considerações sobre outras formas de Amor, que tipo de amor deve existir na família?
Deve existir o amor que sustente as relações fraternais (Filie)
- o amor que capacite suportar (de suporte) uns aos outros.
- amor que gere sensibilidade com o outro, a partir da sua realidade.
- amor que gere sensibilidade com o outro, a partir da sua realidade.
- amor que agrade ao outro e lhe sirva de edificação.
- amor humilde nas coisas comuns.
O  amor que sustenta as relações fraternas, é aquele que é irrigado pelo amor divino (ágape). Agindo assim, muitos problemas no lar poderiam ser evitados.
CONCLUSÃO:
O amor no lar será sentido e visto quando a família tomar a mesma atitude que Deus toma para conosco: Amar sem barreira. Amar incondicional. Amar reconciliador.
Como é o amor divino que no envolve, nos irriga, deve ser esse amor a dirigir, sustentar, enriquecer toda nossa forma de amar. O amor em família será praticado em toda a sua dimensão possibilitando a edificação de todos.

DISCIPULADO : GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO BÍBLICO Nº7
TEMA : “A FAMIÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SÉCULO XXI”
ESTUDO DE CASO:  A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA FAMÍLIA
 INTRODUÇÃO: É inegável o poder dos “meios de comunicação social” “MCS” (rádio, jornal, revistas, TV, Internet) como frutos da busca do ser humano de romper todas as barreiras para a comunicação plena. O Sr humano desenvolveu meios que veiculassem o mais longe possível para o maior numero de pessoas, no mais curto espaço de tempo, as suas ideias, pensamentos, sentimentos e acontecimentos. É verdade que isto aconteceu. Os MCS puderam promover ao longo dos anos a aproximação de povos e culturas.
 OBJETIVO: Criar condições para avaliação e análise dos vários programas.
 META: Levar as famílias a um posicionamento e senso críticos de controle e uso dos “MCS”.
 COMO AGIR NO GRUPO:
1-    Texto: Filipenses 4. 8-9 – “em que pensar”.
Comentário ao texto:
É obvio que não existiam os “MCS” no tempo em que o texto bíblico foi escrito, mas podemos traçar paralelos e encontrar algumas orientações.
- Paulo o apóstolo orienta sobre aquilo que realmente tem valor, possui significado, tem relevância para a vida e família.
- A linguagem bíblica indica o que precisamos buscar e desenvolver no sentido de discernir o que deve ser passado.
-Em outras palavras: o que deve ser visto, ouvido, assimilado e reproduzido.
- Palavras como:  verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável apontam que essas palavras são carregadas de sentido ético e moral, que valeram para os cristãos do primeiro século, como estão em ordem para o nosso dia-a-dia.
2- Texto: 1 –Cor. 6.12 e 1 Cor. 10-23 – “limites da liberdade Cristã”
O texto faz referência ao que denominamos como “sendo crítico” –
-“não me deixarei dominar por nenhuma dela”.
-“nem todas edificam”
-Percebemos através dos textos que os meios de comunicações social, especialmente a TV, devem estar sob o nosso controle e não no controle de nossa vida.
 CONTETUALIZAÇÃO:
ANALISANDO A ‘TV’ – quando este instrumento eletrônico estava em seus primeiros passos , educadores, filósofos e pensadores tinham grande esperança acerca desta maravilha da comunicação. Seu uso na difusão da cultura e conhecimentos eram ilimitadas. A TV alcançou resultados sonhados, mas trouxe influencias negativas.
Benefícios Inegáveis:
-casamento/ família – em geral é mostrado um valor deturpado do casamento e família. Difícil encontrar um casal bem ajustado e crescendo em amor com o passar dos anos. O mais comum é ver um lar desmoronando. Quase sempre o casamento é apresentado como um estado de confusão e tédio.
-Sexo – nem é preciso assistir a todas as novelas para perceber que a maioria movida pelos “índices de audiência”, IBOPE, apelam para a sexualidade, derrubando valores éticos ligados à sexualidade e à família. A exploração do sexo para fins comerciais.
-comportamento – a desvalorização da mulher, do homem, introduzindo lentamente o conceito de “certo” e “normal” o relacionamento homossexual. (relacionamento do homem com homem e mulher com mulher) (verificar: Rm.1-26-27).
-liberalismo – a necessidade de “ter”, objetos pessoais, roupas da moda, acessórios, a pessoa é aceita por aquilo que “tem”, não pelo que     “é”. Troca-se o “ser” pelo “ter”.
-“adultização da criança” – poucos sãos os programas que permitem o desenvolvimento natural da criança Programas de TV, as transformam em adultos precoces e consumistas.
-violência- o noticiário enfatiza o “trágico” o “sinistro”. Os filmes incitam o assalto, roubos, lutas e golpes.
ANALIZANDO A INTERNET – meio mais moderno de comunicação rápida, em tempo real. Apresenta lado positivo e negativo nas comunicações. As “comunidades”, para todo tipo e gosto. Já levou muita gente a situações criticas como cônjuges que se envolveram “eletronicamente” com outras pessoas. Outras foram ao encontro da morte, ao firmar namoro com pessoas desconhecidas.
COMO AGIREMOS NÓS/ JULGAR É PRECISO!
-examinar os valores da vida.
-examinar os nossos valores de vida pessoal e familiar.
-usar do “discernimento”, se “amadurecido” para tomar decisões.
-estabelecer uma escala de valores conforme ensino bíblico.
-ajudar as pessoas de todas as idades a desenvolverem senso critico.
REFEXÃO:
V. tem ideia de quanta violência aparece na TV?
V. crê que a TV influência o comportamento de vida?
CONCLUSÃO:
Não é fácil posicionar-se devidamente diante dos MCS, quando se tem presente a multiplicidade de programas e aspectos por eles abordados.
Pais e famílias, se é para desligar a TV durante uma programação imprópria, que desligue-a.
Se é para arranjar atividade alternativa, mais criativa e mais edificante, faça-o .
Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacifico aos que tem sido por ela exercitados.
A TV desligada hoje pode provocar choros e protestos. Mas é melhor do que provocar frustrações amanhã. Chega de “mancar” e vacilar e deixar a TV moldar nossas vidas. É hora de ação independente e responsável.
PERGUNTA:
Quais critérios você tem estabelecido para uso dos meios de comunicação?.



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ESTUDO BÍBLICO Nº8
TEMA : “A FAMIÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SÉCULO XXI”
ESTUDO DE CASO:  ‘O CONFLITO EM FAMÍLIA”

INTRODUÇÃO: Definindo o conflito – “é uma oposição de interesses entre duas pessoas ou mais partes, um estado de desarmonia que se produz em um grupo ou família”. Pode ser também uma “rixa” que se dá entre pelo menos duas partes interdependentes que percebem objetivos incompatíveis.
OBJETIVO: Levar as partes envolvidas a reconhecer o conflito, as suas causas e perceber que é possível a solução, através do diálogo.
META: Conduzir os envolvidos num conflito a chegarem a uma soluça ou pontos de concordância, permitindo uma convivência harmoniosa.
COMO AGIR NO GRUPO:
Texto Bíblico:
1-    Genesis 4.3-9 –conflito entre irmãos.
2-     Gênesis  25. 21-34 -  conflito entre irmãos
3-     Marcos 9. 33-35 –     conflito entre amigos
4-     Marcos 10-17-22 –    conflito pessoal
5-     Mateus  21. 28-31 –  conflito familiar
6-     Jó – 2. 9-10 -             conflito conjugal
Comentário ao texto:
A Bíblia mostra o “conflito” estabelecido na vida de seus muitos personagens em variadas situações e, especialmente quando se trata de fazer escolhas.
1-    Relato de desavença entre irmãos, Caim e Abel, por causa do trabalho e da oferta.
2-    Barganha entre Esaú e Jacó, pelo direito de “ser” o primeiro filho.
3-    Os discípulo discutindo quem er o “maior” entre eles.
4-    O jovem na hora de “decidir” – outros valores tiveram prioridade.
5-    Obedecer ou desobedecer, eis a questão – situação vivida por Jó e sua mulher.
Os textos demonstram o que é “conflito” em várias situações.
CONTEXTUALIZANDO:
O conflito faz parte da vida humana, e é definido como oposição de interesses entre pessoas ou grupos e pode ser estabelecido por várias situações – uma pergunta indiscreta’, uma “resposta mal dada” um “relacionamento não bem encaminhado”, “divergência de opinião”, “decisões tomadas”,  “conflito de gerações” (pais, irmãos, idosos) e daí por diante.
É possível transformar o conflito em algo positivo? – Certamente! Esta é uma postura que exige maior esforço. É um momento crítico na vida e nas relações entre pessoas, quando se tem que enfrentar a problemática e sair com uma solução onde não haja um “ganhador” e um “perdedor”, mas que a “conciliação” e a “reconciliação” sejam a vencedora.
PISTAS PARA TRANSFORMAR UM CONFLITO EM ALGO POSITIVO.
1-    Estar desprovido de preconceitos, antes do contato com a pessoa, família ou grupo
2-    Estar aberto ao diálogo e propenso a mudar, se necessário
3-    Não se considera dono da verdade, da situação.
4-    Valorizar as opiniões do outro.
5-    Pedir sempre a orientação de Deus para que a solução do conflito seja justa e sensata.
CONCLUSÃO: Diante deste estudo, notamos que o “conflito” é um desafio constante na vida pessoal e familiar e que requer um enfrentamento de conciliação a partir do “bom senso” e do “consenso”.
ORIENTADOR: Levar o grupo a “entender” que o melhor é sempre o “diálogo”.


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ESTUDO BÍBLICO Nº9
TEMA : “A FAMIÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SÉCULO XXI”
ESTUDO DE CASO:  “O PERDÃO NA FAMÍLIA E NA IGREJA”

INTRODUÇÃO: O ensino bíblico tem um pilar central – “o amor de Deus”, porém este amor para ser relevado e praticado, buscou sustentação em outro - “o perdão”, assim, a ação de Deus em favor do ser humano, é pautada pelo binômio “amor e perdão”, Quanto mais erramos e falhamos, mais Deus nos perdoa e nos ama. E, este tem sido o ensino de Jesus aos discípulos – amor a Deus e o próximo e praticar o perdão.
Abordamos este tema pois é crucial na vida da família e da igreja. Quantos relacionamentos fracassados por falta de perdão.
OBJETIVO: destacar a necessidade “ilimitada” de se praticar o perdão como elemento fundamental para o convívio familiar e cristão.
META: levar as pessoas em conflitos na igreja ou na família, a exercitarem o perdão e terem um novo relacionamento, para o autêntico exercício missionário e da vida familiar.
TEXTO BÍBLICO:
Os textos oferecidos abordam as várias situações de conflitos, desavenças e como o perdão entrou para a história da reconciliação.
1-    Genesis 45. 1-8 – “Como perdoar” – relato mais extraordinário sobre alguém perdoando alguém. Atentar para os v.4 e 5 como foi oferecido o perdão. O ofendido é quem dá o perdão. Simplesmente cristão!
2-    Mt. 18.21 -22 – “quantas vezes perdoar” – Sete vezes? Infinitamente, quando se é cristão.
3-     Gn. 33 .1 -11 – “depois do perdão a reconciliação” A importância destes textos é mostrar o “gesto” e “quanto” perdoar.
CONTEXTUALIZANDO: “Comentando o tema”
O “perdão” é uma palavra muito usada, é um pedido feito rotineiramente – se alguém esbarra em alguém  ou pisa no pé ou “coisas” de pequena importância acontecem, de imediato vem o pedido – “perdão!”. Isto acontece por tratar-se de questões simples da vida. Porém, o perdão é um tema de difícil abordagem e prática quando refere-se a questões maiores – O relacionamento entre pessoas tanto na família como na igreja.
SITUAÇÕES DE PERDÃO: situações que clamam por perdão.
- A dificuldade de enfrentar uma ofensa sem querer dar o troco. É próprio do ser humano não se deixar afligir por alguém sem querer de alguma forma revida.
- Na hora do conflito, nossa tentação é a de apelar e partir para a agressão, insulto.
- Quando humilhado, defender-se, pagando com a mesmo moeda.
-Quando os sentimentos são conflitantes, as ações feitas geram aumento da situação em conflito.
-Ressentido contra alguém , por uma falsa injúria.
-A mínima questão que mereça perdão.
Estas coisas quando acontecem, geram em nós um sentimento de ódio e ira impedindo o perdão.
O QUE A BÍBLIA ENSINA
A orientação bíblica é para “não dar ocasião a carne”. (I Cor.5-13)i.é., não cair em tentação. Quantas vezes passamos por cima desse conselho?
Desrespeitando essa orientação o colocamos em pecado.
Para se compreender o ensino bíblico sobre o perdão, temos que voltar aos dois mais importantes mandamentos ensinados por Cristo. – “o amor a Deus e amor ao próximo”.
PERDOANDO A QUEM NOS TEM OFENDIDO
Como entender corretamente a determinação  de Jesus e seus discípulos, para que perdoassem a seus devedores? Deveriam eles perdoar primeiro aos seus devedores para depois serem perdoados? Deveriam perdoar a seus semelhantes da mesma forma como haviam sido perdoados por Deus? (O perdão de Deus é contínuo, é gratuito).
-O perdão ao próximo, antecede o perdão de Deus. (“se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas)” Mt. 6.14-15.
-Se alguém não perdoa,  já se excluiu a “si” mesmo do ambiente de perdão que emana de Deus.
-O imperativo de Jesus é que cada ofendido perdoe a seu irmãos.
-A primeira verdade do ato de “perdoar”: consiste em reconhecer um erro e alguém ter que pagar por ele. Perdoar       “não é fingir” que o fato não aconteceu. Na realidade aconteceu e precisa ser corrigido. (ex. uma criança quebra a vidraça da janela do vizinho, este o perdoa, mas diz ao pai: alguém tem que pagar pelo estrago)-
- A segunda verdade do ato de perdoar: “quem sofre é aquele que perdoa” – (ex. Alguém é devedor a outro e não tem condições de pagar, após muito aborrecimento, o credor resolve perdoá-lo), o sofrimento é do perdoador. Se alguém tem que sofrer pelo prejuízo, que sofre é aquele que perdoa.
- Por isso que perdoar é algo difícil. Acarreta sofrimento para aquele que pratica tal ação.
-Há  um outro lado do perdão: somente aquele que é perdoado pode avaliar o sofrimento de quem perdoa (por isso Paulo diz: “Se o teu inimigo tiver... fazendo isto amontoarás brasas vivas sobre sua cabeça”. R. 12.20) e  perceber a extensão de sua culpa e assim arrepender-se.
Não basta que se perdoe a alguém que esta alguém “saiba “ que foi perdoado e sinta –se perdoado . É somente neste estágio que o perdão alcança o seu objetivo. Se tal fato não acontecer o perdão continua inócuo.
O PERDÃO NA FAMÍLIA E NA IGREJA
É certo que haja conflitos em casa e na igreja. Eles precisam ser discutidos. Na discussão, pode acontecer a quebra de comunhão entre os membros da família e da igreja e consequentemente produzir o afastamento de Deus e entre irmãos.
-Tem surgido conflitos dentro de casa? E da igreja?
-Tem havido “perdão” ou simplesmente “indiferença” entre casa e na igreja?
- Perdão é também “reparação”, como v. entende isso?
- V. sabe se alguém esta magoado com coce? Se souber, qual sua atitude?
CONCLUSÃO: Com o perdão fechamos as portas ao pecado e melhoramos nossa vida familiar e espiritual, sendo que isso se refletirá em nossa comunhão na família, na Igreja e no Culto que celebramos a Deus.


DISCIPULADO: GRUPO FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO BIBLÍCO 
ESTUDO 10
 “O ESTRESSE NA FAMÍLA”
INTRODUÇÃO:
Que é estresse? – “é definido  como um conjunto de reações do organismo e agressões de ordem física, psíquica, infecciosa e outras, capazes de perturbar o equilíbrio ou estabilidade orgânica”.
Não há duvida de que o estresse acarreta uma ração fisiológica de impacto em nosso corpo: altera a respiração, os batimentos cardíacos, o consumo do oxigênio, todo o nosso bem estar. Situações prolongadas de estresse podem acarretar sérios e irreversíveis danos à saúde.
Pode haver estresse na família?

Levar a família a perceber os sinais e sintomas do estresse familiar que pode colocar em risco toda a harmonia do lar.
META: Unir a família em torno de uma meta comum para expulsar o estresse em suas vidas, pessoal e familiar.
COMO AGIR NO GRUPO:
Texto Base: Mateus -11-28; Marcos 6… 30-44)
Comentário ao texto: Apesar da palavra “estresse” não aparecer na Bíblia de forma direta, podemos perceber que em diversas situações pessoas, famílias e multidões encontravam-se “estressadas”. O texto de Marcos é um bom exemplo. Jesus ao olhar para a multidão percebeu que ali estava um grupo em situação estressante, causada por uma série de necessidades.
- necessidade física; pessoas cansadas, idosas, enfermas.
- necessidade existencial – sem saber o sentido e direção da vida.
- necessidade material – casa, alimento, trabalho.
- necessidade justiça social – multiplicação dos recursos para melhor redistribuição.
- necessidade de plenitude – vida abundante.
Uma vida estressada não pode ser vista com plena. Jesus Olhava para todas situações de vida e propunha solução para cada caso. (Mt 11.28)
CONTEXTUALIZANDO:
Todos nós conhecemos, convivemos ou já ouvimos falar de uma família estressada. Isto, quando já não aconteceu com a nossa. Em uma família estressada, qualquer situação banal é dramatizada ao extremo. Um simples episódio transforma-se em um drama ou gritaria que afeta a todos.
Conhecemos famílias que na dinâmica da vida, ora agem de forma a amenizar os fatores de estresses, ora de exacerbar esses fatores.
CAUSAS DO ESTRESSE FAMILIAR:
-predisposição genética à ansiedade. (individual), Esse individuo é temperamental, explosivo, não se controla.
-conflitos pessoais, como timidez, solidão.
-perda de um ente querido.
-depressão de membro da família.
-conflito conjugal.
-trabalho: condições, pressões, relacionamentos.
-escola: pesquisas, trabalhos, provas, teses.
TRATAMENTO DO ESTRESSE FAMILIAR
O tratamento varia amplamente de pessoa para pessoa, família para família.
*Recursos de colaboração:  quando há disposição e disponibilidade de ajuda no núcleo familiar. Todos se ajudando. (Ler o texto de Gálatas 6.2) A superação do problema é alcançada com maior facilidade.
*Flexibilidade: maior capacidade de assimilar o problema e adaptar-se a situações novas.
O texto de (Filipenses 2.4) ajuda valorizar e enriquecer o relacionamento entre as pessoas que vivem num lar.
*Aconselhamento Pastoral – entende-se como um cuidado especial, específico a uma pessoa, família ou grupo de pessoas.
O aconselhamento pastoral, ajuda as pessoas a descobrir suas diferentes situações e conflitos.
CONCLUSÃO: Uma família bem estruturada ensina desde o inicio os seu membros a usar os recursos da melhor forma para encarar situações difíceis.
Uma família bem estruturada é aquela acolhedora. Busca soluções em conjunto. Solidária nas lutas e conquistas dos membros da família.
Uma família estruturada é aquela que mantém “velhos hábitos”; jantar em família; passeios; e principalmente o cultivo da Fé (culto doméstico).
PARA REFLETIR:
Sua família já enfrentou situações de estresse?
Qual foi a situação?
Como enfrentaram a situação?
Uma família estressada não pode ser vista como família plena. Cristo é o nosso refúgio, o alivio para os nossos fardos.
TEXTOS DE APOIO:


 Salmos 9.9; Salmos 18.2; Isaias 49.13.


DISCIPULADO : GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO BÍBLICO Nº11
TEMA : “A FAMIÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SÉCULO XXI”
ESTUDO DE CASO:  FAMÍLIA, LUGAR  SEGURO”
INTRODUÇÃO: O que é que faz que uma família, um lar seja um lugar seguro? Será importante você parar por um momento e refletir sobre este tema. O que é então que faz da família um lugar seguro?
-Quando se torna um lugar de acolhimento de todos os seus membros. Quando nela se desenvolve o senso de auto-confiança e confiança nos outros.
Quando cada membro se sente cercado de amor e apreciação. Quando todos se esforçam para o desenvolvimento de cada membro. Quando a crença em Deus é um fator vital para todos os seus integrantes. Agindo assim , na há esforço de imaginação. Esta família é um lugar seguro.
OBJETIVO: Fazer ver os membros da família, como o lar é importante para todos.
TEXTO BÍBLICO:
-Prov 22-6 –“ensina a criança no caminho...” e ela se sentirá segura por toda a vida”.
-Prov 3. 21-23 –“a obediência e sabedoria oferecem segurança”
-Js. 24-15 – “ a segurança da família está em escolher a Deus como Senhor”
-Rom.15.7 – “o acolhimento gera segurança”
COMO AGIR NO GRUPO: Comentário ao tema.
Desde a sua formação, a família, o lar, a casa, era o lugar ideal para a formação de indivíduos maduros e bem ajustados.
Com o decorrer do tempo a família passou a conviver com uma dura realidade, - o seu esfacelamento, uma nova configuração. Ante esta situação, alguns valores foram perdidos. Como continuar sendo o lugar seguro da formação de indivíduos e grupos?
-Com a perda da sua influência, a família continuou a formar indivíduos agora menos motivados e capazes, resultado das tensões e conflitos cada  dia mais destrutivos.
- O que se tinha no imaginário, é que família social e economicamente ajustada, não tinham problemas, eram seguras e, que isto era somente em famílias de baixo poder social e econômico. A mídia trouxe bem recente, a situação de jovens da classe alta da sociedade envolvidos em violência e crime.
-A família contemporânea tenta a cada dia buscar fórmulas, modelos que venham trazer um fortalecimento e ajustamento, mas por si mesma não conseguirá sua restauração.
- Qual será, portanto o futuro da família diante da atual crise?
- A restauração da família virá quando esta fundamentar-se no conhecimento e na prática da vontade de Deus.
- Esta situação, aponta para a tarefa missionária da igreja que é formada a evangelizar as famílias, buscando levá-las ao encontro com Deus, para tornarem um lugar seguro.
FAMÍLIA, LUGAR SEGURO,  porque?
- A família é o lugar seguro para o bebê recém-nascido porque ali é acolhido, cuidado e amado. Sabemos que os primeiros anos de vida são de fundamental importância na constituição do caráter de uma pessoa.
- A família é o lugar seguro para a criança porque ali recebe a “educação básica”, antes mesmo de enfrentar qualquer creche ou a primeira escola, é onde recebe educação cristã.
- A família é o lugar seguro para o adolescente, que nesta fase de transição enfrenta uma avalanche de sentimentos e inquietações; a sensação “do livre, mas ainda não plenamente”.
Este é um período intenso, que demanda por parte da família, um especial exercício de compreensão e paciência, associado a orientações sadias.
- A família é o lugar seguro para o jovem que está iniciando uma nova fase na vida – a escolha da “universidade, da carreira profissional e do/a parceiro/a para a vida”.
A família certamente ajudará o jovem a encontra o curso e o tipo de trabalho do qual eles gostem e se identifiquem e que lhes ofereçam um futuro real. Bem como ajudá-los a ver que a felicidade no casamento depende de vários fatores tais como – interesses comuns, maturidade emocional, filosofia de vida e religiosidade.
- A família é o lugar seguro para pais e mães, porque aprendem tomar a sério suas responsabilidades no trato de problemas cotidianos e, porque responsabilizam-se por desenvolverem na família uma atmosfera de amor, compreensão e respeito mútuos.
- A família é o lugar seguro, pois é onde todos se aceitam, importam-se uns com os outros, ouvem e são ouvidos.
REFLEXÃO:
- Os tópicos abordados acima, na sua família é uma verdade?
- Vocês conversam em família sobre a importância do convívio familiar?
- Vocês e lembram de algum fato familiar que confirme ser a família lugar seguro?
CONCLUSÃO:
A família é o lugar seguro para a família, porque torna-se um lugar de vivência, crescimento, comunhão e adoração. A família é um lugar seguro para a família, quando todos os seus membros desejam ansiosamente voltar para o convívio ao fim da jornada de um dia, onde as alegrias são compartilhadas e as tristezas suavizadas.
E.T. este estudo PE para realçar com se vive em família.


GRUPO FAMILIARES
TEMA : “A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SECULO XXI”
ESTUDO: Nº 12
ESTUDO DE CASO  “FAMILIA CRISTÃ, RELIGIAO E IGREJA
INTRODUÇÃO: Na vivencia familiar muitos assuntos são discutidos como já vimos em estudos anteriores, também “religião e igreja” devem ser abordados, se queremos que o nosso lar seja cristão. Não é necessária que nossa conversão seja recheada de chavões piedosos, carismáticos para se dizer uma família religiosa.
Uma família religiosa-cristão-cristã é aquela cuja crença está em Deus.
Quando sua vontade permeia tudo quanto fazemos Se somos cristãos apenas de nome, também nossa família será cristã apenas de nome. Uma família será cristã na medida em que falar de Cristo e seu Evangelho e naturalmente expressar a sua fé.
OBJETIVO: Difundir a importância da religiosidade cristã e da igreja na vida pessoal e familiar.
META: Viver o Princípio da religiosidade cristã, aplicando nas ações práticas da igreja.
TEXTO BÍBLICO:
-Tiago 1. 19-27- Principio da religiosidade cristã: a prática da palavra de Deus.
- Dt. 6. 4-18 – principio da religiosidade cristã: ouvir, ensinar a Lei de Deus.
- Atos 9- 31 – A vida da Igreja.
- Atos 2- 42-47 – Vivendo como Igreja.
COMO AGIR NO GRUPO: Comentário ao tema:
FAMÍLIA CRISTÃ E RELIGIÃO:
- Ansiamos que nossos/as filhos/as cresçam e se tornem adultos/as cristãos/as,  para isto devemos reconhecer que este nosso desejo só se concretizará na medida que nossos lares forem cristãos autênticos agora.
- No tempo presente, a vida religiosa tem sido vivida de forma rotineira, sem compromisso, mecânica, questionadora até mesmo da necessidade de se crer em um Deus.
- Uma família é cristã quando todos crêem em Deus, reconhecem a Jesus como Senhor e Salvador e o seguem como seus discípulos; empenham-se em alguma forma de adoração e oração; apreciam a Bíblia; freqüentam uma igreja e tomam parte ativa em suas atividades.
-uma família cristã é aquela que faz referencia sob todos aspectos da sua fé religiosa em conexão com as experiências do dia-a dia.
*Cuidados: Se a nossa religião é de “segunda mão”, ou seja, sem significado, a dos nossos filhos será de “terceira mão”, isto com certeza será uma religião restrita e inadequada.
* Exemplo importante: os filhos virem os pais em atitude de oração e leitura da Palavra.
-Família cristã é aquela na qual os pais fazem mais do que meramente falar de Cristo e seu evangelho, mas viver os seus ensinos.
A FAMÍLIA CRISTÃ E A IGREJA:
- Muitos de nós crescemos em lares cristãos e freqüentamos a igreja desde nossa infância e aceitando suas doutrinas e, no momento adequado nos filiamos a ela. Muitos, tiveram esta experiência, e permaneceram nela, outros empurraram a igreja para um lado, achando-a enfadonha, rotineira.
Uma família cristã trabalha para desenvolver nos seus membros um especial apreço pela igreja. A igreja ajuda os pais e os filhos.
- O crescimento religioso é possível quando a igreja é importante para nós.
- Há pais que “mandam” os filhos à ED e lavam as mãos de qualquer responsabilidade sobre a orientação religiosa dos filhos. Atitude errada! A igreja ajudará sim, meninos e meninas, rapazes e moças na sua formação cristã , mas a igreja precisa ter um alto grau de importância para nós.
- A igreja ajudará nossos filhos a aprender a adorar e formar idéias adequadas de Deus.
-A igreja ajudará nossos filhos na formação de propósitos nobre e a descobrir critérios para distinguir o certo do errado.
-A igreja orienta para atividades construtivas que promovem um senso de responsabilidade às necessidades humanas, motivando a todos a serem mais cooperadores.
- A igreja cercará seus membros de influências sadias desde a infância até a velhice.
- Como pais temos necessidades que a igreja pode satisfazer. Significa muito para nós, por exemplo, o companheirismo com outros pais que enfrentam situações semelhantes as nossas.
PARA REFLETIR:
-“Alegrei-me quando me disseram vamos â casa do Senhor”, (Sl.122-1) Isto é uma verdade na sua família?
-A freqüência à igreja é experiência de toda a família?
-No convívio familiar quando o assunto é igreja, o que é dito? Fala-se bem ou mal?
CONCLUSÃO: Finalmente, lembremo-no de que nossos filhos e filhas aprenderão a amar a Deus quando nós o amarmos e servirão à igreja quando a amarmos e nela servimos. Não estejamos em falta com eles e elas nem com a igreja.
P.S.  este estudo é para ser compartilhado no caráter de “firmação” da importância da igreja na vida da família.


GRUPO FAMILIARES
TEMA : “A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SECULO XXI”
ESTUDO: Nº 13
ESTUDO DE CASO  “IMPORTÂNCIA DA IGREJA PARA A FAMÍLIA
INTRODUÇÃO: Continuamos nossa reflexão sobre  a igreja, sob o ponto de vista da sua importância para a família. Apesar de tudo quanto dizem a seu respeito a igreja é vital para a formação da família. Há quem diga que a igreja é pequena, ou ainda, quem dê a ela pouca importância. Muitos são os seus adjetivos – positivos ou negativos, dependendo do prisma que se olha para ela . Mas uma coisa é certa, a igreja tem sido uma luz nas densas trevas, retardando o alastramento do mal no meio da sociedade e famílias. Não podemos minimizar o valor da igreja, ela está sempre pronta para ajudar as famílias na orientação da sua vida social, espiritual e religiosa.
OBJETIVO: Fazer com que os membros da família vejam o padrão bíblico de igreja, seu funcionamento, sua dinâmica e sua missão como algo importante e desenvolvam um especial apreço por ela.
META: Deixar que a expressão “igreja” seja a marca “importante “ na vida da família.
TEXTO BÍBLICO:
- Mt. 16.15-18 – a importância do fundamento da igreja.
- Efésios 5. 22b -27 – Como o Senhor deseja sua igreja.
- At. 4. 23-31;  12-5 – A oração da igreja é importante para seus membros.
- Rm. 16-3-5ª – A igreja começa em casa.
COMO AGIR NO GRUPO: Comentário ao tema:
Precisamos examinar e entender qual a finalidade e propósito desses grandioso e vasto empreendimento de Deus entre os homens que é a igreja.
-A igreja é o “critério” pelo qual a finalidade e propósito desse grandioso e vasto empreendimento de Deus entre os homens que é a igreja.
Importância da Igreja para a família:
-A Igreja como lugar de adoração –onde as famílias que amam a Deus prestam seu culto de adoração, louvor com cânticos e salmos
A Igreja com lugar de solidariedade – onde as famílias se acolhem mutuamente em atitudes solidárias. “Quando um sofre todos sofrem, quando um se alegra, tos se alegram”
A Igreja como lugar de comunicação: onde as pessoas descobrem a importância do diálogo, da reflexão, da discussão de temas atuais.
A Igreja como lugar de reconciliação – onde as pessoas feridas na sua sensibilidade são chamadas a rever seu posicionamento e acenar com a reconciliação.
-A Igreja como lugar de responsabilidades – as famílias assumem compromissos para a realização das várias atividades da igreja. Todos da família se envolvem.
- A Igreja como lugar de amizade – onde as pessoas aprendem a pensar e viver com outros irmãos e irmãs como um amigo/a  pessoal. Onde se sentem acolhidas, aceitas, confiantes, podendo partilhar preocupações, sonhos projetos e serem aceitas.
A Igreja como lugar de acolhimento – os “braços” da igreja estão estendidos para acolher as famílias e pessoas feridas, injustiçadas, mal compreendidas, vítimas do preconceito, da intolerância, da exclusão.
- A Igreja como lugar de consolação – consolar é ajudar as pessoas, famílias que não conseguem manter o fôlego em meio à dor, atribuladas, desoladas e sem esperança.
- A  Igreja como lugar para a formação do caráter cristão – onde se prepara para a vida e a vida eterna.
A Igreja como lugar de crescimento e desenvolvimento – onde a família aprende em estudos bíblicos, E.D., estudos de capacitação e ensina capacitando outros.
A Igreja como lugar de serviço – onde cada pessoa e família podem exercer os seus dons, habilidades e capacidades em ministérios, conforme o E.S. capacita.
CONCLUSÃO:  A Igreja Primitiva confiava num duplo testemunho como meio de alcançar pessoas, famílias e o mundo: a proclamação e a comunhão (coinonia). Foi a combinação desses dois elemento que tornou seu testemunho tão poderoso e eficiente. A Igreja Primitiva entendia que a pregação podia até ser rejeitada pelo incrédulo, mas seria muito difícil rejeitar a evidência da comunhão. O interesse dos cristãos pelo outro, compartilhando a vida na mesma grande família de Deus.
A Igreja deve ser vista como importante sob a perspectiva da comunhão que ela promove.
REFLEXÃO:
- É  a Igreja importante para você? È importante para a família?
- Como você define essa importância na sua vida?
-Você já experimentou a importância da Igreja na sua vida?
-Podemos firmar com Deus um pacto de valorização da Igreja ?
-Podemos tomar como desafio a importância da Igreja para nós?

PS. Cada líder deverá “expor” esta mensagem com a sua vibração pessoal e impactar nas famílias a importância que a Igreja deve ter para elas.



GRUPO FAMILIARES
TEMA : “A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SECULO XXI”
ESTUDO: Nº 17
ESTUDO DE CASO  “A FAMILIA E O CULTO DIVINO’ II
INTRODUÇÃO: O culto tem um caráter tão amplo quanto a própria vida da comunidade de fé. A importância do culto na vida da igreja é inquestionável ao nos darmos conta de que passa por ele tudo de importante que de uma forma ou de outra, o povo de Deus faz.
Esta é a razão da continuidade do tema.
TEXTO BÍBLICO:
João 4. 19-24 – O verdadeiro culto.
At. 2.42 -47 – Modo de cultuar dos primeiros cristãos.
Hab. 3. 17-19 – Razão do culto do profeta.
Ainda que passamos por dificuldades, ainda que passamos por provações, temos que nos regozijar no Senhor. Confiar, Cultuar.
COMO AGIR NO GRUPO:  Comentário ao tema.
Na sociedade atual, grandemente influenciada pela mídia, há uma tendência para simplificação e a superficialização de tudo. Por essa razão, e , entre outras tem havido um empobrecimento de vários aspectos do culto. Não significa que a igreja esteja proibida de experimentar a renovação no seu culto. O que torna-se necessário é que o povo de Deus reveja sua caminhada e corrija seu rumo litúrgico e encontre um ponto de equilíbrio.
AFINAL de contas, por que vamos ao culto?
Salmo 96 409 – Tributo a gloria e majestade de Deus.
- o culto é o tempo e lugar do encontro de Deus com seu povo. É um encontro, um diálogo entre Deus e seu povo, dos fiéis entre si e da Igreja com o mundo.
Quando trabalhamos na questão do culto, nós, na verdade, expressamos a dignidade de Deus.
-O culto tem uma dimensão horizontal e outra vertical. A dimensão vertical é contemplada pelos atos de piedade (atos pessoais) realizados pelos filhos/as de Deus. A dimensão horizontal é contemplada pelas obras de misericórdia – serviços ao povo.
-No culto a igreja adora a Deus – sujeito e objeto do nosso serviço de adoração.
-No culto a igreja rende graças a Deus na unidade da fé e em espírito e em verdade.
-No culto a igreja ora – a oração é indispensável na vida do cristão como no culto. A oração é os reflexos dos anseios e das ações de graças a Deus. Por isso temos orações de: adoração. Confissão, louvor, ação de graças, intercessão, petição, dedicação, consagração.


GRUPO FAMILIARES
TEMA : “A FAMÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SECULO XXI”
ESTUDO: Nº 18
ESTUDO DE CASO  “A FAMILIA E O CULTO DIVINO’ III
INTRODUÇÃO: Semanalmente a igreja se reúne para cultuar a Deus, mas poucas vezes para a fim de refletir sobre o sentido de uma prática e pensar sobre o significado desse ato. Por esta razão estamos enfatizando este tema tão importante e pertinente à nossas saúde espiritual. É fundamental que todos SOS membros da Igreja Metodista sejam conscientizados do significado, do conteúdo e das implicações par a missão, que envolvem o culto.
OBJETIVO: Entender que o culto tem uma estrutura e está ligado a um motivo e desenvolve dentro de uma forma que possibilite o diálogo litúrgico entre os fieis e Deus.
TEXTO BÍBLICO: Isaias 6. 1-9
Comentário ao texto: A liturgia do culto cristão tem base no texto da experiência de Isaías:
1- Isaias -6.1-3 – o profeta vê e sente a presença de Deus no Templo (momento de invocação e adoração)
2- Isaias – 6.4-5 – o profeta reconhece sua pequenez como um pecador entre pecadores (momento confissão)
3- Isaias 6.6-7 – o profeta recebe o perdão de suas faltas. (momento do perdão divino) [
4- Isaias 6. 8 – o profeta é edificado pela mensagem de Deus. (momento de edificação)
5- Isaias 6.9 – o profeta é comissionado a desenvolver seu ministério. (momento de dedicação, envio)
COMO AGIR NO GRUPO: Comentário ao tema:
O culto cristão não é um ato programado para satisfazer necessidades de caráter individualista, homenagear qualquer pessoa ou fortalecer qualquer organização terrestre, nem tampouco para cumprir ordens eclesiásticas, mas sim para glorifica e render graças a Deus na unidade da fé e em espírito e verdade. Nesse contexto, o culto se desenvolve por meio da liturgia preparada para tal.
A Bíblia oferece várias orientações práticas sobre como deve ser o culto. A principal orientação vem do apostolo Paulo: “fazei tudo com decência e ordem”. Essa ordem que o texto bíblico se refere, dá –se o nome de “liturgia”.
- Portanto liturgia é o serviço comunitário celebrado pelo povo de Deus por meio da adoração à trindade.
-Dizendo de outra forma, a liturgia é um diálogo interativo entre Deus e os seres humanos e destes entre si.
- A liturgia deve possibilitar que todas a pessoas da comunidade participem de todos os momentos celebrativos.
- Ao participar do culto, o membro da igreja deve se sentir fortalecido, alimentado e preparado para servir a Deus em todos os momentos da vida.
- Como decorrência da necessidade de ordem, deve-se ter clara a compreensão das partes essenciais do culto cristão.
-As partes do culto: adoração, confissão, louvor, edificação, não são pequenos cultos separados,d mas integrados  ( o texto bíblico e tema da mensagem, direcionam o sentido do culto). Todas as partes do culto estão em sintonia e harmonia.
- De acordo com as Normas do Ritual da Igreja Metodista, o “culto público”, promovido pela Igreja, é uma “parcela” do serviço total do povo de Deus.
- A Igreja Metodista estabelece a seguinte ordem para o culto:
“Adoração, Confissão, Louvor, Edificação, Ação de Graças e Dedicação”
ADORAÇÃO:
- Adoração é o reconhecimento de Deus e de sua presença
- Adoração marca o momento do encontro do povo de Deus  com seu Senhor.
-Adorar significa atribuir valor supremo a Deus, só  Ele é digno desse reconhecimento.
- Adorar é principalmente, glorificar a Deus a respeito da Sua grandeza e do Seu poder, e faz, isto por meio de orações, cânticos, leituras bíblicas ou mesmo do silêncio.
- Na adoração, homens e mulheres aproximam-se de Deus de forma humilde e reverente.
CONFISSÃO:
A confissão decorre da adoração. i.é., o encontro com a santidade a perfeição de Deus evidenciam as falhas humanas e imperfeições dos adoradores. Isto leva a um exame de consciência orientado pela Palavra de Deus.
- Esse momento não pode ser suprimido da ordem do culto.
- Há uma dupla dimensão na confissão: o reconhecimento do pecado individual e o reconhecimento do pecado comunitário (Is. 6.5) .
- Cabe um momento de confissão individual, silenciosa, e uma outra expressão publica de confissão coletiva.
- Na confissão o povo fala a Deus sobre seus pecados e ouve a voz compassiva do Pai, que nos perdoa pela mediação de Cristo (1 João 1.9).
LOUVOR: Se a adoração é a glorificação a Deus por aquilo que Ele é, no louvor, a igreja glorifica por aquilo que Ele Faz.
-A igreja pode louvar de várias maneiras no culto: por meio de orações que expressem gratidão pelos atos salvificos de Deus em Cristo; por meio de leituras bíblicas, tanto do A.T. e N.T., por meio de cânticos cujas letras façam referencia aos feitos de Deus; por meio de testemunhos que expressem o sentimento dos fiéis em relação à ação de Deus na vida deles. Por meio de outras expressões artísticas (coreografia), que atendam ao preceito bíblico “ordem e decência”. As ofertar podem fazer parte da expressão de louvor, apresentadas no altar como gratidão.
 O louvor sincero não depende de bênçãos ou de circunstâncias favoráveis para acontecer, mas depende sim, tão-somente daquele a quem o louvor é dirigido, ou seja o próprio Deus.
EDIFICAÇÃO: O momento fundamental do culto para a edificação do povo é o da proclamação da Palavra e da sua explanação. É na edificação que, explicitamente Deus fala ao Seu povo.
- A pregação da Palavra é tão relevante que exige especial cuidado por parte do pregador/a.
- Para essa tarefa não se admite improvisação ou despreparo.
SANTA CEIA: A ceia do Senhor representa também edificação. Pregação da Palavra e Sacramente da Ceia são “verso e reverso” um do outro.
- A Ceia do Senhor representa também o anúncio do Evangelho.
- O pão e o cálice são sinais visíveis da Graça invisível.
- Os Sacramentos são meios de Graça pelos quais Deus realiza sua obra redentora, justificadora e salvadora, instituída pelos méritos da vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus.
-  Todos os cristãos/ãs, devem empenhar-se para serem assíduos à Ceia do Senhor, preparando-se devidamente, cultivando a comunhão com Deus e com os demais irmão/ãs.
- Na Ceia do Senhor temos a comunhão com Ele que se evidencia na comunhão de uns para com os outros.
(História: A Ceia era celebrada todas as vezes que os cristãos se reunião em nome de Cristo, isto podia ser diário ou semanal. Por razões práticas a maioria das igrejas instituiu o costume de celebrar uma vez por mês. Não há impedimento para celebrar mais freqüente).
EXPLICAÇÃO: sobre o CONVITE A PARTICIPAR DA CEIA.
-na I.M>, o celebrante ao convidar para ceia diz: “a mesa é do Senhor Jesus...,” todo membro de qualquer igreja em comunhão com o Senhor pode participar.  Porque?  Há igrejas que orientam seu membros a não tomar ceia em outra Igreja, como se a ceia fosse propriedade daquela denominação.
-Outra       situação: quando a pessoa não pertence a nenhuma igreja: caso este queira participar não há impedimento. Nós metodistas não fechamos a mesa da comunhão, nem podemos negar ao que se aproximar da mesa. Por esta razão sempre usamos a palavra do apostolo: “examine-se o homem a sim mesmo...” (1 Cor. 11.28)
DEDICAÇÃO: depois da adoração, confissão, louvor, pregação da ceia, o povo reponde ao Senhor, consagrando-se e dispondo-se à missão e ao serviço.
-A dedicação ou consagração é o momento da resposta â Palavra desafiadora de Deus. Todo culto deve culminar com o momento de compromisso com o Reino de Deus.
- Cabem  neste momento o convite para a decisão por Cristo, para renovação de votos, para consagração ao serviço.
-A intercessão: as súplicas em favor dos que carecem do favor divino, pessoas, famílias, comunidade.
O Culto público termina com a benção impetrada pelo pastor/a .
A benção é inspirada na prática apostólica e é trinitária, i.é., que envolve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
-Esta bênção não é um ato mágico, mas tem o objetivo de oferecer pela palavra de Deus, a certeza de que Deus continua agindo na vida da Igreja.
OUTROS RITOS LITURGICOS: Há outros ofícios e atos igualmente importantes e tem lugar no culto tais como: batismo infantil, recepção de membros, consagração de pastores/as, bispo/a , ofícios matrimoniais e fúnebres. A I.M. regulamenta e orienta sobre cada um desses ritos.
CONCLUSÃO: O culto por se o encontro com o Cristo vivo, é o termômetro que avalia a totalidade da vida cristã. A confissão de fé, as orações, a pregação, a eucaristia são feitas na presença do Senhor, que chama homens e mulheres para a vida e para o futuro. Por isso o culto não pode ser somente um encontro social, um programa do pastor ou da Igreja.
P.S. Este estudo é de INSTRUÇÃO.

DISCIPULADO : GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO BÍBLICO Nº20
TEMA : “A FAMIÍLIA ATRAVÉS DOS SÉCULOS, CHEGANDO AO SÉCULO XXI”
ESTUDO DE CASO:  A FAMILIA E A EDUCAÇÃO CRISTÃ

INTRODUÇÃO: A medida que estudamos anteriormente a estrutura e a ordem do Culto Divino, entendemos que é de fundamental importância estudar a Educação Cristã; é continuidade com um tema tão relevante. O ensino cristão desempenha amplo papel na preparação de cristãos nos aspectos essenciais de sua fé. Esse estudo irá colaborar com os irmãos e irmãs interessados. Se nos depusermos a vir até aqui, entende-se que queremos melhorar nossa vida cristã, e com isso sermos influenciados na participação do culto e na missão da igreja.
O objetivo desse estudo é dar conhecimento Bíblico e religioso para nós membros. E tornar crentes em melhores testemunhas cristãs e isso não é só o pastor que nos fala.
Quem além do Pastor falou isso para nós?
- Dt. 5.31-33 – Deus mesmo determinou que se ensinasse os seus estatutos, para perpetuar o bem e a vida.
O que se deve ensinar?
-Dt 5.7-21; 6-4 – O que se deve ensinar. – (os mandamentos e amar a Deus)
A quem devemos ensinar?
-Sl. 78.3 – Quem deve ensinar as novas gerações? – (a família, os pais, avós, o povo, anciões)
A pregação e o Ensino podem ser separados?
É impossível pensar a Igreja, separando-lhe as funções de transmitir a pregação da palavra (Kerigma) e o ensino (Didaque). A Palavra de Deus proclamada pela “pregação e ensino” são inseparáveis. Deus necessita tanto da Palavra quanato da Igreja para revelar-se a si mesmo em justiça e misericórdia, isto se torna em um processo educacional. É impossível pensar “vida religiosa cristã” sem  “educação religiosa cristã”.
Como se dava a Educação Religiosa naquela época?
Além da tradição oral, a educação se dava através das festividades, nas quais se enfatizavam os aspectos essenciais da fé. Nestas festividades, eram revividas as situações
Em que Deus interviera na História, mostrando seu poder e seu cuidado com o povo de Israel. A preocupação constante do povo de Israel em transmitir às gerações mais novas, o que Deus havia feito em sua história, manteve acesa a lembrança dos fatos históricos e ajudou na compreensão do que Deus revelava.
As oportunidades não podiam ser desperdiçadas para “inculcar, falar, ensinar”.
Quem tinha a responsabilidade de ensinar o povo daquela época.
No A.T., os anciões tinham a responsabilidade de educar o povo,  ensinar às gerações mais novas as Palavras da Laei de Deus. (Dt. 6.4.9).
- A filosofia da educação no A.T. esta em Salmo 78.3.7 – ensinar a cada geração os feitos gloriosos do Senhor.
- O povo é chamado a buscar instrução na Palavra de Deus. (Sl. 78. 1-2; Is. 8.19;  Is. 54.13; Jer. 31.31-34)
Quais eram os OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO NO A.T.?
E educação religiosa em Israel, estava sob responsabilidade  dos pais e avós durante toda a vida, e consistia no transmitir os “mandamentos, estatutos e juízos” do Senhor.
Como Deus libertou seu povo da Escravidão?
1-    Transmissão da “herança histórica” (Ex. 12.22-27)
Quais as importância das celebrações cúlticas através das festas solenes?
2-    Instruções relativas às cerimônias religiosas (Vv.23)
3-    Transmissão da herança ética. Lv.24 a 25.16) Cuidados a serem tomados em algumas questões.
Qual era o OBJETIVO DA EDUCAÇÃO NO N.T.?
A educação no A.T. preparou o caminho didático do N.T. No tempo de Jesus havia nas sinagogas escolas elementares e avançadas nas quais os meninos aprendiam primeiro a ler e memorizar as
Escrituras e depois se seguiam os problemas de interpretação. Jesus fez grande uso das escrituras hebraica se aprofundou o seu significado. Por exemplos e mandamentos, Jesus enfatizava a importância da educação cristã. O programa didático de Jesus compreendia: Mt.28. 18-20.
1- Fazer discípulos.
2- Batizar
3 -Ensinar e capacitar para a prática missionária.
- A tarefa educadora no N.T. visava preparar par o serviço cristão.
-A tarefa educadora de Jesus era preparar e treinar seus discípulos para que espalhassem por todo o mundo seus ensinamentos.
-Grande parte do seu ministério foi dedicada ao ensino.
-Os discípulos e seus sucessores foram tão preparados que conseguiram arrebanhar maior número de seguidores que qualquer outro grupo de mestres religiosos.
- O primeiro aspecto do treinamento dos discípulos foi viver próximo a Jesus, aprendendo mediante o exemplo e a imitação.
A- segunda fase do treinamento foi mediante o ouvir os incomparáveis ensinos de Jesus em várias circunstâncias e sobre grande série de assuntos. (ver Sermão do Monte – Mt. 5.6-7)
-A terceira fase consistiu em serviços práticos. Enviou-os para uma excursão de ensinamento e pregação. (Mt.
CONCLUSÃO:
À vista de todos os fatos, é maravilhoso notarmos quão vastos eram os objetivos educadores de Jesus. Abrangiam a todos e a cada um dos aspectos da natureza humana
- os pensamentos,

-os sentimentos, e a vontade. Jesus buscou educar o homem para uma sociedade justa e equilibrada
  

     GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
             ESTUDO ESPECIAL 
01.04.2008
TEMA: IMPERATIVOS DA ORAÇÃO
TEXTO: 1 Tessalonicenses 5.12-17
Texto-chave:  “ Orai sem cessar
 MEDITAÇÃO: ORAR CONTINUAMENTE, POR QUÊ?
 O Apóstolo Paulo possui um cuidado pastoral especial com os tessalonicenses, pois esta era uma igreja com debilidades espirituais e precisava em tudo ser orientada.
O Apóstolo prescreve uma lista de cuidados que a igreja deveria observar. Dentre esses, está a necessidade de:
Orar para – ter paz uns com os outros;
Orar para admoestar os rebeldes;
Orar para consolar os desanimados;
Orar para ninguém retribuir ao irmão, o mal com o mal.
Paulo esta dizendo: orai em toda situação. Orai sem cessar.
À luz dessa preocupação,  que situações entre nós carece de oração?
È necessário orar incessantemente? (fazer pequeno diálogo com o grupo)
Como orar continuamente, sobretudo, no corre-corre da vida?
Irmãos/ãs, a oração é essencial para a pessoa.
Na oração somos interlocutores de Deus. Falamos e ouvimos, ouvimos e falamos.
 Hoje é tempo de orar incessante por quais necessidades? Façam a lista!  ( fazer a lista de oração)
ATENÇÃO: Insisto que todos/as devem orar. Usem da criatividade.
Por favor,  não busquem outros recursos. Esse período é somente para oração e louvor.

GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 05
15 de Abril de 2008 – 3Fª.
 TEMA: IMPERATIVOS DA ORAÇÃO
 TEXTO:  Salmo 145. 1-21 (ler todo o texto)
 Destaque: “Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam  em verdade” (v.18)
 MEDITAÇÃO:   Não estamos sós”
Deus não é um Deus ausente, distante, indiferente ao nosso destino.
É verdade que em alguns momentos tem-se a impressão que Ele está imensamente distante de nós e nos sentimos desamparados, inseguros, perdidos diante de situações que nos parecem estar acima de nossas forças. E então, vem à tona a rebelião, a insatisfação. Começam a pesar certas situações que envolvem a família, a Igreja e  a comunidade. E o nosso coração parece gritar: “Senhor, onde estás?” , “Tu me amas de verdade?”, por que tudo isto?
É quando a Palavra reaviva uma certeza: “nunca estamos sós”.
“O Senhor está perto de todos os que o invocam, dos que o invocam de coração sincero”.
 CONCLUSÃO: Ele está conosco aqui, sabe tudo sobre nós, partilha cada pensamento, cada alegria, cada desejo. Divide conosco toda preocupação, toda provação da nossa vida.
Vamos invocar, orar  ao Senhor enquanto Ele está perto.
 ATENÇÃO: Todos e todas devem orar. Motivos: Igreja(membros) ministérios, sociedades, projetos, conversão de novos.

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 06
22 de Abril de 2008.
 TEMA: IMPERATIVOS DA ORAÇÃO
 TEXTO: 2 Reis 6.8-23  (ler todo o texto)
Destaque: “ Orou Eliseu e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu”. (v.17)
 MEDITAÇÃO: QUANDO ORAMOS AS COISAS ACONTECEM.
Israel vivia momentos difíceis na sua história. Foi nesse momento que o profeta Eliseu, orou e coisas impressionantes aconteceram.
- Quando Eliseu orou a Deus, os olhos de Geazi foram abertos, e ele viu que o monte estava  cheio de cavalos e carros de fogo.
- Quando o Senhor abre os  nossos olhos, então vemos que são mais os que estão conosco do que os que estão contra nós.
- Quando Eliseu orou, Deus enviou cavalos e carros de fogo.
- Quando você ora a Deus, quando oramos a Deus os recursos chegam.
- Quando oramos ao Senhor o mal não progride, não avança.
- Quando oramos ao Senhor a vitória é certa.
CONCLUSÃO:
Deus muda a nossa vida, nossa história, nossa situação, quando oramos e declaramos a nossa dependência dEle.
ATENÇÃO: Este encontro é devocional. Não é estudo bíblico. Favor não recorrer a outras pesquisas. É momento de louvor, de oração de intercessão.
ORAR EM FAVOR: da Igreja, da Campanha de Evangelização, de novos discípulos, dos jovens e juvenis, das crianças, das Congregações. 

GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 7
29 de Abril de 2008.
 TEMA: IMPERATIVOS DA ORAÇÃO
 TEXTO: Salmo 133
 MEDITAÇÃO: VIVENDO JUNTOS
O Salmo 133 é pequeno em versículos, mas muito significativo em sua proposta. Ele trata diretamente de uma questão vital para o povo de Deus como igreja – “Viver Juntos”.
A mensagem central é “viver em  união”. Este era o sonho que o salmista queria ver transformado em realidade no meio do povo de Deus.
Certamente o salmo está retratando uma  reunião  do povo, por ocasião de uma de suas festas anuais.Como o ajuntamento era de alegria, o salmista expressou com grande exclamação: Vede!Como é bom viver unidos os irmãos.
Este texto ganha outra conotação: VIVER UNIDO é:
- sentar juntos para vislumbrar coisas novas.
- buscar orientação divina juntos.
- ter comunhão que gere companheirismo, fraternidade.
- compromisso com o próximo.
- estar juntos para louvar, adorar e orar a Deus.
Enfim, a reunião do povo de Deus era para articular a vida, i.é, planejar para uma vida plena e feliz.
O salmista via, e o salmo mostra a união como benção e vida!
MOTIVOS DE ORAÇÃO: Pela comunhão entre os crentes. Para maior união entre os membros. Pela preparação de um bom ambiente quando os “novos” convertidos chegarem.

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 10
20 de Maio de 2008.
 TEMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO: RESTAURAÇÃO DO ALTAR.
 TEXTO: 1 Reis 18. 20- 39 –  
Ênfase: v.30 “... Elias restaurou o altar do Senhor...”
A historia do Profeta Elias e os profetas de Baal, é conhecida com tudo o que aconteceu. Quando chegou a vez de Elias invocar o nome do Senhor, ele tomou uma atitude: convocou a todos que se aproximassem dele, e todo o povo se achegou a ele. Em seguida,‘restaurou’ o altar do Senhor que estava em ruínas.
Nós estamos em vias de experimentarmos um grande avivamento na vida de nossa igreja. Vamos dedicar-nos àquilo para que fomos chamados – “fazer discípulos e discípulas”.
Realizar esta tarefa vai depender de como está a nossa aproximação do Senhor de como está o altar da nossa vida, da nossa comunhão, da nossa obediência  ao Senhor.
Elias tomou as pedras e com elas edificou um altar ao Senhor e clamou e o Senhor o respondeu com fogo (v.31,32,36,37,38).
Se o altar da Igreja estiver restaurado e clamarmos ao Senhor certamente que nos responderá com novas vidas convertidas a Jesus Cristo.
MOTIVOS DE ORAÇÃO: pelos discipuladores/as, pela igreja a estar preparada para receber os novos cristãos, pelo projeto missionário local em fase de preparação
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DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 11
27 de Maio de 2008 – 3fª.
TEMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO: UMA IGREJA EQUIPADA
Todos os nossos “bens” de uso pessoal ou familiar, queremos completo: cozinha, computador, tv, celular, carro. Assim também a igreja, precisa estar bem equipada.Quais seriam estes equipamentos?
Uma Igreja equipada deve ter:
1º. Equipamento - Poder – Atos 1.8
- poder que diz respeito a autoridade concedida por Deus.
- condição legada aos discípulos e apóstolos para realizar a missão
- poder que orienta, esclarece, dá sabedoria, discernimento.
2º. Equipamento – Autoridade – Mt. 28.18
- A autoridade recebida por Jesus, foi-nos passada quando nos comissionou para a missão.
- autoridade para pregar, e o ouvinte crer. At. 2.14, 37.
- autoridade para expelir demônios – Lc. 9.1
- autoridade para curar enfermos – Mt. 10.8
3º. Equipamento – Oração – At. 6.4
A oração é o nosso meio mais eficaz de comunicação  com Deus, seus ouvidos sempre atentos. (Is. 59.1)
- Deus ouve e atende a oração. Is. 38.1-5
- o que pedimos recebemos – Mt. 21.22
CONCLUSÃO: O que acontece quando a igreja usa bem seus equipamentos?

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 12
03 de Junho de 2008
 TEMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO: UM CORAÇÃO AGRADECIDO
TEXTO: Filipenses 4. 6
Muitos crentes têm a tendência de encaixar “ações de graças” em diferentes partes da oração especialmente quando se está alegre, feliz, ou se está iniciando um culto, uma reunião.
-Raro é encontrar pessoas que apresentam ações de graças junto aos “pedidos”, especialmente se for pedido de socorro.
-Poucos se mostram capazes de ser gratos enquanto pedem, pois concentram-se no modo como desejam que Deus responda.
-Quanto mais profunda for a necessidade, a situação, mais difícil é ter uma atitude de gratidão ao implorar a Deus para que intervenha.
- Ao lutar em oração, normalmente nossos pensamentos são completamente tomados pelo problema, sem que haja qualquer expressão de gratidão.
Sem dúvida, é preciso uma profunda maturidade cristã para agradecer a Deus antes que Ele responda.
É preciso muita confiança para oferecer ações de graças junto ao pedido.
O texto lido nos mostra que independentemente, as petições através da  oração, devem ser seguidas de ações de graças.
Não se trata de um êxtase emocional nem de uma fuga da realidade, mas de viver de fato em estado de gratidão – “antes, durante e depois” de receber as respostas às nossas orações.
-Você é capaz de agradecer antes de receber a resposta de Deus?
-Você acha  que a gratidão é uma opção? Veja 1 Tes. 5.18
O que V. acha de incluir antecipadamente a gratidão ao pedido a ser feito a Deus?

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL -13
10 de Junho de 2008.
EMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO:  TODOS SÃO IMPORTANTES.
 TEXTO: 1ª. Coríntios, 12: 12-27.
“No Cenáculo” do dia 30 de abril, trouxe a mensagem que serve para nossa reflexão – (Será importante que cada líder leia a mensagem para o grupo e compartilhe conforme abaixo)
O texto relata a comparação feita pelo apostolo entre o corpo humano e o Corpo de Cristo, a Igreja. Como no corpo humano, também a Igreja corpo de Cristo tem muitos membros. Não importa o tamanho e localização no corpo, todos são importantes.
Você utilizaria essa figura de linguagem que Paulo usou para descrever a nossa comunidade?
Nessa idéia de corpo, muitos membros, você acha que em nossa igreja há distinção de membros, ou seja ‘mais nobres’ e ‘menos nobres’?
Como V. descreveria o relacionamento entre os membros desse corpo, a Igreja?
V. vê ‘divisão’ ou ‘cooperação’ entre os membros?
Os v. 24-26 diz que Deus organizou o corpo para que as pessoas cuidassem umas das outras. Acontece entre nós?
Nesse grau de importância, se lhe dessem tarefas que não fosse para liderar, como v. reagiria? E se fosse para liderar, qual sua reação?
De acordo com o texto do No Cenáculo você  seguraria a escada para todos ou teria preferências?
- As orações devem ser em favor da nossa unidade.


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GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 14
17 de Junho de 2008.
TEMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃOQUANDO DEUS ESTÁ PERTO”
TEXTO: Salmo 124
O inicio do texto relata a forma brutal do cativeiro imposto a Israel, com muita destruição, v.1-5. Os v. 6 e 7, relatam a reversão da situação mediante ação divina.O v. 8 registra “quem” os salvou. Para Israel, quem os salvou estava mui perto (Sal.145.18), ao ponto de crerem que o “nome” do Senhor era tão poderoso que bastava sua menção para ser capaz de operar maravilhas.
Reflexão: Quem ou qual família não passou por momentos de angustia, de medo, de insegurança e de incerteza? A noticia de grave enfermidade de alguém querido, o desemprego do chefe da casa, as amizades dos filhos dentre tantos outros, são fatores estressantes para qualquer família. A vontade é sempre ouvir que tudo vai bem, mas nem sempre é assim. Na dificuldade, com toda a certeza nos aproximamos muito mais de Deus. Nessa hora quão importante é a presença de Deus.
Com certeza você já passou por momentos de angustia e aflições. Onde v. encontrou refúgio?
Você já enfrentou situações de dificuldades sozinho/a? Como se sentiu?
O que v. sentiu quando soube que pessoas oravam por você?
V. já acolheu pessoas que estão passando por angústia, medo, insegurança? V. apresentou-lhes o nosso Deus, o Deus do impossível?  
V. tem experiência de orar intercedendo por outras pessoas?
Contra-ponto: Jesus curou 10 leprosos, somente um voltou para agradecer-lhe(Lc 17.11-19)  Você é um dos nove?

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ESTUDO ESPECIAL – 15
24 de Junho de 2008 – 3fª.
TEMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO:    “MEU  PERSONAGEM  PREFERIDO”
TEXTO: 1ª. Cor. 11.1 ( leitura de apoio: Hb.6.10-12; Ef. 5.1)

Na infância todos nós temos  personagens preferidos. Os meninos no futebol querem ser “Ronaldinho, Kaká”; as meninas imitam atriz ou cantora famosa, vestem-se,(vestiam) como a Xuxa e hoje vestem coisas da “pucca”, da “Helô Kit”personagens da moda.
Na vida adulta nós também  temos personagens com quem nos identificamos e até imitamos.
A Bíblia  livro que conta a historia  humana com Deus, revela nomes de homens e mulheres que tiveram uma participação muito especial no plano de Deus - Abraão, José, Ana, Samuel,Ester, Pedro, Paulo e tantos outros.
O Apóstolo Paulo tinha também seu personagem preferido – Cristo.
Paulo queria imitar a vida de Cristo, seu ministério, seus ensinos.
Certamente, na leitura da Bíblia algum personagem nos chame a atenção.
- V. tem algum personagem bíblico que marcou a sua vida?
- Cite o personagem preferido e o que aconteceu na sua vida (dar oportunidade  para o grupo citar o personagem )
- Esse personagem só é “interessante” ou v. procura imitá-lo?
- Em que aspectos de sua vida a história desse personagem desafia você na experiência com Deus? (estimule o grupo a falar)
- Esse personagem se parece com você, quando enfrenta certo tipo de situação?
-Esse personagem bíblico preferido inspira-o/a a agir de modo correto?
ORAÇÃO: Orar para que a sua vida seja inspirada e possa ser inspiração para outros/as. (todos/as devem orar – incentive-os/as) 


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ESTUDO ESPECIAL – 17
08 de Julho de 2008 – 3fª.
TEMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO: LENDO AS ESCRITURAS
TEXTO: Salmo 119: 105
O salmista ao iniciar o cultivo da sua vida espiritual pelo estudo da Lei de Deus percebeu que enquanto lia recebia luz suficiente para  a sua jornada e, esta tornava-se bem sucedida.  Por esta razão escreveu: a Lei de Deus fornece luz e torna-se uma lâmpada para os pés dos peregrinos.
A Lei de Deus fornece luz para cada atitude, para cada passo, para cada busca, para cada necessidade.
REFLEXÃO:no inicio da carreira cristã somos encorajados a estudar a Bíblia, na sua tentativa de lê-la, você conseguiu ou ficou nos primeiros capítulos do Gênesis e perdeu o interesse?
Tente de novo com esta decisão: “meu objetivo é passar mais tempo com a Palavra de Deus.”    
PONTOS A PONDERAR:
-V. passa um tempo com Deus cada dia?
-Se for positiva a resposta diga de que modo faz? Se for negativa, o que o/a impede?
-Faz diferença entre ler a Bíblia e vivenciá-la?
-O que v. faz para se lembrar de inspirações obtidas na leitura da Bíblia? Faz anotações, mantém um diário, conversa com alguém?
-Ao fazer a leitura Bíblica, v. faz oração antes? depois? ou antes e depois?
-A Bíblia possui partes difíceis de entender?
CONCLUSÃO -Que parte v. recomendaria a quem quer ler a Bíblia pela primeira vez?




ATENÇÃO LIDERANÇA: dar oportunidade de oração a todos.

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ESTUDO ESPECIAL -18
15 de Julho de 2008.
TEMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO: DIANTE DO TRONO
TEXTO: “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça ...” Hebreus 4.16
Este versículo é dos mais atraentes convites à oração.
O  versículo diz que temos um grande lugar – “o trono da graça”
O versículo registra um convite amoroso – “acheguemo-nos”
O versículo nos mostra  o modo – “confiadamente”
(antes de dar a resposta, tente ouvir o grupo, se acertam com o roteiro)
Quando nos aproximamos do trono da graça deparamos com um Rei
-Como nos aproximamos do Rei? (ouvir antes as repostas do grupo)
*com reverência -  confiança, submissão.
*sem reservas -  com todo tipo de petição.
*livremente - com palavras simples.
*esperançosamente - com plena confiança de sermos ouvidos.
Outros motivos para nos achegarmos confiadamente: (dialogar)
- o caráter de Deus – isso nos encoraja.
- nossa relação com Ele como filhos/as
- nossas vitórias anteriores junto ao trono da graça.
- quando fracos, para receber fortalecimento.
- quando tentados, para não cair na tentação.
- quando pecamos, para obtermos perdão.
Nosso maior motivo para nos achegarmos ao trono da graça, está nas palavras do próprio Deus:
“Vinde e arrazoemos, diz o Senhor...” Is1.18
“Ouvi a tua oração...”Is. 38.5
“Me invocareis, passareis a orar a mim e Eu vos ouvirei”. Jer. 29.12
Aproximemos em oração diante do Trono!

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ESTUDO ESPECIAL – 19
TEMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO“TENTAÇÃO: QUEDA OU VITÓRIA”
TEXTO: Gênesis 3. 1-13  - Mateus 4. 1-11 (ler os dois textos)
A narrativa do Gênesis 3 é um símbolo do que acontece com toda a humanidade. Tem-se a noção do pecado como fato “herdado” e pronto! Fica a impressão de que o homem está numa determinação fatal, na qual tem que pecar.
A história de Adão e Eva nos mostra o ser humano livre diante da tentação. É o ser humano quem decide: “Com Deus”, ou “contra Deus”.
A Bíblia reconhece a tentação como um fato presente na situação humana. Todo ser humano é tentado. E como é tentado!!!
A Bíblia conta a história da  tentação do primeiro homem, que conduz à queda. Conta também a história da tentação de Cristo, que conduz à vitória.
Como nos dias de Adão e de Cristo, nós também vivemos dias  de tentação.
A diferença para hoje é que temos os dois exemplos já vividos – um de ‘curvar-se’ diante da tentação e cair, a outra é de manter-se ‘firme’ e ser vitorioso.
-Temos que fazer  a nossa opção hoje. Qual tem sido nossa opção?
-A tentação é um elemento que vem de ‘fora’, é externa, mas não é imperativa, não é imperioso pecar, porque  caímos na tentação?
-Porque  a ‘tentação’ é insinuante? Com forte apelo? Ou encontra ressonância (desejo) em nós?
-Se atrás do pecado está a tentação, o que determina nossa queda ou a nossa vitória? (resposta: somos responsáveis, e essa responsabilidade nos leva a uma decisão, escolha)
-Se cairmos na tentação (pecar), nossa reação será como a filho Pródigo? (pedir perdão) Lc. 15.
LIDER: ouvir a opinião do grupo em cada questão.
Ao final TODOS  são convidados a orar.

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ESTUDO – 20
TEMA GERAL: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO: “APROVADO EM SUA FÉ
TEXTO: Gênesis 22.1-19
O texto relata a experiência de Abraão prontificando-se a sacrificar o próprio filho. Nenhuma vacilação nas suas atitudes: recolhe a lenha para o sacrifício, toma o cutelo (punhal), a tocha de fogo e toma o menino pela mão e vão até ao monte lugar do sacrifício.
Na caminhada o filho pergunta pelo cordeiro do sacrifício – “Deus proverá”, é a resposta. Nem a voz do filho diminuiu-lhe a fé. Sua confiança em Deus é tão extraordinária que diz aos servos: “voltaremos”. Não compreendia como isso poderia acontecer, mas confiava. A experiência foi profundamente fortalecedora para Abraão.
A verdadeira fé confia e obedece até as últimas conseqüências.
Pela fé Davi enfrentou o Golias, Daniel enfrentou os leões, e tantos outros heróis venceram pela fé.
É na provação que a fé se fortalece. É na adversidade que está o melhor exercício para a confiança, a lealdade e obediência a Deus.
-V. já passou por provações na vida?
Como você reagiria diante da expectação: “não sei como v. agüenta tantas provações e ainda assim está sempre alegre”.
-Ou v. responderia: “não sei dizer qual o segredo de tudo isto”.
-As suas provações v. as considera como resultado de pouca fidelidade e obediência a Deus?
-Suas provações tem sido proveitosas em sua experiência de vida cristã?
-As suas provações têm servido como exemplo para outras pessoas?
As provações na vida do crente não são acidentais, são parte de um plano no processo do desenvolvimento da fé.
LIDER: após compartilhar o estudo, todos e todas devem orar por uma experiência real com Deus.

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ESTUDO 21 – 05.08.2008
TEMA GERAL: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
 MEDITAÇÃO: O NOSSO CRESCIMENTO NA FÉ E NO SERVIÇO
TEXTO: 1 Pe. 3.18 ;  Ef. 4. 15-16;    Pv. 9.9
Há 3 afirmações fundamentais que precisam ser examinadas com cuidado por toda a Igreja quando se examina a questão do crescimento espiritual através  da fé e do serviço:
1-A fé cristã é acima de tudo uma qualidade de vida.
2-A fé cristã se caracteriza por constante crescimento na Graça.
3-A fé cristã requer que o povo de Deus seja nutrido e preparado para o seu testemunho para com o mundo não cristão.
Estas 3 declarações possuem uma linha comum de orientação: a de que a fé cristã não é apenas uma série de afirmativas doutrinárias que se precisa aprender. Não se trata de saber quem é Deus, quem é Jesus, quem é o E.S. Tudo isto é importante, mas a fé cristã é mais do que isto. Ela é vida. A característica da vida é o “crescimento”. Este estudo oferece oportunidade para um auto-exame quanto ao crescimento de cada um na graça.
Se há interrupção do crescimento espiritual, a vida cristã está perdendo o seu vigor.
Sem crescimento espiritual não se envolve na tarefa da evangelização.
EXAME PESSOAL
Nem Deus nos avalia com critérios matemáticos. Veja se os indicadores abaixo são um bom critério.
Responda as questões e verifique se V. está crescendo espiritualmente:
-oro diariamente pedindo maior consagração em minha vida?
-leio diariamente a Bíblia buscando crescimento espiritual?
-sirvo com alegria meus familiares?
-levo a família a pensar e a servir a Deus?
-esforço-me para evitar ‘grupinhos’ e divisões na igreja?
-minha contribuição financeira à igreja é dada com amor?
-penso sempre o melhor a respeito dos meus irmãos/ãs?
-dou testemunho de minha fé em Cristo, por palavras e atos?
-estou preocupado em levar alguém a conhecer a Cristo?
É de se esperar que todo crente busque seu crescimento até que a maturidade cristã seja atingida.
ORAR BUSCANDO CRESCIMENTO.
Cada um ore pelos Amigos e Amigas (cartão de oração)

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 23
19 de Agosto de 2008 – 3fª.

MENSAGEM: HÁ CONFLITO ENTRE FÉ E RAZÃO?
TEXTO: Hb. 11.1-3; Tg. 3.13-18; 1Tes. 5.20-22
Deus nos criou dotados de razão (sabedoria). Isto significa  que temos capacidade de pensar, raciocinar, criar, refletir e imaginar.
É muito importante desenvolver esta capacidade de pensar. Se não for utilizada ela fica adormecida. Corre-se o risco da servidão.
O que a Bíblia nos ensina sobre razão (sabedoria):
-A sabedoria é dádiva de Deus. Com ela a pessoa pode viver plenamente e entender os caminhos do Senhor. Em provérbios temos um convite para encontrar a sabedoria.(Pv. 9.7-10)
-Paulo nos convida a usar a mente para discernir a vontade de Deus para nossas vidas. Ele fala da mente renovada (Rm. 12.1-2)
-A razão nos proporciona perceber e entender a natureza do nosso ministério dentro da missão. (1 Cor. 12.4-11)
-Tiago faz uma distinção clara entre a sabedoria que vem do alto e as imitações baratas que existem por aí e que trazem trágicas consequências. (Tg. 3.13-18)
Rejeitar o uso da razão é abrir mão  de uma das grandes dádivas  concedidas por Deus.
Para refletir:
-V. concorda que religião é só ‘sentir’, não tem nada a ver com o ‘pensar’?
-Só os estudados podem compreender as coisas da religião?
- O uso da razão dispensa o uso da Bíblia?
- Os grandes da fé não utilizavam em nada a razão (sabedoria)?
-Como V. lida com a sua própria razão (sabedoria, inteligência)?
-V. desenvolve a sua razão ou está desprezando-a?
- Leia Mt. 22.37, - “amar a Deus de todo coração, alma e entendimento”, gera conflito entre fé e razão?
 Equilíbrio entre Fé e Razão:
Não há separação entre o intelectual (razão) e o espiritual (fé). Não há conflitos entre estas duas dimensões da vida ou impecilhos para o desenvolvimento de uma ou outra.
-Deus nos permite usar da razão para ser um veiculo para o entendimento e discernimento de todas as coisas.( At. 17.10-12)
-A razão não impede que as pessoas peçam a sabedoria do Alto e se coloquem à disposição do Senhor para serem usadas na sua missão.
-Deus nos deu a razão , por isso é importante desenvolver a capacidade de pensar e entender para se evitar o aniquilamento e a servidão.
Cremos que abrir mão do uso da razão é rejeitar uma das grandes dádivas que Deus concede aos seus filhos e filhas. Por isso mesmo ao nos falar através das Escrituras, Deus dirige-se à nossa capacidade, à nossa possibilidade de escolher, decidir, prosseguir, arrepender. Também fala à nossa capacidade de amar, perdoar, reconciliar, sensibilizar e ser solidário.
Cremos que a razão é um talento entregue, pelo qual daremos conta. Cultiva-la como um dom que Deus nos concede é compromisso nosso de fé.
 DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 24
26.08.2008 – 3Fª.
 MEDITAÇÃO: O CRESCIMENTO DA IGREJA
Texto: Atos 9.31.
Introdução: O texto afirma que a “Igreja tinha paz”, isto significa que em algum momento houve tensão, crises, desafios,falta de paz. Crises e desafios afetavam toda a comunidade, mas com sabedoria, discernimento diagnosticou a crise e souberam responder de maneira correta e devida. O povo de Deus sempre foi confrontado por situações difíceis. Mas a Graça de Deus sempre presente, abria-lhes uma porta.
-A Igreja identificou os obstáculos, mas identificou as oportunidades e necessidades para o crescimento.
CONDIÇÕES PARA O CRESCIMENTO:
 PAZ:Ambiente Interior: havia paz interior – ausência de conflitos, não havia divisões ou partidarismos.
-havia bom relacionamento entre os fieis. Havia unidade de pensamento e propósitos.
Ambiente Exterior: nem sempre havia sossego. Perseguições.
EDIFICADA: situações vividas que edificavam:
-Atos de piedade: oração, jejum, adoração, louvor, estudo da Palavra.
-Atos de misericórdia: não havia necessitados.
-Celebração comunitária: culto público, Ceia do Senhor.
-Mordomia Cristã: dispor dos bens, ofertas, dízimos, tudo à serviço do Reino.
CAMINHANDO: significado do ‘caminhando’.
-Respondendo aos desafios, com ações.
-produção de novos ‘brotos’ de crescimento após a podagem.
-na partilha de experiências espirituais.
-perceber no lugar onde se está, os propósitos de Deus para a própria vida, como para outros.
-quando a comunidade ajuda as pessoas a mudar de vida.
NO TEMOR DO SENHOR: sinais do temor a Deus.
-quando ouve, segue a sugestão de Deus (sai da tua terra...)
-quando entende o ‘Kairós’, tempo de Deus como sendo sempre perfeito, mesmo que pareça demorado.
-quando entendemos que o perdão de Deus para nós, é na mesma medida em que perdoamos alguém.
-quando reconhecemos Deus moldando nossa vida.
-quando identificamos os meios pelos quais Deus nos molda.
-quando reconhecemos a necessidade de ‘remoldagem’ por Deus.
NO CONFORTO DO ESPIRITO:
O E.S. em ação: o mesmo Deus que criou o universo e todas as criaturas, realiza o seu grande propósito em todas as pessoas e através delas (O Espírito me fez... me dá vida (Jó  33.4)
- O E.S., (ruach) conhece a alma humana  e está sempre ao seu lado (Sal.139).
- O Espírito está sobre mim, que me ungiu para: pregar,curar.(Lc4.18
- Dá a visão de um grande avivamento (Joel 2.28)
- Deus agindo de maneira inesperada para nos abençoar.
-O E..S age de maneira natural e sobrenatural, mas não está ‘limitado’ à esfera das leis naturais.
-Deus entra em nossas vidas com bênçãos surpreendentes.
- Viver a Promessa do envio do E.S. e suas conseqüências.’esperar o revestimento do alto’.
Causas importantes na renovação espiritual
-toda a Igreja pode ser despertada por um súbito derramamento do E.S.
-veremos manifestações especiais ‘determinadas pelo espírito.
-devemos manter um ‘sentido’ de expectativa, o ES procura  abençoar e nos dar auxilio sobrenatural.
CRESCIA – conseqüências.
- nas primeiras manifestações estudadas, ocorre o crescimento orgânico, qualitativo. Agora surge o “QUANTITATIVO’.
- crescia e expandia por toda a judéia.
-muitos sacerdotes obedeciam à fé. (At. 6.7)
-muitas mulheres e homens se agregavam.(At.2.41;
-Contando com a simpatia “dos de fora”, crescia em numero.(At. 2.47)
 APLICAÇÃO: o crescimento é o somatório:
PAZ+EDIFICADA+CAMINHANDO+TEMOR+E.S.=“CRESCIMENTO”

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 27
16 de Setembro de 2008 – 3fª.
MEDITAÇÃO: O SERVIÇO CRISTÃO
TEXTO: Mateus 20. 25-28     -    Tiago 2.14-17
A proposta deste estudo é levar os membros da igreja “à vida de serviço cristão”. O serviço cristão pode ser comparado aos frutos que a figueira deveria estar produzindo. Ele é tão natural à vida cristã como os são os figo a árvore que os produz. A existência dos frutos é espontânea. É algo que brota naturalmente. Ninguém precisa ordenar a uma árvore que produza frutos.
-Assim é com o serviço cristão. Ele vem como decorrência normal de um coração convertido a Cristo. Todos os que se tornam seguidores do Senhor começam a produzir automaticamente os frutos do serviço. ( se isto não for verdade na vida, algo está errado)
-O exemplo vivo do serviço cristão é a vida do próprio Cristo – “por toda parte fazia o bem”.(At. 10.38). Em seu contato com as pessoas havia sempre um resultado positivo para a vida destas, tanto no sentido material como no sentido espiritual.
-A naturalidade do serviço cristão de Cristo decorria de sua vida de plena comunhão com Deus.
-A naturalidade do serviço cristão do crente decorre de uma vida de plena comunhão com Deus. -  V. concorda com esta afirmativa?
-V. já descobriu qual é o serviço cristão?
-Dorcas é um exemplo de serviço cristão? ( At. 9.36-41)
-Estevão é um exemplo de serviço cristão?(At.6.1-5)
-O que v. pensa sobre o ‘slogan’ da Igreja Metodista: “Comunidade Missionária a Serviço do Povo”?
-Ou a Igreja ‘não’ deve  prestar  serviços ao povo?
-Caso a resposta seja que a Igreja deve prestar serviços ao povo, especifique que tipo de serviço?
- V. prestaria algum serviço?

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 28
23 de Setembro de 2008.

MEDITAÇÃO:      PAIXÃO EVANGELÍSTICA
TEXTO: 1 Cor. 1:18-25; 2 Cor. 11:16-33 ; Fil. 1: 12-19
Este estudo é para despertar a nossa paixão evangelística!
O Metodismo caracteriza-se por sua paixão evangelística,procurando proclamar as boas-novas de salvação a todas as pessoas, de tal sorte que o amor e a misericórdia de Deus revelados em J.C., sejam proclamados e aceitos por todos os homens e mulheres.
-Isto significa que o crente metodista se importa com as pessoas, e quer oferecer-lhes a Cristo.
-Paixão quer dizer entusiasmo ou amor ardente. Para sermos fiéis à herança wesleyana é necessário ter esta paixão evangelística.
-O metodismo  não pode ser indiferente às oportunidades para evangelizar.
-O metodista não pode ter um ‘leve interesse’ ou passageiro pelo tema – evangelizar. É preciso amar ardentemente e ter entusiasmo pelos trabalhos evangelísticos.
-Para o metodista é importante buscar os perdidos e anunciar-lhes as boas novas de salvação.
-Para o metodista nada é mais importante do que anunciar o Evangelho em palavras e ações.
-Por herança, o metodista tem uma paixão evangelística.
RESPONDER:
-A paixão evangelística é uma realidade na sua igreja local e no seu grupo?
-O que pode ser feito para tornar real esta paixão evangelística?
-Que sugestões você daria ao Pastor para a ação evangelística da Igreja? (Líder, anotar as sugestões e enviar ao pastor)
-Este ano foi feita alguma ação evangelística?
-Como v. interpreta o texto “ ai de mim se não pregar o evangelho”
( 1Cor. 9.16)
LIDER: reflita sobre a ‘sua’ paixão evangelística antes de ministrar. Passe para o seu grupo o ‘seu’ ânimo evangelizador.

 DISICPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 31
14 DE Outubro de 2008.
MEDITAÇÃO:       A MENSAGEM DO REINO
TEXTO: Mt. 4:16-17; Mt.6:19-21;  Lc. 6:32-36;  João 8:31-32
Mt. 4:16-17 – Mt.6:19-21 -Lc. 6:32-36 -João 8:31-32

Para os contemporâneos de Jesus a idéia de reino era desastrosa. O rei Herodes, reinava na Galiléia com tirania e opressão. Os cristãos do 1º. século nutriam uma esperança de que Deus interviria na história da Palestina, libertasse o povo e estabelecesse o seu reinado.
Nesse tempo, aparece Jesus na Galiléia trazendo a mensagem  do Reino de Deus, que não foi bem aquilo que seus compatriotas esperavam. Eles queriam um rei com um reino igual ao que eles conheciam, porém com direito as mordomias por serem “amigos do rei”. No entanto, Jesus mostrou-lhes que nesse reino, o Rei é servo.
A mensagem: Nesse modelo de Reino, Jesus é o Rei: solidário e amigo. Nesse reino, mostra o serviço e a doação, como estilo de vida. Esta foi a mensagem que tiveram de aprender. – Mais do que falar sobre o Reino, Jesus deu sinais visíveis das coisas boas que esse Reino produz. - Jesus ensinou que a principal característica do Reino é a justiça, pois para os judeus, a justiça se dava pelo cumprimento da lei. Para os romanos, quando se dava a cada um o que lhe pertence. A justiça no Reino de Deus leva em conta não apenas os direitos, mas as “necessidades” das pessoas. – Na mensagem do Reino, a vida plena precisa chegar, por isso é necessário libertar os cativos, restaurar a vista aos cegos, curar os enfermos (Lc.4.16-19)
(Lc.4.16-19)
– A mensagem do Reino exige mudanças na vida pessoal e social, é necessário a ‘conversão’. A mensagem do reino não é para “melhorar” o mundo, mas transformá-lo. Jesus ensinou que o Reino chegou e requer prioridade, que seja aceito.
PARA REFLETIR:
-Existe semelhança entre o sofrimento do povo na época de Jesus e a situação das pessoas hoje?
-As ações que desenvolvemos confirmam a chegada do Reino na sociedade em que vivemos?
- Se a mensagem de Jesus é a nossa salvação, o que nos assusta tanto quando ficamos face a face com a possibilidade de compartilhá-la?
LIDER: ‘curiosidade’: porque as pessoas participam tão pouco das perguntas feitas?
AJUDA AOS LÍDERES:
Muitos são os textos que mostram a mensagem que o Reino de Deus deseja transmitir.
1- O “Sermão do Monte” com abordagens sobre várias condutas, constitui a mensagem do Reino. (Mt. 5 a 7).
2- O convite de Jesus – (Mt. 11:28-30) – mostra para quem é a mensagem do reino.
3- A história do bom samaritano. Mostra o ministério do socorro (Lc. 10.25-37). Como mensagem do reino.
4- A ansiedade pela vida, mostra o valor inverso proposto pela mensagem do reino. (Lc.12.22-34).

Não é necessário discutir todos os textos, mas  a leitura prévia feita em casa pelo líder lhe dará condições de explicar melhor qual é a mensagem do Reino de Deus

A IGREJA ESTÁ EM MISSÃO
A missão é de Deus. A Igreja é de Deus. Você e eu somos a Igreja.
Quem está em missão?
-A Igreja não tem missão própria. Deus a criou e vocacionou visando levá-la a participar de Sua missão.
-A missão da Igreja é participar da ação de Deus no seu propósito  de salvar o homem e o mundo.
-A missão é levar ao mundo o poder da salvação (libertação) de Deus.
-Neste sentido, se Você crê na missão, você é parte viva desta igreja.
-Então a missão começa primeiramente dentro de você.
-A seguir, esta missão passa a ser realizada através de você.
A Igreja está em missão. Você é a Igreja! Quem está em missão?!.
SINAIS CONCRETOS DA MISSÃO
Ao desenvolver a Missão de Deus no mundo, o cristão e a igreja são chamados a deixarem sinais concretos de sua presença. Diante de uma sociedade onde vemos .
SINAIS VISÍVEIS DA SOCIEDADE
-materialismo dominante.
-situações plenas de injustiças.
-ausência de esperança.
-pecado e decadência humana e social.
-mundo cheio de ódio.
-falta de humanização do ser humano.
O cristão e a igreja, em nome de Cristo, são chamados a sinalizar a vida, na vida.
SINAIS CONCRETOS DA IGREJA
- o amor, a paz, a justiça, o sentido espiritual da vida, a esperança do Reino, a redenção e reconciliação do homem e da sociedade, a humanização do homem em Cristo.
Os sinais da igreja tem que ser através de atos concretos, atitudes e comportamentos diariamente presentes na vida do cristão.
SINAIS PRÁTICOS
-pregação do evangelho do Reino ao povo.
-educando o povo ao conhecimento da graça de Cristo.
-desenvolvendo a fraternidade cristã e a comunhão.
-curando e ajudando a curar as enfermidades do povo.
-testemunhar por todas as formas a nova vida em cristo  
 APOIO BÍBLICO
Gl.5.1-13 –o evangelho tem ação libertadora. Cristo é o libertador.
João 8.34-36 – Cristo o libertador.
At. 2-42-47 – a comunidade consciente da sua missão. A forma de vivência indica os meios usados para cumprir a missão.
Fil. 2.1-11 – a missão se desenvolve através do viver.
I João 1.1-14 – testemunhar o poder do amor e da vida em Cristo.
*2 Cor. 5.18; 6. 1-3 – Somos cooperadores de Deus . Participamos com Ele do seu ministério da reconciliação.


DISCIPULADO: GRUPO FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
 ESTUDO ESPECIAL
21.8.2007
TEMA:  “A HISTÓRIA DO PROTESTANTISMO NO BRASIL”.
INTRODUÇÃO:
Este é apenas um esboço da grande história do Protestantismo  no Brasil. Um estudo que todo cristão e todo metodista precisa conhecer e saber, porque trata de como o evangelho chegou à nossa terra e até nós.
 ACEITAÇÃO DO PROTESTANTISMO NO BRASIL
Desde a descoberta em 1500, o cristianismo se fez presente no Brasil através da Igreja Católica Apostólica Romana, que tinha entre os tripulantes dos navios, padres jesuítas. Por isso, durante trezentos anos a denominação que prevaleceu no Brasil foi a católica. Os protestantes franceses que aqui chegaram por volta 1555 e 1560 fracassaram (foram expulsos) na sua tentativa não deixando nenhum traço religioso protestante.
Os holandeses tentaram se estabelecer no nordeste entre 1630 e 1654, (foram expulsos pelos portugueses) voltaram ao seu país de origem sem deixar no país uma igreja “reformada”.
A tradição protestante inseriu-se no Brasil no começo do século XIX.
Após a vinda da Família Real Portuguesa para o Rio de Janeiro e após a assinatura do Tratado de Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação, firmado com a Inglaterra em 1810, abriu-se a primeira brecha para a entrada do Protestantismo no Brasil.
 CONDIÇÕES PARA O PROTESTANTISMO NO BRASIL
Os Artigos 12 e 23 do Tratado de Comércio e Navegação declaravam, respectivamente: 1º. Que os vassalos de S.M. Britânica residentes nos territórios e domínios portugueses não seriam perturbados, inquietados, perseguidos ou molestados por causa da sua religião, e teriam perfeita liberdade de consciência, bem como licença para assistirem e celebrarem o serviço divino em honra ao Todo –Poderoso, quer dentro de suas casas particulares, quer nas suas particulares igrejas e capelas, sob as únicas condições – “que estas externamente se assemelhassem a casas de habitação e também que o uso dos sinos lhes não fossem permitido para o fim de anunciarem publicamente as horas do serviço divino . (ou seja: as igrejas não poderiam ser construídas com as tradicionais características de igreja – torre, portal, vitros, sinos).
Passaram os ingleses desde então a celebra o culto protestante a bordo de seus navios de guerra no porto do Rio de Janeiro.
Em 1819 inicia-se a construção do templo, com as restrições impostas pelo Tratado. Em 1820 os cultos passaram a realizar-se dominicalmente nesse templo.
Nesse templo reuniam-se os estrangeiros de língua inglesa (marinheiros, comerciantes, funcionários da embaixada)
Quando se proclamou a Independência do Brasil em 1822, ainda não havia igreja protestante com culto na língua portuguesa. Também não se tem noticia de existir brasileiros protestante.
 A EXPANSÃO DO PROTESTANTISMO NO BRASIL
O Protestantismo no Brasil começou a expandir pelo impulso ocasionando pela imigração européia, particularmente alemã. Essa facilidade ocorreu pela promulgação da Constituinte de 1824 que permitia oficialmente a tolerância a cultos “não católicos”. Com essa facilidade instalaram-se no Brasil os anglicanos, episcopais (anglicanos norte-americanos) e em numero maior os luteranos.
A população brasileira só foi diretamente afetada pela presença de cristãos não católicos quando começaram a chegar ao Brasil, por volta de 1835, os primeiro missionários protestantes que vieram com a finalidade explicita de propagar a sua fé.
Em 1855 o Dr. Rbert R. Kalley, um escocês médico e pastor, juntamente com sua esposa Sarah Poulton Kalley, deu inicio ao ensino bíblico em português e, em 1858 organizou a primeira igreja protestante de língua portuguesa no Brasil, a Igreja Evangélica Fluminense, atualmente, Igreja Congregacional Cristã do Brasil. (Sara Poulton Kelley, é conhecida nossa como compositora de muitos hinos do nosso Hinário Evangélico – onde estiver “S.P.K”, é sua autoria.
 TIPOS DE PROTESTANTISMO NO BRASIL
O Protestantismo chegou ao Brasil representado por dois tipo de protestantismo:
1) Protestantismo de imigração- esse é o protestantismo que veio junto com os imigrantes que vieram trabalhar, comercializar ou “tentar” a vida no Brasil.
Como eram protestante no seu país de origem, aqui professavam a mesma crença . Era somente para eles.
2- Protestantismo de missão: ou seja, aquele cujas igrejas com sede em outros países, enviavam missionários com o propósito de propagar a fé entre brasileiros.
 O VOCÁBULO “CRENTE”
Na Europa e Estados Unidos os cristãos “não-católicos” se auto-identificam simplesmente como cristãos, sendo secundária a identificação pelo ramo a que pertencem.
No Brasil a auto-identificação protestante tem sido complicada. Quando o protestantismo chegou ao Brasil, os missionários introduziram o vocábulo “crente”, para identificar as pessoas que iam aderindo a esses grupos. O crente era aquele que, abandonando sua antigas crenças e práticas, passava a “crer em Nosso Senhor Jesus Cristo “, não simplesmente como uma convicção, mas como compromisso de mudança de vida a partir de novos valores. Por isso “crente” era um designativo carregado de significado e difícil de ser sustentado, pela oposição que provocava em relação aos valores circundante.
Crente significava – “Honra, privilégio, respeito”. E, vale para hoje também!


2009

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO – 19
– 04 de Agosto de 2009 – 3fª.

TEMA GERAL: “ A NOVA VIDA EM CRISTO”
SUB-TEMA:O NOVO HOMEM,A NOVA MULHER EM CRISTO
TEXTO-BASE: 2 Cor. 5:17-19
Introdução: Durante 05 estudos, examinaremos à luz das escrituras e da experiência cristã, alguns aspectos fundamentais da Nova Vida, a saber Vida Nova como resultado da Salvação, que alguém está gozando ou pode gozar em Cristo Jesus.
Este estudo visa ajudar a falar com alguém sobre o que é salvação e como ser salvo.

Deus  em Cristo reconciliando o ser humano:
-O texto quer dizer que em JC, na sua vida, morte e ressurreição, Deus perdoou os pecados de todos os seres humanos, libertando-os da escravidão do pecado para a comunhão com Ele.
-Entendamos bem o que foi dito: em Jesus Cristo todos os humanos sem exceção, foram salvos. Isto foi o que Deus em seu imenso amor fez em JC, mas não ainda na vida da criatura humana.
-Compreendendo melhor através de uma comparação: pensemos no homem pecador como escravizado ao mal, vivendo como um criminoso num presídio. A despeito de todos os seus esforços não consegue por si mesmo libertar-se da prisão. Um dia, alguém, com “poder” consegue o perdão para os prisioneiros independente do grau ou tipo de culpa – todos estão livres. Só que os prisioneiros não sabem do seu perdão alcançado pela mediação de alguém, por isto continuam a viver como prisioneiros. Claro que estes prisioneiros só serão completamente livres na medida em que eles forem sendo informados do perdão.
-Esta é a situação de todos os seres humanos, escravizados ao pecado, impossibilitados de, por si mesmos conseguirem sua própria salvação. Jesus Cristo assume todos os nossos problemas, dificuldades, impossibilidades, misérias, pecados.
-Em JC já estão salvos todos os pecadores do mundo. O “documento” da salvação já foi assinado, mas as criaturas humanas continuam presas, algumas porque nada sabem, ou porque não acreditam, ou porque sabem mas não querem mudar de vida, continuam a viver como prisioneiros.
Em Cristo, novas criaturas – v. 17:
Isto quer dizer que há necessidade de alguém relacionar-se diretamente com Cristo, para realmente ser uma nova criatura. Não há nova vida de outro modo, senão mediante JC.
-No v.19 lemos que “Deus estava em Cristo”, isto é, Deus fez “alguma coisa” por alguém através de Cristo. O v. 17 diz “ se alguém está em Cristo...”, agora é “alguém, qualquer pessoa” que precisa fazer alguma coisa.
-a iniciativa aqui é da pessoa, é ela quem precisa fazer alguma coisa.
- em outras palavras, o que Deus fez em Cristo só se torna completo quando o homem, a mulher, está em Cristo.
-os benefícios que Deus fez em Cristo, qualquer pessoa pode usufruir, desde que esteja em Cristo.
-Jesus veio para todos e todas, mas somente aqueles que o aceitarem como Senhor e Salvador de suas vidas é que gozarão os benefícios da nova vida.
CONCLUSÃO: Vimos que Deus é quem realiza a salvação em Cristo e o homem e a mulher precisam ir a Cristo para gozar os benefícios da salvação.

17-Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Em João 3.4-8 – Nós vemos A pergunta de Nicodemos: “Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!.”
A nova vida vem de Deus
Como permanecemos em Cristo? Quando deixamos de pecar, a mulher nova e homem novo vão tomando espaço em nós. Mas quando abandonamos Cristo, a cruz, permitimos que o que é velho supere o que é novo.
Não podemos lutar contra o pecado com base no medo a Deus, mas sim no amor de Deus. Quando estamos apaixonados e amamos alguém, queremos ficar próximo, e Deus é assim, é apaixonado por nós, mas muitas vezes nos afastamos de d'Ele, negando assim a vida nova.
A medida que se vai vivendo vamos adquirindo mais espiritualidade mais intimidade com Deus. Não queira ser uma super herói da fé, mas vá lutando gradativamente. Muitas vezes precisamos fugir das situações embaraçosas (do pecado), é preciso colocar para longe de nós tudo aquilo que nos leva viver o homem velho.

PV 16.1 Ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua.
Ez 36-27 –Porei o meu Espírito em vocês e os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis.

18-E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;
Gl. 2.20 –Fui crucificado com Cristo. Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus , que me amou e se entregou por mim.
Ef. 1.7-8 – “Nele”  Em quem temos a redenção pelo seu sangue, (o)“perdão” da remissão (dos) “pecados” das  ofensas, segundo as riquezas sua graça, “de Deus”
8 -Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência;

19-Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.
Ef. 2-7, 13, 16 -7- Para mostrar nos séculos vindouros as abundantes riquezas da sua graça pela sua benignidade para conosco em Cristo Jesus. 13- Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. 16- E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades.
Cl. 1.14,20 – em que temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados. E por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.
2-14, 15 – e cancelou a escrita de divida, que consistia em ordenanças, e que nos era contraria. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz.
Tt. 2 -14 –Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à pratica de boas obras.
Hb 13-12,13 – Assim, Jesus também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio do seu próprio sangue. Portanto saiamos até ele, fora do acampamento, suportando a desonra que ele suportou.
Portanto, ofereçamos sempre por Ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam (divulgam) o seu nome.
I Jô 1.7- Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
I Jô -4-10 – Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação  pelos nosso pecados.


DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 20 
 11 de Agosto de 2009 – 3fª.
TEMA GERAL: “A NOVA VIDA EM CRISTO”
SUB-TEMA: SINAIS DA NOVA VIDA – FÉ CRISTÃ
TEXTO: Efésios 2:1-10  - (vv.8-9)
Introdução: No estudo anterior vimos que Deus providenciou em JC a salvação para todas as pessoas. Vimos também que a salvação depende da aceitação de cada pessoa. Hoje veremos a “condição” através da qual cada pessoa se habilita a receber os benefícios da salvação.
1- Salvação mediante a fé: a “condição” através da qual a pessoa recebe os benefícios da nova vida, realizada e oferecida por Deus em JC, é a FÉ. É exatamente a “fé” o primeiro grande sinal da nova vida, pois sem fé não há salvação.
- Podemos citar outras passagens bíblicas indicativas da fé como a condição humana para que a nova vida se torne real na vida de alguém: Mt. 28.18-20; Mc. 16.15-16; João 3.16; At. 16.30-32.
(cada Líder deve destacar em cada texto como aparece a importância da fé)
-Portanto, vimos que a fé é a condição humana para que alguém encontre a nova vida em Cristo.
2- Entendendo a fé:
- Em Hebreus 11.1, lemos a importante explicação do sentido da fé.
-Lutero o grande reformador do séc. 16, dizia: “a fé é a resposta confiante do homem à graça de Deus revelada em JC”.
-João Wesley dizia: “ a verdadeira e viva  fé cristã, não é somente assentimento, que é ato da mente, mas uma disposição operada por Deus no coração, uma segura confiança em Deus, que pelos méritos de Cristo, perdoa os pecados e restaura os homens no seu favor”.
3- Significado da fé:
Analisando as afirmações de Lutero e Wesley, sobre a fé, podemos encontrar elementos comuns, que buscam destacar o significado da fé:
- Fé é confiança em Deus, nos atos do seu amor, conforme revelados em Cristo. Confiançaque requer a dependência total do homem, nas mãos de Deus.
- Fé, como confiança verdadeira é igualmente, obediência, que implica um ato de entrega e sujeição à vontade de Deus.
- Fé, como confiança e obediência é, portanto renuncia da auto-suficiencia humana, que é falsa e enganosa.
- Fé como confiança, obediência e renuncia, requer a participação  do homem total, através de sua mente,coração e vontade.
CONCLUINDO:
Concluindo e resumindo o estudo sobre a fé como sendo um sinal de nova vida, afirmamos:
- a fé é um dom Deus, dado a todas as criaturas humanas de tal sorte que ninguém foi esquecido por Deus. Por isso ninguém  pode alegar falta de fé para tomar uma decisão diante de JC.
- a fé, dádiva de Deus, é um poder que capacita o ser humano a confiar, obedecer e renunciar-se diante de Cristo e receber a oferta da nova vida que Jesus oferece.
- a fé é o canal através do qual a graça redentora de Deus revelada em JC alcança a totalidade da vida humana, na ação do Espírito Santo, transformando-a em nova vida, em nova criatura.
 (LIDER: Esta é a 2ª. Aula, sobre como alguém alcança a salvação.)

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA  EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 21 
 18 de Agosto de 2009 – 3fª.
TEMA GERAL:   SINAIS  DA NOVA VIDA EM CRISTO
SUB-TEMA: AMOR CRISTÃO
TEXTO: 1ª. João 4.7-8
I.ntrodução: No estudo anterior vimos que a fé é a condição humana, é a resposta humana, é o ‘sim’ humano para receber a salvação em Cristo. Hoje estudaremos outro sinal da nova vida que é o “amor”. Amor como a nova natureza do novo ser humano; amor como característica por excelência da nova vida., a verdadeira identidade do cristão.
1- Quem ama é nascido de Deus:
O autor da carta está afirmando a grande mensagem da fé cristã, ou seja: a nova natureza humana resultante da nova  vida em Cristo, o amor. O cristão é uma nova criatura, e como tal, possui uma nova natureza. Que natureza é esta? É a natureza de amor.
-Porque a nova vida em Cristo é uma natureza de amor? A resposta é simples: 1º.) Porque Deus é amor (1ª.João 4.7), bem como descobrimos em todas as ações de Deus, desde a criação até a reconciliação tudo é feito por amor.
2º.) a natureza da nova vida é amor, não apenas por que Deus é amor, mas muito mais porque Ele nos amou, nos ama, e nos amará sempre.
3º) a natureza da nova vida é o amor, exatamente porque Deus que é amor, ao nos amar transfere do seu amor para a nossa vida, como aprendemos na Bíblia em João 15:9, ou ainda em 1ª.João 3:1a
Vemos assim, que todo cristão  verdadeiro goza a nova vida, que é vida de amor, que recebeu diretamente de Deus. Portanto temos em nós o amor de Deus.
2- No amor saberão que sois meus discípulos:
O amor, sendo a nova natureza da nova vida, torna-se então a verdadeira identidade do cristão. Isto é, o que distingue o cristão das demais criaturas é o amor, como o evangelho afirma: João 13.34-35.
-O cristão é  pois,antes e acima de  tudo aquele que “vive o amor e vive em amor”.
- O apostolo Paulo afirma(1ª.Cor.13.1-3) que alguém pode fazer maravilhas como falar em linguas, profetizar, ser sábio, ter fé incomum, ser caridoso ser até mártir, mas “se não tiver amor”,  nada disso valerá, nada significará em termos de nova vida.
-Para Paulo, o critério de avaliar a importância de qualquer atitude do cristão  é única e exclusivamente o ‘amor’.
-O mesmo apostolo escreve aos cristãos romanos recomendando “que a ninguém fiqueis devendo nada, exceto amor (Rm.13.8-10)
Vemos nestas mensagens de fé cristã que o amor é o sinal por excelência da nova vida. O amor é o que dá sentido, é o que dá significado à vida e as ações do cristão.
CONCLUSÃO:
O amor cristão não é teoria, não é conversa, não é mera emoção, não é promessa, não é programação, não é boa  vontade, não é sofrimento, não é caridade. O amor pode ser tudo isto, desde que ele seja um “amor em ação”, fazendo o bem.
O amor é ação concreta, não importa se pequena ou grande, de resultado imediato ou não. O importante é estar em amor e andar no amor. O amor é serviço, é ação concreta como em Rm. 12.9-21
 DISCIPULADO:
 DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 23 –
01  de Setembro de 2009 – 3fª.
 TEMA GERAL: A NOVA VIDA EM CRISTO
SUB-TEMA: RESULTADO DA NOVA VIDA: NOVO SER
TEXTO: 2ª. Cor. 5.17
Introdução: chegamos ao final da série a Nova Vida, como resultado da salvação em Cristo. Hoje estudaremos o “resultado” da nova vida, como sendo realmente um “novo ser”, que inclui um novo “eu”, um novo sentido da vida, uma nova mente, um novo coração, uma nova forma de vida, um novo comportamento humano.
1Cristo em mim – resultado da nova vida. Assim como Deus encarnou em Jesus Cristo, JC, encarna na criatura humana o que gera uma vida nova, que dá um novo começo e todas as necessárias conseqüências deste novo começo. (Gal. 2.19-20)
- Este novo nascimento coexiste juntamente com o ‘velho’ homem; é uma nova natureza se desenvolvendo na própria natureza velha, de tal modo que enquanto uma cresce a outra definha.
- esta verdade já aparece claramente nas palavras de Paulo, quando ele diz que “Cristo vive em mim”. O “mim” indica o velho Paulo, e o “Cristo” significa o “novo” Paulo.
- o “velho” Paulo era de natureza  escrava da lei, do pecado e da morte. (Rm.7.14-20) O “novo” Paulo, criado em Cristo é o verdadeiro Paulo, conforme Fil 4.13.
-Esta experiência com Cristo, que dá origem a uma nova natureza humana é tão extraordinária que não pode ser alcançada através de qualquer poder humano, na verdade, ela é fruto da ação do ES, conforme Rm. 8.11.
-Vemos, assim, que o resultado da experiência da nova vida em Cristo, no poder e ação do ES, é o surgimento de uma nova natureza humana no cristão, que se desenvolverá na medida em que for vencendo a velha natureza, aguardando o dia da total vitória sobre a sua antiga vida.
- O melhor de tudo, é que esta nova natureza em Cristo é a libertação  do falso “eu” humano, é o encontro da sua verdadeira identidade. O “eu” humano em Cristo é o verdadeiro “eu” de qualquer pessoa.
2 – A mente de Cristo e o andar de Cristo.
O novo ser, como resultado da nova vida em Cristo, ou seja, a nova natureza humana, compreende tanto uma nova vida interior, isto é, uma nova mente, como uma nova vida exterior, isto é, andar como Cristo andou.
- a expressão “mente de Cristo”, como vemos, é usada pelo apostolo para significar toda a nova vida interior dos que são novas criaturas em Cristo.
- é no ambiente desta nova vida interior que a fé, o amor, e a esperança encontram as condições favoráveis para o seu desenvolvimento.
- na mesma proporção que o Cristo se desenvolve e cresce na vida do c rente, o cristão expressa no seu viver, no seu relacionamento com os outros, com a igreja, com o mundo, as características próprias da nova vida.
- há um equilíbrio entre a vida interior e a vida exterior do cristão, o que ele é na sua mente, no seu coração, ele precisa demonstrar no seu comportamento de cada dia.
CONCLUSÃO
A nova vida em Cristo é uma experiência real, concreta, transformadora na vida de alguém, produzindo resultados imediatos, contínuos e progressivos. É ser uma nova criatura com uma nova natureza, que implica uma nova personalidade.


DISCIPULADO
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 26 –
 22 de Setembro de 2009 – 3fª.
TEMA: Igreja Comunidade de Apoio
 TEXTO: Gálatas 6:1-5
 Introdução: Os cristãos falam muito em “amor”. Um dos temas preferidos para cânticos é o amor. Mas o cristão sabe de verdade o que é amor? Falamos do amor a Deus, mas nos lembramos que esse amor a  Deus é sinalizado pelo amor ao próximo?
Ser comunidade de apoio significa desenvolver esforços no sentido de dar sustentação, dar apoio aos que se encontram em dificuldade, cansados, penalizados de alguma forma.
Gálatas Uma Comunidade de Apoio?
É fácil imaginar a tensão presente na comunidade de gálatas: uns irmãos permanecendo fieis à vontade Cristo, outros irmãos tentando corajosamente respeitar o sábado judaico. Outros tão sinceros, participando de solenidades judaicas, alguns permitindo se circuncidarem e outros tantos sem saber o que fazer à respeito dessas questões. Já imaginaram o ‘disse-que disse’, os dedos em riste e as murmurações?
-Paulo percebeu  uma outra realidade que podia dificultar mais ainda a compreensão do seu ensino: a desarmonia entre os fieis e a sua tendência para a critica e o julgamento.
-Diante dessa tendência, Paulo apela para a única lei do cristão: a do amor. Não um amor romântico, poético de palavras e sonhos. Mas o amor que é real, que concretiza no apoio, na ajuda, no encorajar, no ser suporte uns aos outros.
Paulo gastou muito tempo re-ensinando os aspectos fundamentais para o discernimento entre Cristo e a Lei. (Gl.1.6-9; 2.15-20) Orientou os gálatas no sentido de eles perceberem que eram livres do cumprimento da lei judaica.( Gl.6. 12-16)
 Uma Comunidade de Apoio:
 Uma comunidade é “comunidade de apoio” quando todos os fiéis se ajudam mutuamente a carregar os fardos uns dos outros. (6.2)
-Paulo não está pedindo que cada um fuja do compromisso de levar seu próprio  fardo, suas dificuldades, suas limitações e incertezas.
-Paulo deseja que toda a comunidade se envolva. Ninguém  pode ficar de fora, julgando-se superior, vitorioso, forte espiritualmente dispensado o apoio dos outros ou negando sua ajuda.
 Comunidade de apoio hoje:
 Lendo os textos abaixo, como você classifica a sua comunidade? É Comunidade de apoio?
- Rm. 15.1-7 – acolhei-vos uns aos outros.
-Col. 3:12-17 – suportai-vos uns aos outros.
-1Cor. 12.12-31 – todos precisam de todos
A comunidade de apoio só caminha na medida em que os fieis mutuamente se ajudam a carregar os fardos.
Temos alguns exemplo claro de “apoio” a alguém?

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 29 –
13 de Outubro de 2009. – 3fª.
 TEMA: EVANGELIZAÇÃO E UNIDADE DA IGREJA
TEXTO: João 17: 1-26
Introdução: O tema abordado no estudo anterior sobre “missão e evangelização” nos mostrou que ambos são uma unidade. Não existe missão sem evangelização e evangelização sem missão. Hoje abordaremos a evangelização a partir da unidade da igreja.
O tema “unidade” é muito trabalhado na Bíblia. Vem desde a historia do povo de Deus, culminando com Jesus, pedindo unidade aos seus discípulos; conforme o texto que fundamenta este estudo.
O QUE É UNIDADE
A unidade consiste numa afinidade, numa proximidade de idéias, ações conjuntas. Não indica que se pense sempre igual ao outro. Mesmo na discordância, o espírito da unidade permanece.
A UNIDADE DESEJADA POR JESUS
A unidade desejada por Jesus para seus discípulos não é mantida por meio de poder e autoridade. A unidade que se mantém pela força, pela imposição nunca resiste diante das dificuldades.
A unidade desejada por Jesus é aquela causada pela amizade sincera (João 15.15-Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.) e pelo amor de Deus (João 17.26-E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.).
A proposta de Jesus para unidade:
-Estar unidos uns aos outros  como Jesus e Deus estão, (João 17.11- E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós.)
-é estar submisso à vontade do Pai. (Mc.14.36- E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.)
- é ter identidade filial que se manifesta por atitudes e obras semelhantes (João 5.19- Mas Jesus respondeu, e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer o Pai; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.)
- obedecer a seus mandamentos. (João 15.10- Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.)
- verdadeiro amor nos relacionamentos. (João 15.9- Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.)
Portanto, a unidade dos discípulos e discípulas, uns para com os outros, não pode ser expressa em termos menores do que a unidade existente entre Jesus e Deus.
 UNIDADE PARA QUÊ?
A unidade desejada por Jesus para seus discípulos e discípulas tem um objetivo claro: reproduzir o envio de Jesus, feito por Deus. (João 17.18- Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo) Esse envio alcança também aqueles que vêm depois. (João .17.20:21-20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; 21 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.). Implica uma unidade não apenas com os que estão perto de nós ou concordam inteiramente com nossas idéias.
Portanto, a unidade dos cristãos e cristãs serve para testificar a presença de Deus no mundo através de Jesus Cristo.

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 30 –
 20 de Outubro de 2009 – 3fª.

 TEMA: EVANGELIZAÇÃO E AVIVAMENTO DA IGREJA
TEXTO: Atos 2:14-41
Introdução: O tema “missão e evangelização”, é a razão da existência da igreja. Para se fazer essa evangelização, a igreja precisa encontrar-se sob o clima da unidade e na força e dinâmica  do Espírito Santo promovendo o avivamento da igreja.
Entendendo o texto bíblico:
A pregação de Pedro é um dos mais conhecidos e importantes testemunhos sobre a manifestação do poder de Deus na vida do seu povo. Podemos ler este sermão como um legítimo “sermão de avivamento”, que com certeza tem muito a nos dizer e inspirar.
Entendendo o que é avivamento
A descoberta que fazemos neste texto é que ele tem a preocupação de nos mostrar as manifestações sobrenaturais do Espírito em intima relação com a Palavra de Deus. Lucas relaciona os fatos ocorridos no Pentecostes, priorizando a pregação da Palavra, dando inicio a um tempo de unção com propósito missionário,  ou seja mobilizar toda a comunidade (igreja) para um testemunho eficaz.
A busca por avivamento como um desejo ardente de renovação espiritual tem duas importantes lições:
1- servir ao propósito de Deus de glorificar a Cristo como Senhor de nossas vidas.
- estimular o testemunho desse senhorio em um estilo de vida missionário.
2- Em segundo lugar, notamos na pregação de Pedro que ele tem plena convicção de que naquele dia ocorreu o ‘cumprimento de uma promessa de Deus’
 Avivamento na experiência wesleyana:
De igual modo, o movimento metodista sempre valorizou a busca de uma genuína experiência (avivamento) como elemento importante na vida cristã..
-o movimento metodista sempre soube discernir na experiência do avivamento o que é o mover de Deus e a vontade meramente humana.
-Wesley sempre se preocupou em discernir as manifestações ocorridas na reuniões metodistas à luz da Palavra de Deus (cumprimento de suas promessas para a vida da igreja) e da razão (culto racional a Deus)
Avivamento e evangelização:
O poder do E.S. naqueles dias por meio da pregação tocava na raiz do problema humano: o pecado! Todos que ouviam a pregação do evangelho eram impactados  de tal forma que se arrependiam e se convertiam.
À semelhança de Pedro no dia do Pentecostes precisamos hoje de homens e mulheres que se levantem com firmeza e convicção para discernir os sinais de vida e morte em meio a uma multidão cansada, faminta de pão e de vida e pregar-lhes o evangelho para conversão e salvação.
Avivamento e evangelização “não é deixar-se levar pela emoção ou pelo barulho”, mas o de encaminhar vidas rumo à santidade.
Portanto, o avivamento que devemos buscar como igreja neste milênio precisa estar acompanhado de zelo missionário.
CONCLUSÃO:
Se hoje queremos avivamento precisamos estar preparados para o sopro do Espírito que nem sempre sopra do jeito e na direção que desejamos.

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 31 –
27  de Outubro de 2009 – 3fª.
 TEMA: NÓS E A MISSÃO
SUB-TEMA: “Sê tu uma benção”
TEXTO:  Gênesis 12. 1-5
Introdução: No mundo existem muitos tipos de missão. Vemos quase todos os dias nos noticiários alguém ou grupos sendo enviados em uma missão especial em algum lugar.
A missão de Deus também acontece assim – pessoas ou grupos sendo enviados para uma missão especial em algum lugar. Deus chama alguém para ser seu “embaixador”, colaborador na sua missão.
A tarefa hoje é aprender como encarar essa responsabilidade – “Sê tu uma benção”.
Aprendendo com Abrão
Quando Deus chamou a Abrão para ser seu cooperador, confiou-lhe uma missão – “ser uma benção!”
Seu chamado custou sacrifícios – romper a barreira da idade para encarar o desafio.
- deixar a sua terra, casa, parentela, bens.
- tornar-se um peregrino pelo deserto em busca da nova terra.
Sua missão exigiu fé – viver na dependência de Deus (Hb.11.8-10)
A missão exigiu envolvimento de sua família – sua esposa e sobrinho o apoiaram, até a chegada de seu filho Isaque.
A missão de Abrão exigiu renuncia do próprio nome – passou a ser Abraão, porque seria pai de uma grande nação.
Outra coisa: quem nomeia para essa tarefa exerce poder sobre quem é nomeado. É como se fosse assim: “agora vocês são meus”.
A historia de Abraão nos mostra que “ser uma benção”, embora pareça difícil é possível. Crês nisto??
Ser colaborador de Deus nem sempre é fácil, mas Ele prometeu estar com o escolhido, agindo, capacitando e abençoando.
O que Deus mais deseja é que a sua benção revelada por Abraão seja conhecida por todos/as, por isso nos chama hoje para sermos uma benção.
Para conversar:
-a partir da experiência de Abraão é possível ser uma benção hoje?
-Você já vivenciou alguma benção de Deus?
-Você já viu alguém ser abençoado à partir da vida de alguém?
-Alguma vez você sentiu-se chamado por Deus para ser uma benção?
-Você já percebeu se alguém foi abençoado por que “você é uma benção”?
”E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. “Ro -12-2

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 32 – 03.11.2009 – 3Fª.
TEMA: Ações do Espírito  numa Igreja Missionária
Texto: Atos 3.1-10 –  A cura do coxo
Introdução: O texto registra a ida de Pedro e João ao Templo para a oração das 3h da tarde, que também podia ser entendida como hora do sacrifício diário pelos pecados ocultos de Israel. Esta descrição nos ajuda a entender o clima de compromisso e espiritualidade em que viviam Pedro e João.
DESTAQUE:
Pedro e João iam em busca de:
- Piedade, reverencia, busca da presença de Deus.
Como fruto do espírito produziram:
- ato de misericórdia para com a necessidade do próximo.
COMO A RELIGIÃO PODE SER USADA PARA SEPARAR E JUSTIFICAR A MANUTENÇÃO DA MISERIA E EXPLORAÇÃO.
No judaísmo se fazia acepção de pessoas, notadamente se elas eram portadoras de defeitos, aí, eram abandonadas, esquecidas.
Pedro e João lembraram-se do ensino de Jesus que “veio para curar, libertar”, perceberam então que entre a espiritualidade e a vida cotidiana está o coxo, um marginalizado que precisa ser integrado na comunidade. Como discípulos não pensaram 2 vezes – agiram.
Na Igreja cristã não há acepção de pessoas. Elas precisam ser acolhidas e integradas na comunidade.
O Espírito agindo na vida da Igreja:
O texto prossegue: “vendo ele a Pedro e João” (3.3) implorou.
- todo  marginalizado vê a Igreja, como o coxo viu Pedro e João – como uma possibilidade de ajuda. Verdade?!
- quantos vêem a igreja apenas um “edifício” com portas fechadas, ou onde apenas pessoas bem-vestidas entram?
- Quantos vêem a Igreja como ‘esperança’ de receber alguma coisa?
- Qual o olhar que o povo lança em direção à Igreja? Indiferença ou esperança?. Que sinal passamos?
O caminho da resposta está na ‘percepção’ da ação do Espírito.
-Pedro, João não passaram direto. Sentiram a necessidade do homem.
- O ato de misericórdia foi o ‘olhar’ fixo e atento.
- a maioria passava nem o olhava, mesmo quem dava esmola.
- Pedro convida: “olha para nós”
- Pedro e João queriam ajudá-lo a levantar a cabeça.
- era o inicio da cura daquele homem.
- Esse deve ser o convite e ajuda da igreja.
- O homem na ‘esperança’ de receber, olhou para eles. Ali começava a ser construída a doutrina da Graça e do amor incondicional.
Na continuação, Pedro lhe disse “não possuo ouro e nem prata...’, mas ofereceu-lhe a solução para todos os seus problemas.
.LIÇÕES
A falta de recursos materiais não é empecilho para o exercício da misericórdia., além do milagre.
- há muitos atos que Pedro e nós podemos praticar em resgate dos marginalizados e que não dependem de prata e ouro., só de amor e graça do ES em nós, criando disponibilidade e sensibilidade.
- Pedro rompe o preconceito humano e religioso. Ele o toca com fé e quebra sua impureza. Assim o impuro não transmite impureza, mas o puro transmite pureza.
- o ato de  dar-lhe a mão e levantar o coxo importou um ato de passar-lhe amor, esperança e acima de tudo fé.
- quantos esperam por um sinal assim do Espírito por meio de nós cristãos?
- por fim, alguém afastado do culto, da benção de Deus, é reintegrado à vida e à fé pelo poder do ES e ação missionária da igreja.
Isto acontece aqui?
Quando vamos ao templo adorar, louvar fizemos “antes” um ato de misericórdia com alguém necessitado?
 “somente a missão justifica a presença da Igreja no mundo”. Portanto, a razão de ser da Igreja é cumprir o mandato missionário de Jesus Cristo. Por isso, Jesus iniciou o seu ministério terreno trazendo à memória as palavras proféticas de Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar as boas novas aos pobres, Ele me ungiu para proclamar liberdade aos presos e a recuperação de vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4. 18).

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 33 – 10.11.2009 – 3Fª.
 TEMA: SEGUIR A JESUS – REQUISITOS
Texto: Marcos. 10.46-52       
Introdução:‘Seguir’é um dos verbos mais freqüentes nos evangelhos.
Discípulos seguem, multidões seguem. Cegos,doentes, paralíticos depois de curados seguem a Jesus.
Curiosidade para pensar:
- quanto maior a desgraça, maior é o desejo  de ‘encontrar’ Jesus?
- quanto maior a benção, mais desejo de ‘seguir’ a Jesus?
- quanto maior a benção, maior é o senso de gratidão?
O testemunho de Bartimeu nos ajuda a entender o ‘seguir’ a Jesus.?
 -CONSIDERANDO  AS “OPORTUNIDADES”
De cura:
- Jesus passou por muitas cidades, muitos travaram contato com Ele, nem todos foram curados.
- Muitos tinham carências que Jesus podia responder.
- Muitos estavam sem esperanças, possivelmente seguiram como estavam  -  nada mudou.
Bartimeu,  considerou a oportunidade de alcançar a sua cura.
O QUE FEZ?
A intervenção de Deus na historia, de modo objetivo, ocorre em resposta ao ‘clamor’ humano. (‘vi a aflição do meu povo que está no Egito,ouvi o seu clamor...) Ex. 3.7
- Bartimeu clamou!
- clamar e sobre o que clamar são questões também decisivas.
- Bartimeu clamou a Jesus. O complemento ‘Filho de Davi’ é também decisivo. O povo clama a ‘políticos’, a ‘santos’ a ‘pai-de-santo’, a ‘ministérios’, a ‘profetas e profetisas’, o resultado é a ausência de resposta.
- Bartimeu clamou “Filho de Davi”, ele recordou uma herança de fé, trouxe à luz um dos nomes do Messias, aquele que havia de vir para responder o clamor do povo.   Encontrou resposta.
QUE QUERES QUE EU TE FAÇA...
Um encontro com Jesus gera na vida humana infinitas possibilidades
- O clamor, a convicção de Bartimeu trouxe a intervenção da Graça de Deus – cura – libertação.
No caso de Bartimeu, respondeu: “que eu torne a ver”.
- “Vai a tua fé te salvou”(curou) v.52
- Novo sentido à vida, saiu da mendicância, da marginalidade.
De seguir a Jesus
APRENDENDO COM BARTIMEU
- Ganhou um “alvo” para viver – seguir a Jesus.
- Ouvir, saber o que é, clamar, declarar  foram as ações de Bartimeu.
-Seguir a Jesus, exige renúncia, abandonar interesses.
- Bartimeu tirou  de sobre si a capa, levantou-se e foi...
 APLICAÇÃO:
No espírito missionário da Igreja, Seguir a Jesus, fazer discípulos é fazer como Bartimeu – “deixar as capas...”


OS DEZ MANDAMENTOS 

     DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 10
19 de Maio de 2009 – 3fª.
TEMA GERAL: OS DEZ MANDAMENTOS.
TEXTO: Êxodo 20:1-17
SUB-TEMA: “Não farás para ti imagem de escultura...” v. 4-6 (2º.mandamento)
Introdução: Os egípcios e outros povos adoravam toda espécie  de objetos, como aves, repteis e figuras celestes imaginarias.E não hesitavam  em representar tais supostas divindades por meio de imagens. O 1º. e 2º. Mandamentos proíbem qualquer forma de representação idólatra, e adoração a essas formas. A proibição não é apenas para imagem esculpida, mas qualquer tipo de imagem  fundida em molde ou feitas à mão, ou seja qualquer tipo de representação.
ENTENDENDO A PROIBIÇÃO – o que diz a Bíblia
- logo no inicio da sua  historia, o povo israelita seguia a liderança de Moisés, que repassava ao povo todas as orientações de Deus.vejam:
*Moisés reclama a Deus do sofrimento do povo – Dt. 5:22-23
*resposta de Deus: Dt. 6:1-6
Porém, numa das ausências de Moisés que fora ao monte falar com Deus (Dt. 31:12-18), o povo assediou a Arão e disseram: (Dt. 6:1-6)
-Agora o Deus de israel é uma imagem, um bezerro (Dt.32:4)
-Outro problema: quando Deus é uma imagem fica fácil, tudo gira em torno de festas, cerimônias externas, só diversão.(Dt.32:5-6). A vida religiosa deixa de ser a vivencia da Lei e mais  de festas.
Esta pratica mostrou que o povo se afastou do Deus verdadeiro, colocando imagens e figuras feitas por mãos humanas.
-Estevão na sua defesa perante as autoridades judaicas,faz referencia a este erro e as conseqüências advindas: (At. 7:35-43)
-O salmista lamentou que um povo ingrato seguiu o exemplo errado e fizeram ídolos e sacrificaram aos mesmos, sem se lembrar dos benefícios recebidos do verdadeiro Deus. (Sal. 106:19-22)
-No texto de (Dt. 4:14-24) temos uma recomendação de não fazer qualquer imagem ou semelhança a Deus.
-O profeta Jeremias colocou o problema de ídolos em palavras inesquecíveis. Mostrou bem o contraste entre ídolos e o Deus verdadeiro. (Jr. 10:1-16)
-Paulo nos lembra que os ídolos em si mesmos nada são neste mundo, não resolve coisa alguma. (1 Cor. 8:1-6) 
IDOLOS HOJE:
Talvez os ídolos de hoje são criados de uma maneira diferente dos tempos bíblicos. Nem sempre os ídolos modernos são esculpidos ou fundidos por artesões. Basta ver os ídolos modernos na forma de cantores, atletas, artistas, atores, lideres políticos. Estes ídolos são construídos por maquinas de propaganda bem montadas e sistemas de promoção bastante sofisticados. São atraentes, mas não deixam de ser ídolos que nos afastam do Deus verdadeiro.
CONCLUSÃO:
O 2º. Mandamento  está de pé hoje e ainda nos adverte contra a construção destes objetos que ocupariam o lugar de Deus.  


DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO  E COMUNHÃO
Estudo – 11
26 de Maio de 2009 – 3fª.
TEMA GERAL: OS DEZ MANDAMENTOS
TEXTO: Êxodo 20: 1-17
SUB-TEMA: Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão - 7
Introdução: O que acontece quando se usa o nome de Deus com leviandade? Há crentes que exclamam descuidadamente: “Ó meu Deus”. Até crentes piedosos falam de modo frívolo acerca do nome do Senhor, usando-o como que  para dar valor ao que dizem. Deus fica atingido? Perde uma parte da sua dignidade ou valor?
Claro que não! Deus continua a ser santo e perfeito. Ele não é atingido.
O QUE É TOMAR O NOME DE DEUS EM VÃO
-O nosso povo é religioso e também sincrético,(mistura de crenças) o que em muitos casos, pode ser sinônimo de superstição, assim o nome de Deus está em sua  boca mas em vão.
-O uso do nome de Deus para uma nulidade, uma invocação impensada, que não o leva a sério.
-Uso de ameaça de maldição com o nome de Deus. Existe pessoas que se utilizam de formulas de maldição com o nome de Deus para castigar e assustar a outros.
-Outros procuram vingar-se de um mal ou ofensa recorrendo a Deus para que castigue o ofensor. “Deus te dê em dobro o que me desejas”
- Outros invocam o nome de Deus com juramento para tornar mais confiáveis suas afirmações. (Jesus pede apenas: “Sim” ou “Não”
Mt.5.33-37
-Em nível semelhante estão certas praticas de pessoas ou grupos que abrem uma “casa da benção”, onde o nome de Deus é invocado como meio  “mágico” para alcançar o fim apregoado pelo dirigente.
-E as “teologias” de diferentes ideologias hoje, não será também abuso do nome de Deus? (prosperidade, confissão positiva)
-E a conduta dos pregadores que pregam heresias não é tomar o nome de Deus em vão?
-E os membros que levam o nome de Deus constantemente na boca
mas cuja vida e conduta espelham orgulho e amor próprio do que obediência à Palavra, não é tomar o nome de Deus em vão?
O QUE QUER O 2º. MANDAMENTO
O 2º. Mandamento quer proteger o nome de Deus contra o “abuso”, mas não coibir o uso correto.
-O mandamento expressa que Deus se revelou, não apenas como “poder”, mas como pessoa, pois se comunica com o seu povo
Ex. 33:12-14
-Este nome é uma preciosa herança dada por Deus ao povo.
-Deus confiou o seu nome a seu povo. Ex. 3:13-15.
-Abusar do nome dele é falta de respeito para com a revelação
-Quando o povo precisar, sabe que este nome pode ser invocado para conseguir a força e a benção de Deus. (2 Sm.22:1-7, 50-51)
CONCLUSÃO
Jesus nos ensinou a orar “santificado seja o teu nome” e ele mesmo nos mostrou o que é santificar o nome de Deus – no momento de maior prova para dizer “seja feita a Tua vontade e não a minha”. Isto é honrar o nome de Deus.


DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO – 13
09 de Junho de 2009 – 3fª
TEMA GERAL: “OS DEZ MANDAMENTOS”
TEXTO: Ex. 20:1-17
SUB-TEMA:“Honra a teu pai e atua mãe...” –v.12  (5º.)
Introdução: O 5º.mandamento está na lista das chamadas prescrições sociais do decálogo.Salta aos olhos que o mandamento relativo aos pais se diferencia dos demais pois  está na forma afirmativa. Aqui o povo é exortado a expressar a aliança com Deus em atitudes positivas.
O 5º. mandamento é uma aplicação dos dois primeiros, onde honrar a Deus implicava honrar os pais. Visto que os pais atuavam como representantes de Deus, ocupando o lugar de Deus  no ambiente da família.
No contexto hebreu, honrar os próprios pais era uma parte vital da existência, tão  vital quanto a respiração. Um filho que ousasse ferir seus pais sofria a pena de morte(Ex.21:15).Idêntico castigo cabia  a quem amaldiçoasse qualquer de seus pais.(Ex.21:17)
 Porque honrar pai e mãe:
-O lugar vivencial do 5º. Mandamento era o seio da grande família sujeita a situações de conflitos. Certamente conflitos de gerações aconteciam mesmo em se tratando de uma sociedade estática e patriarcal como a Israelita.
-Por essa razão o sentido de “honrar” (obediência absoluta e incondicional) pai e mãe era muito forte e fundamental neste mandamento.
-Nos tempos bíblicos, os idosos eram valorizados como as pessoas com mais experiência na vida. Os pais tinham a importante tarefa de orientar aos filhos (Dt.6:1-9) e cabia a estes obedecer e respeitar os pais nesta missão tão elevada.
- Os pais eram os portadores da experiência acumulada do povo de Israel com o seu Deus – Javé, e caberia a eles intermediar esta experiência à geração seguinte. (Ex. 13:14)
-Numa sociedade que valorizava tanto as tradições do passado, é compreensível que a ‘palavra, a experiência e a decisão dos velhos’ tivesse tamanha importância.
-Eles preservavam os conhecimentos adquiridos pelo grupo e deviam colocá-los à serviço da  sociedade.
- Honrar pai e mãe significava  responsabilizar-se pelo seu sustento material, por sua proteção e segurança quando o peso da velhice estivesse esgotando suas energias vitais.
Honrar pai e mãe hoje:
Não vivemos hoje a tradição patriarcal passada. Vivemos numa nova ordem social onde a família não pode ser um lugar de ‘domesticação’ dos filhos, onde eles são preparados para a obediência  cega e acrítica e entregue sob medida para as estruturas opressoras e degradantes de nossa sociedade.
 -A educação familiar cristã é aquela que conduz os filhos para uma autonomia responsável.
-Por outro lado merece ser destacado que “honrar pai e mãe” é extremamente atual, não como mera sujeição, mas se for interpretado como ato de justiça social, quando nos anos finais da vida estes pais não passem seus dias em lugares de abandono e solidão, sentido-se inúteis e frustrados, mas totalmente amparados pelos filhos.
- Ver a família como lugar onde a participação critica e responsável é incentivada e exercitada.
- Ver a família como lugar de  ensaio de uma sociedade fraterna, justa e participativa.
- É permitir que a família seja aquele lugar de amor, respeito mutuo, bem-estar e tranqüilidade onde os pais conseguem transmitir os valores da fé e filhos conseguem crescer no temor do Senhor.
Dt: 5:16 - Honra a teu pai e a tua mãe, como o senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que o Senhor teu Deus te dá. Cl. 3:20 - Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor. Ef. 6:1,2 - Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. Na cadeia de comando, ou melhor, no governo de Deus sobre a família cada componente tem as suas responsabilidades.
Infelizmente o amor está em baixa entre as famílias. Isto de honrar os pais parece estar ultrapassado.
Mas a palavra do Senhor não volta vazia, ela diz que a conseqüência de honrar é viver, mas posso garantir que também é viver melhor.
Se plantarmos amor sem dúvidas vamos colher amor; então dentro deste contexto posso afirmar que vamos viver melhor.
E não foi isso que recebemos de nossos queridos pais: Amor, carinho, educação.
Hoje está mais do que comprovado que quando uma pessoa (principalmente os mais jovens) têm problemas dentro de casa, acaba tendo também problemas nos seus relacionamentos fora de casa. Seja no trabalho, na escola, com autoridades, etc. Em contrapartida, a pessoa que se relaciona bem com seus pais é mais feliz, positiva, menos stressada, otimista, se relaciona bem em outros ambientes e consequentemente vive mais.
Contudo, infelizmente o mundo segue a passos largos ao rumo contrário: os filhos de hoje são na sua grande maioria "mini-ditadores" dentro de seus lares. Pais e mães não mais conseguem controlá-los em meio a este mundo que extrapola o desrespeito em todos os seus ângulos. Quem tem mais de trinta anos sabe que bastava um "olhar diferente" dos nossos pais para que obedecêssemos imediatamente!
"Filho meu, guarda o mandamento de teu pai, e não deixes a lei da tua mãe; Ata-os perpetuamente ao teu coração, e pendura-os ao teu pescoço. Quando caminhares, te guiará; quando te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo. Prov 6:20-22.
“Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga” Prov 13:24. Eu aposto na psicologia de Deus, e você? - “A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe” Prov 29:15.

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 14 –
16 de Junho de 2009 – 3fª.
TEMA GERAL: OS DEZ MANDAMENTOS
TEXTO: Êxodo 20:1-17
SUB-TEMA: “Não Matarás” v.13  (6º. Mandamento)
Introdução: Ora, a vida de uma pessoa é sua mais preciosa possessão, bem como o veiculo de que ela precisa para cumprir o desígnio divino em sua vida . A vida humana leva em si a imagem do seu criador e como tal não deve ser destruída. Portanto, o homicídio  insulta a Deus, e não somente o ser humano, porquanto interfere no propósito de Deus que se está cumprindo nos homens.
Entendendo o 6º. Mandamento:
Não matarás, é uma proibição que admite a realidade de violência na sociedade.
-O 6º. Mandamento expressa um desejo divino de não violência. Mas quando foi possível na historia da humanidade uma sociedade viver sem a realidade da violência?
-O Gênesis faz menção do 1º. assassinato entre irmãos (Gn4.8-16), e continuou relatando a realidade de violência que aparece ampliada e dominando as relações sociais.(Gn: 6:5,11,12).
-Pela realidade da historia humana é possível afirmar que o ser humano carrega uma natureza com fortes inclinações para a violência.
-Com o 6º. Mandamento Deus pretendia  construir uma sociedade que não resolvesse os conflitos com o derramamento de sangue e com a prática da morte.
A morte, neste caso foi posta como resultado da desobediência. Não assassinato/homicídio.
O  MANDAMENTO  DA VIDA
Dentre os 10 Mandamentos,o 6º. destaca a importância  da vida humana para o Deus Javé.
Este mandamento na forma de proibição “não matarás” enfatiza o valor que a vida humana deve ocupar na mentalidade de um povo que adora este Deus.
-Este ensino além de dimensionar a importância e o valor da vida humana também pretendia coibir a violência na sociedade israelita.
-Esta lei orienta a desenvolver nas relações internas uma cultura valorizadora da vida humana
-O mandamento ensina que uma cultura de violência pode prejudicar uma sociedade.
- O valor da vida como algo abrangente é identificado desde as origens (Gn.1:20-24, 26,27)
- O ser humano foi feito para ser um “ser vivente”, para a vida (Gn2:7), não para a morte.
-A proibição de matar no mandamento, apresenta  dupla função: inibir a violência interna e impor uma consciência de valorização da vida humana.
-Davi seguindo o “mandamento da vida”, não matou o rei Saul, poupou a sua vida, dando belo exemplo de valor  da vida, mesmo quando se trata de um inimigo que desejava mata-lo.(1º.Sm.24:2-11)
CONCLUSÃO:
Deus nunca desprezou os seres humanos, ao contrario desejou vê-los vivendo plena e intensamente a vida criada e preservada por Ele.O seu desejo é que os seus adoradores vivam preservando a vida afastando-se dos projetos de violência que a destroem.
Precisamos viver para a Sua Glória!


DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO -15
23 de Junho de 2009 – 3fª.
TEMA GERAL: “OS DEZ MANDAMENTOS”
TEXTO: Êxodo 20:1-17
SUB-TEMA: “Não adulterarás” – v. 14 (7º. Mandamento)
Introdução: Durante um período nos tempos bíblicos o homem estava em posição superior e a mulher em lugar inferior. Um homem podia abandonar a sua mulher simplesmente dando-lhe uma carta de divorcio, mas a mulher não tinha o direito de abandonar o marido, mesmo se este não era do seu agrado. Na concepção judaica, a mulher era considerada posse do marido, o marido era o “proprietário” da mulher,e  todo aquele que violasse esses direitos de propriedade do marido sobre a mulher cometida adultério.
Entendendo o mandamento:
Como a posição da mulher judaica era inferior à do homem, ela não dispunha dos mesmos direitos que o homem. Ela não podia despedir o marido, nem exigir a separação, pois era propriedade do homem.
-Vemos que no A.T. a poligamia era legalmente conhecida (Dt.21:15-21).
-Assim, o homem casado que tivesse outras mulheres não casadas ou não comprometidas, não cometia adultério contra sua esposa;
- Mas a mulher casada que tivesse outro homem, cometia adultério.
-O adultério era sempre cometido pelo homem contra o homem, ou seja, o homem casado não podia pretender outra mulher casada.
Proposta do mandamento:
Nas condições vistas, o casamento não era uma instituição sólida. A união entre homem e mulher podia ser quebrada por uma simples carta de divorcio.
-Também a infidelidade conjugal representava uma constante ameaça.
-O mandamento propõe uma estabilidade ao casamento. Dá uma força especial ao casamento.
-O mandamento revela a vontade divina de preservar a união entre homem e mulher, ele traça o limite a partir do qual esta união corre perigo.
-O 7º. Mandamento trata a família como uma unidade social a ser preservada, sem quebra de relacionamentos.
-A exemplo do  mandamento que manda honrar pai e mãe, este, exige que os cônjuges devem honrar-se mutuamente.
-Cumprindo-se este mandamento fica salvaguardada a solidariedade da família.
Jesus e o 7º. Mandamento:
-Quanto ao adultério Jesus não somente classifica o ato praticado como tal, mas já a intenção impura do olhar é adultério.(Mt. 5.28)
Para Jesus a poligamia não tem mais lugar nem razão de ser.
Com o amor ao próximo, Jesus exige uma mudança radical do homem., não permitindo que um ser humano tenha direitos de propriedade e manipulação sobre o outro.
O 7º. Mandamento Hoje:
Se o mundo antigo precisava deste mandamento para dar uma força ao casamento, quanto mais o nosso mundo de hoje.
-Nossa sociedade está bombardeada por uma “nova moral” em que vale tudo, o que importa é a satisfação do desejo, cada um faz o que quer – vale amante, abandonar a família, ajuntar-se sem compromisso. 
-O 7º. Mandamento é mais atual do que nunca. A lei do amor nos chama a começar a fortalecer a família nos nossos dias.
-Tem-se que lutar contra o egoísmo que tenta justificar o adultério como um “mal necessário”.
CONCLUSÃO:
Dentro da união de marido e mulher no casamento abençoado por Deus, o amor tem sua expressão mais profunda e mais elevada, não cabendo aventuras.  Cada um se doa ao seu parceiro com a benção de Deus e num ambiente de amor e respeito mútuo.

 DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 16
8 de Julho de 2009 – 3fª.
TEMA GERAL: OS DEZ MANDAMENTOS
TEXTO: Êxodo 20:1-17
SUB-TEMA: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. (9º. Mandamento)
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.
Onde existe inocência, não existe necessidade de mentiras.
O mal e a mentira começaram a entrar no  Jardim do Éden, o pecado entrou no mundo pela sustentação de uma mentira, pelo engano da serpente que disse: "É assim que Deus disse...?" E assim, na vida de cada criança na terra, em alguma época começa a consciência do pecado e com ela a intenção de esconder sua falta atrás de uma mentira, ou seja, vestir-se em folhas de figueira para defender o respeito próprio. Logo surge a primeira negação, a primeira mentira da criança, especialmente se ela tem mais medo do que amor, e se não houve o  cuidado em se lhe mostrar que o castigo tem em vista a sua proteção e não alguma vingança. Os pais tem que ser sutil ao falar com os filhos, felizes as crianças que tem pais que mostram seus erros sem usar outras mentiras. Somente dessa forma pode se construir o caráter de uma criança. Pode parecer, pelo que foi dito, que os deveres dos pais são difíceis, pois nem sempre eles podem dizer toda a verdade a seus filhos, nem responder a todas as suas questões plenamente. Todavia, há sempre maneira correta de se responder e ainda pre­servar o amor à verdade. Esta maneira o Senhor mesmo usou quando falou às multidões por parábolas. Os pais usam essa maneira quando contam as histórias da Palavra de Deus aos seus filhos.
 É necessário que, embora consideremos algo aparentemente verdadeiro, não ten­temos persuadir os outros sobre aquilo, a menos que estejamos convictos de sua verdade e utilidade, para que não venhamos a ferir a fé que a pessoa tem no Senhor e na Palavra, ou a fé em seus semelhantes.
 Temos de ter responsabilidades pelo que dizemos.
"Não andarás como mexeriqueiro entre os teus povos" (Lev. l9:l6)
Uma comuni­dade estiver envenenada pelo cinismo, pela suspeita e pela desconfiança, e se as pessoas tendem a procurar faltas umas nas outras. Não pode existir uma amizade franca se hou­ver receio de que as confidências íntimas sejam depois abusadas.
 “Não mintais uns aos outros” (Colossenses 3:9).
Palavra de Deus, diz: “A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa” (Pv 19:5).
Tiago 3-5 -Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.
Provérbios diz: "Sem a lenha, o fogo se apagará" (26:20Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda.
Mas o senhor, em Sua Vinda, desmascarou os falsos testemunhos. A falsidade não pode mais reinar no mundo dos espíritos -tampouco na Igreja do Senhor na terra. A ver­dade da regeneração foi novamente revelada, e agora o Senhor é visto como a Verdade, o Caminho e a Vida.
A nós nos cabe pedir humildemente o ânimo para, em cada ocasião de nossas vi­das, encarar a verdade dentro de nós mesmos, reconhecer nosso estado, aprender a quebrar as fantasias do engano, e evitar os males como pecados. Então estaremos mais próximos de Deus e assim podemos falar com franqueza, sem reservas e a partir de um coração penitente, humilde, sin­cero e destemido, nada mais tendo a esconder. Amém.
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não mentir com falsidade, trair caluniar ou difamar o próximo; mas devemos desculpá-lo, falar bem dele e interpretar tudo da melhor maneira.
Este mandamento protege o nome do próximo. Porque o nome é uma das coisas mais preciosas que a pessoa pode ter. Se a pessoa tem um nome de confiança, mesmo que esteja numa situação difícil, pode facilmente obter ajuda. Mas se o nome está “sujo”, malvisto, difamado, então de nada adiantam outras coisas.

E o nome de uma pessoa pode facilmente ser destruído por coisas que são ditas. Como podemos colocar o nome de alguém na lama (debate)? (Espere as pessoas comentarem, e só depois acrescente o que não foi dito do que está a seguir):

- Atitudes negativas de alguém, que são repassadas do jeito que a pessoa as recebe, e muitas vezes não correspondem à realidade.

- Coisas negativas que são aumentadas na hora de repassar. Às vezes eu não as aumento, mas com certeza o(s) próximo(s) a repassá-las, sim.

- Ênfases no lado negativo de uma pessoa – seus defeitos, suas limitações. De qualquer pessoa, se só falarmos dos seus defeitos e limitações, vamos transmitir uma imagem bem negativa. Pense em você mesmo: se alguém só falar aos outros das suas limitações, das coisas que você não fez como deveria...
Leia Zc 8.17: Onde começa o problema de falar do outro? No coração; no desejo de prejudicar o próximo.
Leia Ef 4.25: Aqui não fala apenas do que inventa a mentira, mas também do que a passa adiante.
Leia Pv 11.13: Não precisamos ficar tentando descobrir os defeitos dos outros e revelá-los.
Leia Tg 4.11: Aqui está falando dos irmãos da igreja – o que um fala do outro... “Roupa suja se lava em casa...” “Falar mal da própria igreja, pastores e líderes...”

O que nos é ordenado neste mandamento:

- Desculpar, perdoar. E depois que se perdoou não se fica mais espalhando o erro do outro.

- Falar bem do próximo. Enfatizar mais o que ele tem de positivo.

- Se ele andar em caminhos de pecado, seguir os passos de Mt 18. O primeiro é falar com, sozinho. Leia Mt 18.15. Obs.: Quando se fala de Mt 18, são os três passos: 1º: falar sozinho (se ouviu, reconheceu e diz que vai mudar, o assunto morre ali); 2º: Se não ouviu, levar uma ou duas testemunhas e falar novamente (neste momento pode entrar o pastor; se ouviu....); 3º: Se ainda não ouviu, é hora de tratar oficialmente na igreja.

- Interpretar tudo da melhor maneira. Se persiste uma dúvida, considerar que houve o mais certo, o mais positivo. Ex.: Não compareceu a um compromisso... Por que não? Enquanto persiste a dúvida, considerar que teve algum impedimento justificável.

- Defender os que são ou podem estar sendo vítimas de difamação. Leia Pv 31.8,9. Aqui se refere também ao que está ausente, que naquela hora não pode se defender.


DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO – 17
TEMA GERAL: “OS DEZ MANDAMENTOS”
TEXTO: Êxodo 20:01-17
SUB-TEMA: “NÃO DIRÁS  FALSO TESTEMUNHO”. v 16 – (. Mandamento)
Introdução:O 9º. Mandamento nos lembra que todo o sistema judicial depende de um testemunho correto e verdadeiro. Um testemunho falso transforma nossa justiça em injustiça, condena o inocente e deixa o culpado continuar em seus erros com prejuízos para toda a coletividade.
Entendendo o mandamento:
Fazer Justiça -  o mandamento “não dirás falso testemunho” faz lembrar imediatamente o tribunal. Para garantir justiça, as testemunhas chamadas precisam falar a verdade. Com uma palavra séria e correta das testemunhas, a justiça pode ser feita, todavia se o testemunho for falso, o tribunal é levado a tomar uma decisão errada.
Exemplo de falso testemunho: O Rei Acabe queria a vinha de Nabote, por justiça, ele não tinha o direito de adquirir esta propriedade contra a vontade do dono. A Rainha Jezabel arrumou homens malignos para testemunhar contra Nabote e o negocio ilícito foi feito.(1 Rs.21.1-16).
-Jesus não poderia ter sido condenado de maneira alguma. Não havia tribunal que pudesse encontrar coisa alguma na sua vida para condena-lo. A única maneira era arrumar falsas testemunhas. (Mt.26:59-61; Mc. 14:55-65).
O falso testemunho na convivência humana:
O dia-a-dia da convivência humana  está determinado por acusações mútuas, julgamentos, justificação própria, busca pela legalidade das atitudes próprias. Devemos estar conscientes do papel que nos cabe nesta situação, porque o uso da palavra para a verdade ou para a mentira traz em si ou vida ou destruição. Pelo nosso falar ou também pelo nosso calar podemos estar destruindo o nosso próximo.
-Existem crimes para os quais não se precisa sujar as mãos de sangue, nem se expor; bastam boatos. Estes farão silenciosamente o “trabalho”.
-Por outro aspecto, o calar pode ter o mesmo efeito que a palavra falsa dita, uma vez que poderá, em silencio condenar um acusado.
Isto mostra a grande responsabilidade daqueles que são portadores da palavra que dá testemunho a respeito de pessoas.
Objetivo do mandamento:
A ideia central do 9º. Mandamento é proteger a pessoa contra acusações injustas. Desta forma, o mandamento defende a verdade. O critério básico para esta verdade que deve orientar a vida da sociedade é o amor. E o amor visa promover ‘todo ser humano e o ser humano todo’. A realidade que se vê é um quadro distorcido daquele proposto pelo mandamento.
O mandamento hoje:
Nos tempos antigos este mandamento tinha a função de proteger a vida humana. Ninguém deveria ser prejudicado com um falso testemunho perante o tribunal. Também ninguém deve sofrer com as fofocas e os comentários maldosos em torno da sua vida. O mesmo vale para hoje.
O Cristão e o Mandamento:
O cristão  tem dois momentos em que pode testemunhar: “no momento de falar e no momento de calar”.
Ao falar, o cristão sempre tem que falar a verdade em amor.
Ao calar-se diante de uma injustiça, deixar passar um erro que prejudique uma pessoa ou deixar de defender um fraco, é um ato de dar falso testemunho.

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO AE COMUNHÃO
ESTUDO – 17
TEMA GERAL: “OS DEZ MANDAMENTOS”
TEXTO: Êxodo 20:01-17
SUB-TEMA: Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.”. v 17 – (10º. Mandamento)
O décimo mandamento é aquele que manifesta o espírito da lei concedida por Deus. Vamos explicar essa afirmação: todos os nove mandamentos que o precedem podem, aparentemente, ser avaliados pelas pessoas por atos externos. Isto é - alguém pode dar a aparência de adorar a Deus, por se envolver nos cultos da igreja; ou de  não defraudar ao próximo, mas fazendo isso às escondidas; e assim por diante, com cada um dos mandamentos, até o décimo. Se isso ocorre com alguém, enquanto aparenta uma coisa, tem outra completamente diferente no coração.
A quebra do décimo mandamento, no entanto, se inicia e termina no coração de cada um. Ninguém pode olhar para você e dizer se você está ou não cobiçando. Mas Deus sabe e conhece o seu interior.
Quando alguém externa a cobiça, invariavelmente está quebrando algum dos outros nove mandamentos, especialmente aqueles relacionados com nossos deveres para com o nosso próximo. Pense no estudo dos últimos capítulos, sobre os mandamentos cinco a nove, e constatará que realmente a cobiça e a inveja foi o fator motivador e o passo principal na quebra dos outros mandamentos. Quando lemos Mc 15.10 vemos como a inveja está por trás do falso testemunho prestado pelos sacerdotes contra Jesus: "Pois ele bem percebia que por inveja os principais sacerdotes lho haviam entregado..."
O décimo mandamento, portanto, nos ensina que Deus olha no nosso íntimo. Isso tem um significado importantíssimo. Mostra que com cada um dos demais mandamentos, é exatamente dessa maneira que eles são adequadamente cumpridos - em nossos corações. É assim que Deus quer que venhamos a observá-los - não apenas nas aparências. Em 1 Sm 16.7 lemos, "... o homem vê o exterior, porém o Senhor o coração".
De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a DEUS e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque DEUS há de trazer a juízo todas as obras até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más". Ecle. 12:13,14.
Introdução
Só Deus pode fazer leis que comprometem o coração humano (Êxodo 20:17), pois somente Ele conhece e pode julgar o coração.

I. A Seriedade da Cobiça

Os homens normalmente vêem o pecado da cobiça como sendo de menor importância. O Criador, entretanto, sabe quão perniciosa é a corrupção do pecado. Considere o perigo e o mal deste pecado:
A. A cobiça no coração humano é uma fonte de pecado. A cobiça levou Eva a pecar no Éden, Judas a trair a Cristo e Davi em cair no pecado de adultério e assassinato. O décimo mandamento é realmente um escudo para os outros mandamentos, pois a cobiça fará com que o homem quebre todos eles.
1. A cobiça nos leva a colocarmos outras coisas no lugar de Deus. (Êxodo 20:.–“Não terás outros deuses diante de mim”.
 Jó 31:24-28).24- Se no ouro pus a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança;25-Se me alegrei de que era muita a minha riqueza, e de que a minha mão tinha alcançado muito;26-Se olhei para o sol, quando resplandecia, ou para a lua, caminhando gloriosa,27-E o meu coração se deixou enganar em oculto, e a minha boca beijou a minha mão,28-Também isto seria delito à punição de juízes; pois assim negaria a Deus que está lá em cima.
 2. A cobiça faz da riqueza o nosso ídolo (Êxodo 20:4, Efésios 5:5).
3. A cobiça faz o homem jurar falsamente e usar o nome de Deus por mero lucro (Êxodo 20:7).
4. A cobiça levou o homem a quebrar o sábado (Êxodo 20:8). Hoje o homem trabalha no dia do Senhor visando o lucro financeiro.
5. A cobiça causa a negligência aos pais (Êxodo 20:12, Mateus 15:3-6).
6. A cobiça é responsável pelas guerras e assassinatos (Êxodo 20:13).
7. O adultério começa quando o homem cobiça o que não lhe pertence (Êxodo 20:14). Veja como a industria do entretenimento explora o sexo por dinheiro.
8. A cobiça é a mãe do roubo (Êxodo 20:15).
9. A calúnia e o engano podem ser traçados como freqüentemente tendo seu início na cobiça (Êxodo 20:16).
B. A cobiça revela um coração que não ama ao seu próximo. O amor verdadeiramente aperfeiçoado se regozija quando outros são abençoados (II João 2-Por amor da verdade que está em nós, e para sempre estará conosco:). A cobiça é a essência do egoísmo e do amor próprio.
F. A cobiça é um pecado tolo que causa cegueira na mente dos homens (Lucas 12:15-21).
II. Evitando a Cobiça
A. Que venhamos aprender a estarmos contentes com aquilo que Deus nos dá (Filipenses 4:11(Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.), I Timóteo 6:6-9-
B. Confiemos em Deus (Hebreus 13:5 -Sejam vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.). Ele suprirá nossas necessidades (Mateus 6:24-33) e de uma maneira que sempre é o melhor para nós.

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 01/2009

TEMA: O IMPERATIVO DA ORAÇÃO
MEDITAÇÃO: “ENSINA-NOS A ORAR”.
TEXTO:  Lucas 11.1
“Ensina-nos a orar”. Isto significa que os discípulos não haviam colocado em pratica esse meio de comunicação com Deus, ou faziam de forma corriqueira, sem propósitos, ou  nem soubessem para que servia a oração.
Afinal, por que oramos? Por que você ora?
Oramos agradecendo, louvando e no mais, fazendo uma “lista” de coisas para Deus fazer por nós e ficamos aguardando suas ações positivas em resposta.
Estamos preparados para as respostas intermediárias de Deus: “não” e “aguarde”?
A oração é para mudar a nós mesmos! O que v. pensa dessa afirmativa?
Observe as pessoas que passaram  por graves situações de vida, que lutaram contra enfermidades, perda de entes queridos, relações familiares partindo  corações, veja  as suas reações. Se a oração não pôde mudar as circunstâncias, veja se as pessoas foram mudadas.
Por que pedimos: “ensina-nos a orar?”
V. pede para aprender a orar visando pedir  novas coisas? Ou quer aprender a orar para mudar a você mesmo/a?
Reflexão: Jesus disse que Deus sabe do que precisamos antes de lhe pedir. Então oramos para nossa mudança mesmo!
Novamente Jesus diz: que devemos pedir “tudo”. Ainda assim esse “tudo” é para mudar a nós mesmos, concordam?

  
TEMA: ORAÇAO DO PAI NOSSO
TEXTO:  Mt. 6:9-13 – (mt 23-9)
SUB-TEMA:”PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS”. (v9a)
Introdução: Muitos são os conceitos que os homens tem  de  Deus.
Para muitos, Deus é um mistério infinito, impossível de fazer dele uma definição ou esboço de sua pessoa. Para outros não passa de um “soberano” cruel, de quem se deve ter medo e fugir da sua presença em suas mãos está o poder para castigar, enviar pragas e maldições.
Outros crêem na sua existência, mas não afirmam a sua atividade e interesse em prol das suas criaturas, é um Deus indiferente.
Por fim temos o conceito que Jesus tem de Deus e nos ensina. No seu conceito, Deus não é um soberano cruel, fiscal meticuloso, nem tampouco indiferente, mas um Deus amigo que sofre conosco, que se interessa pelas nossas dificuldades e as procura resolver. Para Jesus, Deus é simplesmente Pai, que encerra um grande significado.
--é o chefe de uma grande família. Jesus impressionado com as orações individualistas da época ensinou que pertencemos a uma grade família. Por isso diz na sua oração – “PAI NOSSO”.
- ao dizer “pai nosso”, Jesus  “aproxima Deus de nós”
- ao dizer “pai nosso” lança por terra qualquer atitude isolacionista entre pessoas.
- ao dizer “pai nosso” derruba o conceito do “meu” e do “teu” evidenciando o caráter essencialmente comunitário da fé cristã. Não é “meu pai” nem “teu pai”., mas sim “nosso pai”.
- As palavras “pai nosso” quando pronunciadas e compreendidas, nos permitem sentir a nossa responsabilidade de Filhos de Deus e também a de irmãos de todos os homens.
- quando oramos “pai nosso”, invocamos o Deus onipotente e ao mesmo tempo o Pai misericordioso.
Jesus invoca a Deus como “Abba”, paizinho querido”, um diminutivo de carinho o que revela a sua relação intima com Deus. E nos ensina também a invoca-lo nessa relação de intimidade.
“QUE ESTÁS NOS CÉUS”
Quando Jesus disse “que estás nos céus”, parece que Ele está distante. Mas não é bem assim. Deus está perto e participa da nossa realidade, mas vai além acima de todos os problemas.
- quando diz “nos céus  não significa em um lugar determinado, definido e fechado em que Deus habita.
- quando diz “estás nos céus” significa que Ele está em toda parte
- quando diz “nos céus”
- quando se diz “que estás nos céus, é dizer que Ele esta para além de tudo, mas cobrindo tudo, a tudo penetrando, oferecendo sua bondade paternal a todos”.
- O próprio Jesus esclarece a questão quando diz  à samaritana “vem a hora quando nem neste monte nem em Jerusalém, adorareis o Pai” afirmando que Deus não se deixa enclausurar em templos ou outra edificação.
-Ele está perto dos que o buscam em espírito e em verdade. (João 4.24).
Céu constitui o símbolo para expressar a transcendência,  a infinitude, aquilo que o homem não pode alcançar com as próprias forças.
Céu significa o Altíssimo em sua gloria.
- Quando oramos dizendo “Pai nosso que estás nos céus”,  reconhecemos alguns pontos fundamentais:
1- Deus é pai que se compadece dos seus filhos.
2- Deus está bem perto de nós.
3- Deus não está limitado à nossa situação ou conformado com ela, mas quer nos elevar a algo maior e melhor.
CONCLUSÃO:
Jesus não apenas invoca a Deus como “meu pai querido”, como nos ensina a invoca-lo como nosso pai celeste, com a mesma confiança com que Ele o fazia.
POSSIVEIS PERGUNTAS:
-como vc. Entende a expressão “Pai-nosso que destas nos céus”?.
- qual o entendimento que temos de “céu”?.


 DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 02/2009
24 de Março de 2009 – 3fª

TEMA: ORAÇAO DO PAI NOSSO
TEMA: MT.6:9-13
TEXTO:  SUB-TEMA: “SANTIFICADO SEJAO SEU NOME”
Introdução: A idéia da santidade de Deus domina todo o AT. A 1ª
Idéia é no sentido de que Ele domina totalmente o mundo criado. (Is.6, 57:15) A Idéia de santidade é aquela em que Deus comunica aos homens o eu desejo de que eles sejam participantes daquilo que Ele é.(Dt.7.6)a.(Lv 11.44-45).
 Na expressão “santificado”, reconhecemos a santidade de Deus e queremos que o mundo o trate de maneira santa. É o único santo por natureza (.Lv 19-2) Afirmar, “santificado seja...”, é reconhecer a Deus como criador do mundo e senhor da história.
Conceito de “santidade de Deus “ em Israel.
Israel está no mundo, para ser o povo que conduziria os outros povos para uma compreensão mais profunda de seu Deus, o Senhor de toda a humanidade. Os judeus julgavam que as outras nações não estavam nos planos de Deus e as desprezavam. Incorreram num engano clamoroso na maneira como deveriam ser povo de Deus e santificar o Seu nome perante outros povos.(Ex.32:4-6 (Arão e bezerro de ouro); Jer. (2:11-13)(Os. 11:1-2) O nome de Deus deveria ser santificado entre os israelitas para que as nações vizinhas viessem a conhecer o amor de Deus na vida de Israel e por Ele chegariam à salvação. Ao contrario do que Deus planejou, Israel não obedeceu a voz do Senhor e prendeu-se à observação de “regrinhas”, acabando por apresentar um Deus diferente daquela que Ele havia proposto. Os judeus mal entenderam o sentido da palavra “santificado”, “separado”, fazendo com que o nome de Deus se tornasse impronunciável.
 Era tão grande o respeito que não o falavam,escreviam apenas as consoante “YHW”, (Yavé). Criou-se a idéia de um Deus extremamente santo de forma que era impossível aproximar-se dEle.
CONCEITO DE  SANTIDADE DE DEUS VISTA POR JESUS
Como Israel não cumpriu sua parte, Jesus veio à terra apresentar a real santidade de Deus.
- A santidade de Deus é vista na medida da revelação de Jesus.
- O conceito de Jesus sobre Deus era bem diferente dos judeus. A santidade que Jesus nos apresenta não “oculta”,”não se isola” numa tentativa de evitar contato com Deus. Jesus apresentou o nome de Deus a todos que ele tinha contato.
- Os santificados por JC são vocacionados a “se santificar” e assim se santificar o nome de Deus.
SANTIFICADO O NOME DE DEUS
O estudo consta de duas partes intimamente relacionadas: 1) o nome de Deus santificado “em nós. 2) o nome de Deus santificado por meio de nós:”
1-O nome de Deus terá a santificação que lhe é devida tão somente se vivermos o evangelho.
- A melhor propaganda da santidade do nome de Deus é “a nossa vida”. Nós não santificamos o nome dEle por sacrifícios, penitencia perante o altar, mas com a pureza de nossa vida pessoal, espalhando virtude e justiça.
2- o nome de Deus será santificado por “meio de nós”, através das nossas relações sociais.
POSSIVÉIS QUESTÕES
quem deve santificar o nome de Deus?
- A “santificação” de Deus acontece por uma simples declaração?
- o que deve santificar o nome de Deus?
- como v. santifica o nome de Deus?

 DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO ESPECIAL – 02/2009
31 de Março de 2009 – 3fª

TEMA: ORAÇAO DO PAI NOSSO
TEMA: MT.6:9-13
TEXTO:  SUB-TEMA: “VENHA O TEU REINO ”
Introdução: A proposta do “Venha o Teu Reino”, é no sentido de  que havia uma insatisfação com os reinos estabelecidos de então que deviam produzir ordem, justiça, paz. Porém, o que se viu foi a exploração, a injustiça, o sofrimento o que não tem nada a ver com o Reino de Deus.
Quando Jesus diz, “Venha o Teu Reino”,  Ele está propondo a reconstrução do mundo e da vida segundo a vontade original de Deus, sem a presença do mal, do pecado e da morte. (Apoc.21:3-4).
A proposta do Reino de Deus não tem nada a ver com as formas humanas – temporária e limitada.
È neste contexto que Jesus pede a vinda do Reino de Deus.
A Esperança do Reino
-Os fariseus esperavam um modelo de Reino de Deus como o que eles estavam acostumados a ver ao longo da história – trono político,  limites geográficos.
-Na época de Jesus os zelotes pensavam em estabelece-lo por força e violência, porque o povo já não suportava mais a exploração romana.
- Os judeus deram crédito aos profetas quando estes diziam que Deus enviaria um rei (Messias) no futuro, e passaram a esperar um homem forte, bem vestido, empunhando armas, dirigindo exércitos, a fim de projetar Israel no centro das nações.
-No AT, pensava-se que o senhorio de Deus iria se manifestar no senhorio do Rei de Israel (2Sm 7:12-16), onde o rei faria justiça ao pobre. Mas dentro de pouco todos os vícios do poder se manifestaram nos reis que deveriam ser representantes de Deus. Os reis se perverteram arrastando após si todo o povo.
O Estabelecimento do Reino
-Deus não deseja um poder político, Ele já tem um poder incomensurável e não precisa demonstra-lo.
-Deus não quer um trono político, de forma de governo; não se trata de aparências.
-Deus não deseja ser rei que escraviza, domina, explora.
O Reino de Deus será estabelecido numa área em que tanto os intelectuais como os iletrados, tanto os ricos como os pobres são frequentemente frágeis – o interior, o coração.
- Deus não quer um trono político , mas um trono no coração humano.
-Para o estabelecimento do Reino haverá um duplo esforço, abrangendo o esforço de Deus e o do ser humano. Deus faz a maior parte, enviando seu Filho para inaugurar e morrer pelo Reino. Ao homem cabe a tarefa de aceitar.
-O Reino é estabelecido no “meio” de nós. Mt. 12:28.
-O Reino é estabelecido “dentro” de nós – Lc. 17:21
Em todo reino há os que ocupam o palácio e tem acesso às suas benesses e há os que o sustentam.
No Reino de Deus não há uma minoria privilegiada. Todos são iguais.
O Reino de Deus tem uma forma de governo que inverte todos os nossos valores.
A Expansão do Reino:
Quando oramos Venha o Teu Reino, percebemos que o Reino de Deus é também, expansionista. Ele almeja alargar suas fronteiras.
Como realizar essa expansão?
-O Reino de Deus é alargando não pela força do dinheiro, mas por gestos: amar o próximo, pela evangelização levando outros a conhece-lo.
O que é então “Venha o Teu Reino?”.
Quando Jesus clama: “Venha o Teu Reino”, pede que venha um reino perfeito, que se renova a cada dia, onde não se experimenta ódio, onde se ama um ao outro, onde não há individualismo, onde há um novo ser humano alegre, feliz.
Para finalizar: Apoc. 21: 3 e 4 -  MT.6:9-13 -  Apoc. 21: 3 e 4 -  2Sm 7:12-16 -Mt. 12:28 -Lc. 17:21 -

DISCIPULADO:
GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
ESTUDO 04 
07 de Abril de 2009
TEMA GERAL: ORAÇÃO DO PAI NOSSO
TEXTO: Mateus 6: 9-13
SUB-TEMA: “Seja feita a Tua vontade assim na terra como no céu”. v.10b
Introdução: Num reino, presume-se que ele tenha a sua hierarquia, e não se concebe que haja duas ou mais vontades dirigindo e comandando o seu estabelecimento. Deve haver união de vontades para a realização de qualquer coisa. Muito mais para se estabelecer o Reino de Deus. JC disse “ um reino dividido acaba em ruína, ou uma cidade ou casa dividida não permanece” (Mt.12.25). JC orou assim porque no mundo existem duas correntes de ‘vontades’ contrárias a Deus.
VONTADES CONTRÁRIAS:
a vontade própria, que está ligada ao modo de pensar e viver dos humanos – o ‘EU’, como ditador, que se levanta contra tudo o que se pretende realizar, rejeitando tudo o que não parte da sua vontade. Deus não representa nada quando o ‘EU’ está imperando.
a vontade de satanás, personificação do mal. Sua intromissão no Reino de Deus tem sido uma constante comunicação da duvida, do mal, da insubmissão, da destruição e da morte.
Estas duas vontades impedem que a vontade de Deus prevaleça.
QUAL É A VONTADE DE DEUS? ‘Seja feita a Tua vontade’
Se JC orou ‘seja feita a tua vontade...’ é porque na terra a vontade de Deus não é feita como no céu. A humanidade está rebelada contra a vontade de Deus.
-como se encontra a  história humana, esta não pode corresponder à vontade de Deus.
-a justiça se acha amordaçada, os ricos se fazendo cada vez mais ricos à custa dos pobres.
- a poucos é dado ter um projeto de vida. A grande maioria não faz o que gostaria, mas o que lhe vem determinado por uma situação social.
 QUAL É A VONTADE DE DEUS VISTA POR JESUS?
1- a instauração do seu Reino: (estabelecer, formar, promover)
Para JC  a vontade inequívoca de Deus é instaurar o seu reino na terra..
- Deus quer ser Senhor de toda a sua criação.
- a libertação da criação e sua máxima magnificação é a meta inarredável   da vontade de Deus.
2- que o ser humano viva!
- Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (Ez. 18:23; 33:11; 2Pe.3:9).
- Deus não salva o mundo e a humanidade sozinho.
- só se salva de verdade ‘quem fizer a vontade de meu Pai que está nos céus’. (Mt.7:21)
- temos a garantia de que ‘quem faz a vontade de Deus permanece eternamente’(1Jo.2:17)
3- abandonar-se confiadamente, a Ele
Que significa isto? É fazer não o caminho mais fácil , mas escolher o caminho mais sábio.
- significa entregar-se em confiança ao desígnio  misterioso de Deus
- mede-se a sabedoria verdadeira não pelos critérios de compreensão da nossa razão limitada, mas pelos parâmetros da Sabedoria de Deus
- ‘abandonar-se’ significa acolher o caminho misterioso de Deus, mesmo quando nada vemos e nada entendemos, mas cremos.
“Assim na terra como no céu”
Na linguagem do AT, céu e terra querem exprimir espacialmente a totalidade da criação de Deus. Por  isso Deus é Senhor do céu e da terra. (Mt. 11:25)
Deus já reina no céu, aí tem o seu trono, todos os seus habitantes (a corte celestial) fazem a vontade de Deus.
-A terra é o lugar onde a vontade de Deus ainda é contradita, onde Ele exerce sua longanimidade e paciência.
A oração quer dizer: “assim como no céu já se faz a vontade de Deus, que se faça  quanto antes na terra também. Que o Reino já vitorioso no céu se instale também na terra!”
Então será o fim: Deus será  tudo em todas as coisas . (1Cor.15:28)
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  (Mt.12.25) - Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.
Ez. 18:23 –  Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?
Ez. 33:11Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?
2Pe.3:9 - O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se.
Mt.7:21 - Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
1Jo.2:17 - E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Mt. 11:25 - Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos.
1Cor.15:28 - E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.
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 Como você faz para descobrir a vontade de Deus na sua vida?  
O que Deus está pedindo a você hoje?  
Deus nos pediria algo impossível de se praticar? 
Haverá então alguma razão para não obedecermos à sua vontade? 
"Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana." (Salmo 143:10). Você já disse isto para Deus? Se Ele é o seu Deus, vai lhe ensinar a Sua vontade, vai te mostrar o caminho a seguir! Clame a Ele. 
Paulo diz: "Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor"
 (Efésios 5:17). 
Você tem buscado conhecer a vontade de Deus? 
Sente-se disposto a isto? 
Está firme neste propósito? 
 Você tem tido disposição para fazer a vontade de Deus? 
Essa foi a declaração do salmista: "Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração" (Salmo 40:8). 
Você tem resistido a obedecer a vontade de Deus? 
 Você tem questionado se a vontade de Deus é realmente a melhor para sua vida? 
 A vontade de Deus desagrada ou te da prazer? 
O autor de Hebreus nos diz: "É nessa vontade dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre" (10:10). 
E Paulo aos Filipenses, diz: "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade" (2:13). 
 Ele certamente nos capacita, nos dá o poder, o prazer e as condições necessárias para cumprir a Sua vontade.
 Na verdade, só seremos verdadeiramente felizes e realizados, quando estivermos vivendo de acordo com a vontade de Deus.
 Deus quer que a Sua vontade seja conhecida e praticada; Ele nos permite conhecer a Sua vontade; Ele mesmo nos ensina e instrui; Se revela a nós e nos dá entendimento; e, acima de tudo, o poder, o prazer e a capacitação necessária para a realização desta vontade.


DISCIPULADO: GRUPOS FAMILIARES PARA EDIFICAÇÃO E COMUNHÃO
Nós experimentamos ao longo desse tempo a experiência de compartilhar estudos que nos ensinaram e nos fizeram ver como é importante a comunhão entre irmãos.
Trocamos de experiências que nos levaram a conhecer cada família, nos aproximamos  e fizeram sentir saudades um dos outros, esse tempo que ficamos afastados nos fez ver como os irmãos são importantes.
Fizemos de nossas casas um lugar de adoração ao Senhor, mesmo que por pouco tempo e sempre contamos com a presença de Deus em nosso meio.

“Grupo Familiares” esse poderoso instrumento de comunicação, de solidariedade, de educação e formação das famílias, esteve vivo durante 40 estudos, onde estabelecemos no interior de nossas casas um espaço de comunhão e participação. Levamos outras famílias à ouvir, falar e aprender sobre o grande Amor de Deus, sobre o Amor ao próximo, sobre a Fé, sobre a importância das famílias e sobre os deveres de sermos Cristãos. Esses foram somente alguns dos estudos e a meu ver os mais importantes.
Essa integração familiar nos fez muito bem, as orações de intercessões uns pelos outros nos edificaram e nos sustentaram no nosso dia a dia.

Estamos caminhando para a segunda fase e a proposta é para irmos ao encontro de famílias que não estão tendo a oportunidade desse relacionamento, chegou a hora de passarmos adiante tudo aquilo que aprendemos nesses  40 estudos  para outras famílias.
Os próximos estudos têm que ganhar uma dimensão missionária, compartilhar tudo isso que nos fez tão bem durante todo esse tempo com aqueles que ainda não fazem parte da nossa família Cristã.

Toda família é chamada para participar da consolidação do Reino de Deus. Já estamos fortalecidos, recebemos os estudos, recebemos as bênçãos e estamos sendo enviados para abençoar outras famílias.
Esse será o desafio da nova fase.
Família sendo Benção para outras famílias.
Abra seu coração e abra as portas de sua casa vamos experimentar um novo tempo de comunhão.
Deus abençoe a todos e nos use para sermos seus embaixadores. 
 J.Carlos Lissone. 2009

FORAM 40 ESTUDOS, quantas bênçãos recebemos nesses 2 anos que estivemos estudando, podemos dizer que somos afortunados, ricos por ter rebebido tantas Bênçãos.
Nesses estudos riquíssimos, preparados pelo pastor SAMUEL com tanto carinho, inspirado por Deus, podemos dizer que recebemos o Alimento Espiritual fartamente, fomos fortalecidos e ficamos fortes. 
Mas devemos atentar para o que a Bíblia nos diz: ´´E mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. Ainda temos a passagem do moço rico. "Vai e distribui tudo..."
A Bíblia também nos alerta quanto aos alimentos (Lucas 3.11): Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira.
Se somos ricos  (Benção) como afirmamos e se estamos alimentados espiritualmente. Não podemos ficar com essa riqueza (Benção) só para nós, se assim agirmos seremos um rico egoísta que não entra no reino de Deus e um Obeso que guarda o alimento (espiritual) só para ele 
Que Deus nos use e nos faça Embaixadores.
    
CULTO NOS LARES
 Tomo a liberdade de usar esse espaço para expressar o meu contentamento, minha alegria ao ceder minha casa para o primeiro culto no lar, realizado nesta quinta feira 03/05/2010 com a presença da Pastora Olivia e  de vários irmãos.
"Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles". (Mateus18:20)
Voltamos a realizar o Culto nos Lares, uma, tentativa do retorno à adoração e comunhão em nossos lares com nossos irmãos vizinhos, oferecermos nosso lar para cultuarmos a Deus e expressarmos nosso amor, sabermos que somos amados e somos capazes de amar.
O salmo 133- 1 “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. 
Nós falamos muito em “amor”. Esse tem sido o tema preferido de professores da escola dominical, pregadores e em cânticos. Falamos do “amor” a Deus. Mas temos que lembrar que esse amor de Deus é sinalizado pelo amor ao próximo.
Durante o dia passamos por várias tensões, cansaço e vivemos num mundo onde a perversidade, violência, crimes praticados contra crianças estão tomando proporções incontroláveis. A falta de segurança nos leva a desejar voltar para casa (porto seguro), para o convívio ao fim da jornada de trabalho, onde as alegrias são compartilhadas e as tristezas suavizadas.
Na Igreja não pode ser diferente, pois somos um corpo, uma família e porque não dizer “uma comunidade de apoio” onde todos os fieis se ajudam mutuamente a carregar os fardos uns dos outros (Gal.6:2)
A pastora Olivia sempre diz: “gente ajudando gente”.  
Não podemos ficar fora desses encontros nem dispensarmos o apoio dos outros ou negar nossa ajuda.
Agindo assim podemos dizer e praticar: “eu e minha casa serviremos  ao Senhor” (Josué 24:15)
Ofereça sua casa para o próximo encontro.
Deus abençoe.
João Lissone -   5/2010

Sexualidade! Como falar para meu filho(a)? 
Pr. José Geraldo Magalhães Júnior1
“Pastor, por que pouco se fala sobre sexualidade nas igrejas? Também não é um tema importante e deveria ser estudado na Escola Dominical?” Estas perguntas estão presentes na vida da mocidade de nossas igrejas. Mesmo que não sejam faladas, elas estão ali, no íntimo de cada um. Fui abordado por alguns juvenis de uma comunidade que pastoreei em SBC para falar sobre o tema da sexualidade; devo confessar que, de fato, tive que buscar mais a respeito, pois os juvenis estão cobertos de razão. Mesmo que o Colégio Episcopal tenha produzido a Carta Pastoral: Afetividade & Sexualidade, eles não têm conhecimento deste documento (pelo menos não tinham). O texto que se segue, embora não esgota o assunto, nos dá possíveis respostas às dúvidas e questionamentos da mocidade que tem enfrentado uma realidade modernista relacionado à sexualidade. 
Primeiramente ressaltamos que no final do século passado, muitos acontecimentos se precipitaram para mudar os rumos de nossa compreensão da sexualidade e dos comportamentos sexuais, como por exemplo, a valorização do corpo, a influência dos meios de comunicação, a busca de uma performance perfeita, ou seja, um corpo “sarado” como afirma os jovens. Em contrapartida, hoje estamos diante do fato de sermos sexuados e enfrentamos o desafio de fazer dessa experiência passada, uma experiência cristã. Para isso é preciso compreender a sexualidade de uma maneira científica, mas, sobretudo, Bíblica. Seria interessante fazer levantamentos das conquistas das principais ciências e suas contribuições fundamentais sobre a sexualidade, como a medicina, psicologia, antropologia cultural, sociologia, filosofia, entre outras, mas limitaremos à Bíblia. Ao contrário que muitos pensam, a Bíblia fala claramente sobre sexo e relacionamentos. Na verdade a nossa sexualidade é parte da criação. Somos seres sexuados pela livre vontade de Deus (Gn 1.26-27). Deus em sua soberana vontade resolve criar o homem e mulher. Nesse sentido, a sexualidade é algo outorgado por Deus e nessa perspectiva, podemos concluir que o sexo é bom (Gn 1.31). Aliás, em todo o relato criacionista, somente uma coisa é assinalada como não sendo boa: “que o 1 Teólogo pela Universidade Metodista de São Paulo, pastor metodista em São Bernardo do Campo e cedido para a Área Geral da Igreja Metodista em 2010 para a Assessoria de Comunicação. homem não estivesse só” o que reforça a idéia de que a sexualidade é algo bom e criado por Deus para a plenitude do ser humano. 
O sexo é restrito ao casamento? 
“Mas e quando o namoro começa a esquentar?”
 Me perguntaram depois da aula de Escola Dominical. Devemos ter em mente a princípio dois argumentos para responder essa pergunta: o primeiro é que o sexo está restrito ao casamento (Gn 2.24). Isso implica que o sexo precisa de uma relação duradoura e permanente para desenvolver-se em sua plenitude. A Bíblia afirma ainda que a relação sexual no casamento é uma bênção e um acontecimento prazeroso. Podemos verificar isso no texto de Provérbios 5.15-19, onde percebemos Salomão instruindo um homem de meia idade que pensava em satisfazer-se sexualmente com outra mulher que não sua esposa. 
O texto chama atenção e alerta o homem que a “mulher de tua mocidade” é uma fonte abundante a jorrar paixão, o que não deve ser desperdiçado e nem cair no engano que outras fontes poderiam saciar melhor o desejo sexual deste homem. Outro exemplo que não podemos deixar de mencionar é o livro de Cantares ou Cântico dos Cânticos. Todo o livro é uma comunicação franca e aberta entre os cônjuges; o livro de Cantares fala de aspectos importantes da sexualidade, como por exemplo, elogio à beleza e sensualidade do corpo da pessoa amada. O capítulo 5.10-16 o exemplo dessa descrição do corpo feito pela amada ao amado. Neste texto a esposa olha para seu amado e o descreve poeticamente de cima para baixo, ou seja, a face, cabelos, olhos, braços, mãos, barrigas e pernas. Em contrapartida, o capítulo 7 é o esposo que começa a descrever a esposa no sentido inverso: de baixo para cima. Nossa sexualidade, porém, não é só um dom, um presente de Deus. Devemos nos lembrar que somos criaturas caídas tentadas a usar nossa sexualidade para outros fins. Falhamos ao tentar viver de acordo com as normas pessoais e padrões impostos pela sociedade a respeito do amor e da honestidade e, desta forma, compartilhamos com as falhas da desta sociedade que podemos incluir, uma má interpretação da Bíblia. 
O segundo argumento para responder a pergunta daquela jovem é seguir o exemplo de um homem que se viu assediado por uma mulher. Vejamos alguns trechos de Gn 39.1-23: “
Aconteceu, depois destas coisas, que a mulher de seu senhor pôs os olhos em José e lhe disse: Deita-te comigo”, o verso seguinte diz que José se recusou a deitar-se com a mulher de Potifar, pois José era temente a Deus e não iria pecar contra o Senhor (v.9). Porém, o assédio continua todos os dias e é narrado mais adiante: 10 Falando ela a José todos os dias, e não lhe dando ele ouvidos, para se deitar com ela e estar com ela, 11 sucedeu que, certo dia, veio ele a casa, para atender aos negócios; e ninguém dos de casa se achava presente. 12 Então, ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo; ele, porém, deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora. O restante da história creio que já conhecemos, como a mulher não conseguiu o que queria, o acusou de assediá-la levando-o a prisão. Claro que o desenrolar desta história vai até o capítulo 49 de Gênesis, mas deixamos claro que José não optou por enfrentar a situação, antes “resistiu a tentação”. 
 E antes do casamento? 
Vivemos em uma sociedade liberal, moderna a tal ponto de alguns pais separarem um quarto com cama de casal para que os filhos possam ter suas relações sexuais com seus namorados ou namoradas. Moderna demais para o ponto de vista cristão. Esses pais argumentam que é melhor os filhos terem uma relação perto de seus olhos que distante deles. Outra fonte inesgotável de incentivo a prostituição e pedofilia é a internet. Muitas vezes os pais não tem conhecimento de como os filhos usam essa ferramenta que, tanto pode ser usada para o bem, como para o mal. Como “controlar” 
tudo isso? O mais correto é buscar instrução na Palavra de Deus. Vejamos como Paulo trata a questão da imoralidade sexual: Alguns coríntios escreveram a Paulo sua opinião segundo a qual “é bom o homem não tocar em mulher” (I Co 1.7b) e, se observamos bem, pouco antes nos capítulos 5-7, Paulo faz uma conexão judaica entre a imoralidade sexual e idolatria nos capítulos 8-10, além de ter conhecimento que um homem cristão estava “vivendo com a mulher de seu pai” (5.1). Isso o levou a tomar algumas atitudes como, por exemplo, que “entreguem tal homem a Satanás para a perda da sua carne, afim de que seu Espírito seja salvo no Dia do Senhor” (5.5). Corinto certamente era conhecido por sua prostituição; daí o slogan dos coríntios “tudo me é permitido” (6.12b), mas o versículo seguinte Paulo refuta todo o conceito e modo de se prostituir: “o corpo não é para a fornicação [porneia, imoralidade sexual], e sim, para o Senhor, e o Senhor para o corpo” (6.13b). Paulo foi direto ao assunto ao dizer para os homens unir-se ao Senhor e não à prostitutas (6.15-18). Paulo não argumenta, mas supõe que um homem não deve agir de modo efeminado, “mole” [malakos; I Co 6.9]. O que está em elevada tensão com o diálogo em Gálatas 3.28 (“já não há... homem nem mulher...”) e com a moderna biologia que facilita aos homens que desejam ter seus corpos semelhantes aos das mulheres. Continuando nossa reflexão sobre a imoralidade sexual que Paulo escreve nos capítulos 5-6, o apóstolo defende ambos os sexos, “todavia, para evitar a fornicação [sexo antes do casamento ou qualquer outra imoralidade sexual], tenha cada homem sua mulher e cada mulher seu marido” (7.2). “Pois é melhor casar-se do que abrasar-se” (7.9). Neste caso, marido e mulher possuem mutuamente o corpo um do outro (7.3-4). 
O desejo sexual faz parte tanto do homem como da mulher. Mas outro texto chave para compreendermos o pensamento Paulino no tocante a sexualidade é Romanos 1. Assim, Paulo escreve sobre o “uso natural” e “uso inatural” do desejo sexual (1.26-27). David L. Balch2 aponta ainda que os “debates greco-romanos sobre o governo da família são uma fonte que (...) aconselha o chefe da casa a respeito ao „uso‟ de suas posses, inclusive o „uso‟ da esposa”. Podemos supor que Paulo quis dizer o seguinte: quando o desejo é insaciável, viciador, é “contra a natureza”. Assim, Paulo usa uma série de termos que apontam para o problema do eros; “desejo” (1.24), “paixão” (1.26), “arder”, apetite” e “erro” (1.27), cada um desses termos tem uma função no debate sobre o amor erótico. Mas, ressaltamos que, quando os seres humanos se recusam em obedecer à Palavra de Deus, procurando saciar seus desejos sexuais além do que é instruído nas Sagradas Escrituras, ou seja, no casamento, de certa forma, estão buscando a punição de seus devidos erros. 
Buscando ajuda 
Nem sempre conseguimos “controlar” a sexualidade de nossos filhos ou filhas. Mas, se preciso for, não hesite, busque uma ajuda de um profissional ou pesquise na internet sobre o tema. Há vários sites que podem instruir e esclarecer dúvidas tanto dos pais como dos filhos. Claro que é preciso fazer uma releitura cristã, pois as informações são de psicólogas(os), com especialização em sexologia e, o tema é tratado de uma maneira profissional e não cristã. O site da UOL (www.uol.com.br/sexoteen), por exemplo, reserva um espaço no portal justamente para discutir a sexualidade dos adolescentes. A sexóloga colunista do site e também da Folha de S.Paulo, Rosely  2 BALCH, L. David. Paulo, as Famílias e as casas. In Paulo no mundo greco-romano: um compêndio / organizado por J. Paul Sampley: São Paulo: Paulus, 2008. p. 246. Sayão, responde perguntas dos internautas no quadro "Momento Família", terças, as 16h, ao vivo no UOL News. Também as terças feiras, às 19h e com temas polêmicos, o site promove enquete e um bate papo virtual. Outro site que possui um excelente serviço de orientação sexual é o Instituo Kaplan (www.kaplan.org.br), além do S.O.Sex, disponível por telefone ou internet, o site aproveita para realizar pesquisas sobre sexualidade. 

Concluimos este artigo dizendo que a grande preocupação não é influenciar ou estimular o sexo antes do “tempo certo”, mas principalmente prevenir comportamentos inadequados ou adquiridos de maneira imprópria, distorcida com as informações eróticas que chegam por todos os lados, seja na TV, na internet ou através de “amiguinhas da escola” que querem viver uma vida moderna do ponto de vista social e cristão. Nesse sentido, é dever dos pais e dos líderes de nossas igrejas metodistas espalhadas Brasil a fora, prestar esclarecimento sexual, nortear condutas e atitudes que vão possibilitar uma futura vida sexual saudável para nossa juventude quando chegarem ao matrimônio; além de evitar frustrações, arrependimentos, doenças sexualmente transmissíveis e a própria falta de prazer sexual no futuro. Não é estimular o sexo pela permissividade, mas apontar os seus caminhos por meio de um diálogo aberto e sem censuras. É bom compartilhar dessa segurança com os nossos filhos e filhas para conhecê-los e acompanhá-los em suas descobertas sexuais.  
José Geraldo Magalhães Júnior   Pr. Metodista em SBC, SP.

São Paulo, abril de 2000.
Igreja e a Questão do Homossexualismo - Uma Orientação Pastoral
 ●Introdução
 Por que esta orientação pastoral sobre o tema do Homossexualismo?
 A cada dia cresce a visibilidade do tema homossexualismo como realidade que sempre existiu.
Na Igreja ele tem sido tratado como tabu, especialmente nos momentos quando ela se depara com um caso de homossexualismo.
Na sociedade em geral o assunto é tratado cada vez com mais naturalidade, o lema é cada um na sua, a imprensa noticia casamento de homossexuais com destaque. As novelas exploram o tema, mulheres lésbicas tomam-se verdadeiras heroínas, e são consideradas vítimas incompreendidas. Há afirmações e provas científicas buscando afirmar que não se trata de uma preferência sexual, resultado de escolha, mas que o homossexualismo é uma tendência natural irreversível, orgânica mesmo, enfim uma forma de sexualidade tão natural como a sexualidade entre homem e mulher.
Que tipo de vida a sociedade contemporânea tem proposto e produzido?Esta pergunta é
respondida a cada dia pelos jornais, revistas, rádio e televisão.
O quadro apresentado é desolador, aumenta as conquistas científicas e aumenta a miséria e a violência.Fala-se de paz, mas continuam sendo gastos milhões em armamentos.Por tudo isso é que percebemos a ausência de condições da nossa sociedade em ditar normas no campo da moral.Um mundo guiado somente pelo saber humano não tem condições de produzir justiça e felicidade, caminha, sim, para a morte.Por isso não podemos aceitar o homossexualismo como uma expressão natural e normal de sexualidade, porque uma resposta apenas científica não é suficiente para determinar nossa posição.
Diante disso é que nos propomos a responder as perguntas de forma precisa: A Bíblia fala sobre homossexualismo? O homossexualismo é uma expressão correta, desde a perspectiva cristã, de prática da sexualidade?Enfim, a prática do homossexualismo é pecado?Por quê devemos responder a tais questões?
Esta carta tem o objetivo de introduzir algumas orientações e oferecer a posição bíblico- teológico e pastoral da Igreja Metodista sobre o assunto.
O que diz a Bíblia sobre o assunto?
 Consideraremos alguns textos bíblicos que abordam o assunto. O primeiro texto que devemos considerar é Gênesis 18.20 e 19.1-11. Nestes textos fica claro a prática do homossexualismo como um dos símbolos das abominações, com as quais Deus não aprova e nem se agrada.Tal registro consta nas notas da Bíblia de Jerusalém (uma Bíblia de estudos) sobre o mesmo texto.
O relato mostra o resultado da maravilhosa experiência de encontro com Deus vivida por Abraão, no capítulo 18, no qual Deus anuncia a destruição de Sodoma e Gomorra por causa do seu pecado.Abraão, pensando em seu sobrinho Ló, que vivia em Sodoma, pergunta: "Se houver na cidade 50 justos ainda assim o Senhor destruirá?"
A resposta foi que não, até quando se diminui para dez justos, o que, segundo os estudiosos, seria o número dos membros da família de Jó. O símbolo de todos os pecados cometidos pelos moradores de Sodoma é ilustrado na tentativa deles de terem relações sexuais com os mensageiros de Deus que estavam abrigados na casa de Ló, e se trata de prática homossexual, porque rejeitam a proposta de Ló, que tentando proteger seus hóspedes oferece a turba de homens às suas filhas, o que é rejeitado.
Ainda no Antigo Testamento (Levítico 18.22), encontra-se uma instrução legal, na forma de mandamento: "Com o macho (zakbar) não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação". Na seqüência, no capítulo 20.13 é dada a condenação a morte aos que praticarem o homossexualismo.  
______________________________________________________________________Nacional da Igreja Metodista
Avenida Piassanguaba nº 3031 – Planalto Paulista - CEP 04060-004 - São Paulo – SP – BRASIL web: www.metodista.org.br / e-mail: sede.nacional@metodista.org.br
Tel 55 (11) 6813-8600 / Fax 1º 55 (11) 6813-8635 / Fax 2º 55 (11) 6813-8632

 Finalmente, no Novo Testamento a linguagem não permite qualquer dúvida.Romanos I.26-27 classifica o homossexualismo, tão comum entre gregos e romanos, como paixões infames, diz no final que são passíveis de morte os que tais cousas praticam (Rm I.32), ou ainda, instruindo a igreja em Corinto Paulo adverte: "ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus?Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros nem efeminados, nem sodomitas..." (I Co 6.9).
Alguns alegam que Jesus nada disse sobre o homossexualismo. É verdade!Mas Jesus disse sobre a lei judaica, conforme apresenta Levítico e tantos outros textos.Ele disse: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra”. (Mt 5.17-18).
 ● Conclusão
 Orientações Pastorais: Com base nestas reflexões bíblicas como devemos agir?
 a) Primeiramente, vale a frase, nós abominamos o pecado, mas devemos exercer amor semelhante ao de Jesus, para com todos os pecadores.Sobre hipótese alguma devemos ter uma atitude preconceituosa e discriminatória em relação aos homossexuais.São pessoas carentes de respeito e amor;
b) Não devemos considerar os homossexuais mais pecadores do que alguns que estão dentro da igreja,
que são mentirosos, maldizentes, injustos, como bem classificou o Apóstolo Paulo (I Co 6.9-10). A Igreja tem a tendência de considerar um/a adúltero/a um/a pecador/a mais aceitável do que um homossexual;
c) Por outro lado, não devemos deixar de dizer ao pecador, seja ele um homossexual ou não: " ... porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rm 6.23), abordando a graça de Deus para com todos/as os/as pecadores/as; Finalmente, o homossexual é, em muitos casos, uma tendência de ordem orgânica e/ou emocional, também, e como tal deve ser considerada.Ter homossexualidade não é pecado em si mesmo, o pecado é a prática desta tendência.A Igreja pode e deve contribuir para a reversão desta tendência da homossexualidade, por ser ela contrária ao padrão bíblico cristão da moral.
Estas são as nossas preocupações e orientações pastorais como Bispos da Igreja Metodista, as quais repartimos com a Igreja para auxiliar na caminhada missionária.Orando por todos vós.  
Os Bispos da Igreja (abril de 2000):
Paulo Tarso de Oliveira Lockmann
Rozalino Domingos
Adolfo Evaristo de Souza
Josué Adam Lazier
João Alves de Oliveira Filho
João Carlos Lopes
Adriel de Souza Maia
David Ponciano Dias

Pronunciamento do Colégio Episcopal 
sobre o projeto de lei acerca da homofobia 

O Colégio Episcopal da Igreja Metodista reunido em São Paulo, nos dias 11 e 12 de abril de 2007, 
cumprindo sua responsabilidade pastoral, tendo em vista a tramitação do projeto de lei no Congresso 
Nacional sob nº 5003 de 2001, que criminaliza toda e qualquer manifestação contra a opção sexual do 
homossexualismo, chamada de “lei contra a homofobia”, vem diante do seu rebanho pronunciar-se 
acerca do tema da seguinte forma: 

1) Reconhece que há na sociedade brasileira manifestações de natureza discriminatória de 
todo tipo, e inclusive contra as pessoas homossexuais. Tais manifestações não fazem justiça 
aos direitos individuais, nem, tão pouco, à tradição cristã de reconhecer qualquer ser humano 
como criatura divina e ao mandamento bíblico de amar o próximo como a si mesmo. 
2) Entende que esta liberdade individual, de aceitar uma sexualidade homossexual, não a 
torna correta por si mesma. Tampouco impede que quem dela discorde, expresse sua opinião 
contrária. Numa sociedade democrática se reconhece o direito de escolha, mas também nesta 
sociedade os valores individuais, e mesmo de segmentos, não podem se impor sobre os valores 
de outras comunidades específicas, por exemplo, as Igrejas Cristãs. Assim, tal lei ora em 
discussão retomaria os princípios de censura de consciência e opinião típicas do fascismo e das 
ditaduras que tantos males causaram à humanidade. 
3) Afirma o ensino Bíblico de que Deus criou homem e mulher, e esta é a orientação sexual 
reconhecida pela Igreja. E este mesmo ensino Bíblico classifica como um pecado a prática do 
homossexualismo. Deste modo, é inalienável o direito da Igreja de pregar e ensinar no privado 
e no público contra a prática homossexual como um pecado e desobediência aos ensinos de 
Deus. O fato da Igreja compreender o homossexualismo desta maneira não a impede de 
receber, acolher e dialogar com os homossexuais. A Igreja quer, no entanto, preservar o seu 
direito de questionar a conduta humana, qualquer que seja ela, inclusive a conduta 
homossexual, de modo a poder desempenhar sua missão de pregar a reconciliação do ser 
humano com Deus, com o seu próximo e consigo mesmo. 

O Colégio Episcopal reafirma o seu compromisso com os valores do Reino de Deus, conforme 
estabelecidos na Escritura Sagrada, e exorta a Igreja no sentido de acolher todas as pessoas com 
amor, na busca de uma vida plena. 

São Paulo, 12 de abril de 2007. 

Bispo João Carlos Lopes – Presidente 
Bispo Luiz Vergílio Batista da Rosa – Vice-Presidente 
Bispo Adonias Pereira do Lago – Secretário 
Bispo Paulo Tarso de Oliveira Lockmann 
Bispo Adriel de Souza Maia 
Bispo Roberto Alves de Souza 
Bispa Marisa Freitas Coutinho 
Bispo Adolfo Evaristo de Souza 
Bispo Stanley da Silva Moraes 
Bispo Geoval Jacinto da Silva 

Bispo Nelson Luiz Campos Leite






EVANGELISMO E DISCIPULADO

1-      CONHECENDO AS ESCRITURAS

O que significa Escritura?
Registro.

O que significa Bíblia?

Quem é o autor da Bíblia?

Como é dividida a Bíblia?
A Bíblia está dividida em duas partes que representam dois períodos. O Antes de Jesus e o Depois de Jesus, também conhecido como Velho Testamento e Novo Testamento.

Qual o período que levou para ser escrita?
O Período que Ela foi escrita é de aproximadamente 1.600 anos.

Quantos escritores foram inspirados a escrever?
Aproximadamente 40 escritores.

Quantos livros compõem a Bíblia?
Ela é composta por 66 livros:
- Velho Testamento com 39 livros (Composição original)
- Novo Testamento com 27 livros.

Obs.: Foi em um Concílio que se deu a composição original da Bíblia, composta de 66 livros. Em concílios posteriores houve a proposta de acoplar à Bíblia outros manuscritos que, por sua vez, não foram aprovados por serem considerados livros apócrifos (não tido com inspirados), sendo assim, houve divisão formando duas facções:
1 – Facção – Os que eram a favor decidiram adicionar mais 07 livros apócrifos que são: Tobias, Eclesásticos, Judite, Sabedoria, I Macabeus, II Macabeus e Baruque. Ficando assim, a sua composição com 73 livros.
2ª Facção – Que não era favorável optou por manter a sua composição original. Reconhecendo que a ausência destes livros não alteram em nada a sua eficiência e a sua veracidade, pois assim, preservou a sua inspiração.

Como estão divididos os livros do Velho Testamento?
Estão divididos em 05 grupos:

1 – PENTATÊUCO (05 Livros)
1 – Gênesis                 3- Levíticos                 5 – Deuteronômio
2 – Êxodo                   4- Números

2—LIVROS HISTÓRICOS (12 Livros)
1 – Josué                     5- II Samuel                 9 – II Crônicas
2-  Juízes                     6- I Reis                      10- Esdras
3- Rute                                    7- II Reis                     11- Neemias
4- I Samuel                 8- I Crônicas               12- Ester

3- LIVROS POÉTICOS (05 Livros)
1- Jó                            3- Provérbios              5-Cantares
2- Salmos                    4-Eclesiastes

4- OS PROFETAS MAIORES (05 Livros)
1- Isaías                      3-Lamentações                       5- Daniel
2- Jeremias                  4- Ezequiel

5- OS PROFETAS MENORES (12 Livros)
1- Oséias                     5-Jonas                                  9-Sofonias
2- Joel                         6-Miquéias                  10-Ageu
3- Amós                      7-Naum                       11-Zacarias
4- Obadias                  8-Habacuque              12-Malaquias

Como são divididos os livros do Novo Testamento?
São divididos em 4 grupos e seus respectivos subgrupos:

1- EVANGELHOS (04 Livros)
1- Mateus                    3- Lucas
2- Marcos                    4- João

2- LIVROS HISTÓRICO (01 Livro)
   Atos dos Apóstolos

3- EPISTOLAS           
EPISOLAS PAULINAS (13 LIVROS)
1- Romanos                6-Efésios                     10- II Tessalonicenses
2- I Coríntios               7-Filipenses                 11-  I Timóteo
3-II Corintios              8-Colossenses             12- II Timóteo
4-Gálatas                     9-I Tessalonicenses     13- Tito
5-Filemom

EPÍSTOLAS GERAIS (08 Livros)
1- Hebreus                  5- I João
2- Tiago                      6- II João
3- I Pedro                    7- III João
4- II Pedro                   8- Judas

4- PROFETICOS (1 Livro)
Apocalipse ou Revelação

Qual é a outra maneira que os livros são divididos?
Para facilitar a leitura eles estão divididos por capítulos e versículos.

Exemplo: João 3.16; Romanos 10.8-13;  Apocalipse 3.20.

O que a Bíblia é para o Homem?
Ela é a carta de Deus enviada aos homens. Ela é o pensamento de Deus expresso (Isaías 55-8-11)
Ela é o Manual e fonte de vida e oração de todos os crentes. A Palavra de Deus representa o próprio Deus para nós.
Salmo 138.1- A Palavra está acima de todo nome.  
 

           2- INTEGRIDADE DA PALAVRA

O que significa Integro?
Inteiro, completo, perfeito e exato.

Onde está a integridade de uma palavra?
Está na integridade de quem fala. Integridade fala de princípios firmes e morais.
·         Quem fez a promessa é fiel (Hebreus 10-23)
·         Deus não mente (Nùmeros 23-19, Hebreus 6:17-18)
·         A Palavra não passa (Mateus 24:35)
·         Deus não Muda (Malaquias 3:6)

Quem inspiro a Palavra de Deus?
Ela é divinamente inspirada pelo Espírito Santo, Inspiração é o sopra de Deus (influência sobrenatural divina exercida sobre os escritores)
II Pedro 1.21 – Não foi produzida por vontade humana
II Timóteo 3.16 – É um produto divino.

Para que ela foi escrita?
Para nosso ensino e para que com paciência e consolação tenhamos esperança e sejamos perfeitos.
Romanos 15.4 – Ensino e pela paciência e consolação tenhamos esperança .
II Timóteo 3 -17 – Para que o homem de Deus seja perfeito e instruído para toda a boa obra.

A palavra de Deus pode ser mudada?
Ela é imutável (Não está sujeito a mudanças). Ela é a exata expressão de Deus. Ela é fiel.
            I- Timóteo – 4.9 – Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação.
Tito 1.9 – Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes.
Mateus 5.18 – Até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá.
Apocalipse 22.18 – Ninguém pode acrescentar nada.
Gálatas 3.15 – Depois de uma aliança confirmada, ninguém a anula nem a acrescenta.

Por quanto tempo subsistirá a Palavra de Deus?
Eternamente
Mateus 24.35 – O céu e a terra passarão, mas a palavra não há de passar.

Onde Deus criou todas a coisas?
 Por sua palavra
Salmos 33.6 e 9 – Pela palavra foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca. Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu.
Gênesis 1.1-10 – Deus criando o mundo por sua Palavra.

Onde deve habitar a Palavra de Deus?
Em todos aqueles que nasceram de novo.
Colossences 3.16 – A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração.
Romanos 10.8 – A palavra deve estar junto de nós, na nossa boca e no nosso coração.

Como devemos declarar a Palavra de Deus?
Confessando com ousadia e fé.
I João 5.4 – A nossa fé vence o mundo.
Salmos 119.11 – Devemos esconder a Palavra no coração.

O que fazemos quando estamos declarando as promessas da Palavra?
Estamos concordando, crendo, reivindicando, apropriando-se das suas verdade. A Palavra produz seu efeito em nós antes de voltar para Deus, em forma de oração e de fé. Temos que estar de acordo com Ela.
Hebreus 11.6 – Sem fé é impossível agradar a Deus.

Como Deus usa a sua palavra?
Como sementes, ele semeou a Sua Palavra e criou tudo o que existe, tudo o que podemos ver. Quando estamos confessando-a estamos plantando. Confessando-a repetidamente é como regá-la.
Semente plantadas e regadas, germinam e depois dão frutos.
Marcos 4.26-27 – Comparação com agricultor.
Lucas 8.11 – A semente é a Palavra de Deus.

O que trata a Palavra de Deus?
Ela é Espírito e Vida e trata com a vida espiritual do homem. Só a Palavra separa o espírito e a alma é só ela discerne os pensamento e propósitos do homem.
Hebreus 4.12 – A Palavra é viva e eficaz, divide alma e espírito e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração

Como podemos nos aproximar da Palavra par ouvir, aprender e praticar nos enchendo de fé?
1- Lendo (Isaías 34.16)
2- Estudando (II Timóteo 2.15)
3- Meditando (Josué 1.8 e Sl. 1.2)
4- Memorizando (Deuteronômio 6.6-7, Dt .9)
5- Confessando  (Deuteronômio 30.14, Marcos 11.23-24)
6- Orando (João 14.14, João 16.24)

Como podemos interpretar a Palavra de Deus?
·         A palavra se interpreta por ela mesma; o Espírito Santo nos ensina e nos guia em toda a verdade (João 16.13)
·         Nunca firmar um ensinamento fora do contexto ou com versículos isolado (II coríntios 13.1)
·         As promessas são condicionais, o pecado cria uma barreira (Isaías 59.1-2)

Com que propósito a Palavra de Deus foi dada?
E foi dada para fazer o que dá prazer a Deus (manifestar vida). E prosperar naquilo para que foi designada (Isaías 55.11)

Para que Deus enviou a Sua Palavra?
·         Para livra (Salmos 107.20)
·         Para alimentar espiritualmente (Mateus 4.4.)
·          Para ser observada (Provérbios 4.20-22)

O que Jesus disse sobre a Palavra?
·         A Palavra é Verdade (João 17.14-17)
·         A Palavra é Espírito e vida (João 6.63)
·         A Palavra é fiel e verdadeira (Apocalipse 22.6-19)
·         A Palavra deve ser examinada (João 5.39).

“Acolhei com mansidão a Palavra em vós implantada, a qual é poderosa para Salvar as vossas Almas” (Tiago 1.21)


3- F É

O Que é Fe?
·         Fé a palavra que se origina do grego PISTIS.
·          PISTIS significa firme convicção – convicção baseada no que se ouve.
·         Fé segundo o dicionário da língua portuguesa significa: Crer, ter confiança, acreditar.
·         Fè segundo definição de Deus está escrito na Bíblia em Hebreus 11.1.
·         Significa: O firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem.
·         Fé é a convicção do que a palavra de Deus diz, e agir a altura desta palavra.
·         Fé em Deus é a convicção do que se ouve da palavra. Se a Bíblia não pode concordar com que você quer, Deus não pode manifestar o poder em seu favor (1 João 5.14-15)

Qual a importância da fé?
Sem fé é impossível agradar a Deus. Ela é necessária para comunhão com Deus (Hebreus 11.6) e liga o físico ao espiritual, o natural ao sobrenatural, o homem a Deus.

Como obtemos a fé?
·         Fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10-17) e nos torna inabaláveis, quando ouvimos e consideramos a palavra (Mateus 7.24-27)
·         A fé vem pelo ouvir, permanece pelo meditar e cresce pelo praticar.
·         Todos os que nasceram de novo receberam uma medida de fé  (Romanos 12.3)
·          
A fé pode Crescer?
Sim, ela é mensurável e se dá pela atenção que damos a palavra acolhendo-a para praticar.
·         2- Tessalonicenses 1.3
·         Uma pequena Fé (Mateus 14.31)
·         Uma grande fé (Mateus 8.10)

Quais são os tipos de Fé?
·         Fé Natural – Tem convicção comuns naturais
·         Ex.: Ter convicção que a terra é redonda.
·         Fé Mental – Assentimento mental, concorda com a mente que a palavra é a verdade e crer que Deus pode fazer todas as coisas, mas não age à altura do que crer.
·         Fé Bíblica – Tem convicção do que a palavra de Deus  diz e age a altura, independente do que v^ou sente.

Como Liberar a Fè?
·         Crendo no coração e confessando com a boca. (Romanos 10.8-9; Marcos 11.23-24)
·         Jesus disse que a Fé opera o poder de Deus, se aplicarmos esse principio CRENDO E FALANDO, não somente crendo nem somente falando, mais os dois juntos.

Qual a diferença de Fé e Esperança?
·         A fé aponta para o presente, sempre é agora. Ex: Recebo agora, creio que recebi agora a resposta da minha oração.
·         A esperança sempre aponta para o futuro. Ex.: Creio que receberei o Espírito Santo algum dia.
·         A fé agarra as irrealidade da esperança e traz para a dimensão da realidade.

A fé tem ações correspondentes?
·         Sim, quando não dizemos o que cremos, mais praticamo o que cremos (Marcos 5.25-34; Lucas 5.17-26)
·         Fé sem ação é morta (Tiago 2.17)
Exemplos da ffé
o    Josué 6.2-20
o    Mateus 8.5-10
o    Romanos 4.17-21

Fé é uma forma de vida?
Sim, pois a Palavra diz que o justo vivera pela fé (habacuque 2.4; Romanos 1.17; Gálatas 3.1; Hebreus 10.38)
Qual o Maior Inimigo da Fé?
A dúvida (Mateus 14.24-33)
Quais são os sete passos para uma] fé bem sucedida?
            1- Conhecer a integridade da palavra de Deus (Hebreu 4.12)
            2- Conhecer a realidade da sua redenção em Cristo
(Colossenses l.13)
            3- Conhecer a realidade da Nova Criação (2 Coríntios 5.17)
            4- A realidade da nossa Justiça em Cristo (Romanos 5.17; II Coríntios 5.21)
            5- Entender a realidade da habitação do Espírito Santos em você.
            6- Conhecer a realidade de nossa comunhão com o Pai.
(1 Coríntios 1.9)
            7- Conheça a autoridade do nome de Jesus. (João 15.16; Filipenses 2.9-11)


4-  A VIDA DE JESUS  
Qual o nosso modelo perfeito e inspirador?
Jesus Cristo, como cristãos devemos imitá-lo – (Filipenses 2.5 e Efésios 5.1)

O que significa a palavra Cristão?
Significa ser como Cristo.

Quais foram os doi principais momentos vividos por Jesus?
·         Ele viveu como filho de Deus
·         Ele nos substituiu como pecador.


Qual a parte de Sua vida que Ele mandou imitá-lo?
·         É a que Ele viveu como filho de Deus (Mateus 10.24, 25; João 13.15-17.
·         Jesus declarou que podíamos fazer as mesmas obras se refere apenas aos milagres. Os milagres representam os resultados de uma vida andando em amor.

Para que imitar o seu exemplo de vida?
Para termos os  mesmos resultados (1 João 2.6)

Quais os principais exemplos de Jesus que devem ser imitados?

Humildade – Modéstia, respeito, reverência; submissão.
A humildade é uma característica do caráter de Deus e quem a possui recebe graça. (Mateus 11.29 e Filipenses 2.5-8; Tiago 4.6)
Obediência – Obediência a Deus é estar pronto para fazer tudo o que da parte de Deus for determinado, mesmo que não seja aos nossos olhos tão  agradável. (João 5.19 e 30;  1 Samuel 15.22; Mateus 26.39 e Filipenses 2.8)
Amor – O amor é a característica mais forte da natureza de Deus (Romanos 5.5-8 e Efésios 5.2;  I João 4.7 e 11 e 20 e 
I Coríntios 13.1.-13.
Compaixão – A compaixão levava Jesus a suprir as necessidades do  próximo, mesmo que isso lhe custe renunciar a sua vontade (Marcos 8.2,3;  Mateus 9.36 e Marcos 1.41)
Perdão – Jesus mostrou que é possível perdoar em qualquer situação (Lucas 23.34;  Marcos 11.25, 26;  Mateus 18.21-35)
– A fé representou a convicção que Jesus tinha na pessoa do Pai.
Que o levava a andar com segurança diante de qualquer dificuldade, e ele disse que devíamos andar na mesma fé (João 11.40-44;  Marcos 6.37-44; Marcos 11.22-24)

Como podemos fazer um a paralelo entre Jesus e seus discípulos?

Jesus tinha a mesma natureza e          Nós também, temos a mesma
A mesma glória de Deus.                    Natureza e devemos andar na
                                                           Mesma glória.
______________________________________________________         
Jesus voluntariamente abriu mão        Nós devemos abrir mão de
Dos seus privilégios                            nossos projetos e abraçar os
                                                           Projetos de Deus.
______________________________________________________
Jesus soube viver com sabedoria        Como temos nos comportado
Todas as fases e vencer todas as        diante das dificuldades?
dificuldades  (Mateus 4.1-11).           
_______________________________________________________       
Jesus glorificou a Deus em todos       Alguns de nós tropeçamos no
Os momentos e nunca se                    orgulho e na vaidade dos nossos
envaideceu.                                         atos  (Provérbios 16.18,19)

Como podemos seguir o exemplo que Jesus deixou?
Respondendo ao chamado de Deus e estar pronto a andar como Ele andou. (I João 2.6).

 5- FAMILIA CRISTÃ

Quem foi o criador da família?
A família é uma criação de Deus. Quando lemos no Livro de Gênesis, podemos ver quanto Deus criou a primeira família. (Genesis 2.18), após está promessa veio o primeiro casamento.A primeira família foi abençoada por Deus (Gênesis 2.24)

Quando começou a decadência da família?
Deus criou a família e os abençoou, ela vivia feliz no paraíso, quando entra em cena o diabo para destruí-la levando o primeiro casal a quebrar sua comunhão com Deus. Satanás é rebelde desde o princípio e faz tudo para que todos sigam este espírito de rebeldia.
Depois de rebeldia, a família tem sofrido muito, mas Deus levantou desta família, aquele que iria pisar na cabeça do inimigo, o nosso Senhor Jesus Cristo. (Gênesis 3)

Como está a família nos dias de hoje?
Hoje nós podemos ver dois  fundamento para a família, um daqueles que ouve e praticam a Palavra de Deus e outro dos que não praticam e vivem ainda debaixo das conseqüências da queda. (Mateus 7.24)

O que é o casamento e o que ele significa para a família?
O casamento nasceu no coração de Deus e é a união de um homem e uma mulher para formarem um lar. É uma ordenação divina. Gênesis 2.18)

O que a Palavra de Deus diz sobre o matrimônio?
Digno de honra entre todos, seja o matrimônio (Hebreus 13.4)

Como deve ser estabelecida uma família?
A família é um projeto de Deus. Ela deve estar estabelecida a luz da Palavra de Deus.



Quais os princípios de Deus para a mulher na família?
·         A mulher é uma adjutora ou uma auxiliadora (A Palavra auxiliadora significa ajudante e a palavra idônea significa capaz, apta, competente, correta, que possuí condições) para desempenhar certos cargos ou realizar certas obras. (Provérbios 28.22, Provérbios 31.10)
·         Submissas ao marido – Submissão é uma atitude de obediência para aquele a quem Deus delegou autoridade (Efésios 5.220. Está submissão deve ser uma atitude de coração movida pelo amor. Rebelião é o contrário de submissão e é um principio satânico e conste em desobedecer a quem Deus delegou autoridade.
(I Pedro 3.1 -2)
·         Sensatas e honestas – Boas donas de casa, para que a Palavra de Deus não seja difamada (Tito 2.3-5). Mulher insensata destrói o lar (Provérbios 14.1b, 25.24, 27.15)
·         Desenvolvendo a beleza exterior e interior – A esposa deve estar bem arrumada e apresentar-se bem ao seu marido (I Pedro 3.3). Deus não é contra adornos, mas que esta não seja a única beleza da mulher (Cantares 1.10.11). A beleza interior ela tem grande valor diante de Deus (I Pedro 3.4).
·         Sendo virtuosas e sábias – Virtude significa excelência moral e fidelidade em tudo. É o conjunto de todas as boas qualidades morais, austeridade no viver, ação e pensamentos corretos, hábito de praticar o bem, o que é justo, poder benigno em operação, bravura, coragem e ousadia. (Provérbio 31.10-3 e Provérbios 14.1). A mulher sábia edifica a casa, edificar fala em construir e se não construirmos com sabedoria a casa cai.

Quais os princípios de Deus para o homem no casamento?
·         O homem é o cabeça na família – Cristo é o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus o cabeça de Cristo. (I Coríntios 11.3)
·         Deus colocou o homem como líder da família – A função do líder é servir, e este homem deve estar a serviço da sua família.
·         Deus colocou o homem em posição de autoridade em seu lar, mas isto não faz com que ele seja superior a mulher, porque Deus não faz acepção de pessoas.
·         Ele deve amar sua esposa como Cristo amou a igreja (Efésios5.15) incondicionalmente, sacrificialmente e com propósito.
·         Cuidar, alimentar, dando amor e proteção a esposa (Efésios 5.28-29)
·         Tratar com dignidade (Gálatas 3.19)

Quais os princípios de Deus para os filhos?
·         O filhos são herança do Senhor – Cabe aos pais a responsabilidade de ensinar os filhos e admoestar nos caminho do Senhor. (Salmos 127.3-5)
·         Os pais não devem provocar a ira – Eles devem ser criados na disciplina e na admoestação do Senhor. (Efésios 6.4)
·         Disciplina: Ensino, treinamento, educação e correção.
Admoestar: advertir amigavelmente, fazer ver, repreender com brandura.
·         Jesus foi submisso aos seus pais – Ele agradava à Deus sendo submisso a sua família (Lucas 2.51-52)

Qual é a prioridade de Deus na família?

1- Comunhão com Deus.
2- Seu cônjuge.
3- Seus filhos.
4- Sua igreja local
5- Seu trabalho.

Qual a maneira de preservar a família?
Retornando aos princípios da Palavra de Deus. Temos que conhecer a Palavra de Deus, ver o que Ele fala sobre o relacionamento na família e colocar em prática. Consideremos a família como sendo a casa edificada na rocha, desce a chuva, transbordam os rios, sopram os ventos e deram contra a casa, contudo ela não caiu. (Mateus 7.24-27)
1- Pela fé, que vem pelo ouvir e ouvir a Palavra (Romanos 10.10)
2- Não escutando o diabo (Tiago 4.7)
3- Renovando a mente com a Palavra de Deus (Romanos 12.1-3)
4- Quando orar, crer que já recebeu (Marcos 11.23-24,  I João 5.14-15)

O que Deus ensina sobre o divórcio?
Ele não gosta. (Malaquias 2.16)

Quais os pontos a serem considerados por uma família?
1- Devemos reconhecer o Senhor em todos os nossos caminhos e Ele endireitará as nossas veredas. (Provérbios 3.6)
·         A  área familiar é um dos caminhos que também devemos colocar nas mãos de Deus . (Provérbios 16.1)
·         Existem princípios por Deus estabelecidos na Sua Palavra para cada membro da família (Provérbios 14.1;  1 Pedro 3.7)

2- Devemos adequar a nossa família aos padrões de Deus.
(Romanos 12.1)
·         A família Cristã deve se conformar aos padrões de Deus.
·         Conformar – Esta palavra significa: tomar a forma de modelar-se; padronizar-se.
3- Todos os membros da família devem se estimar mutuamente. Honrando-se us aos outros (Romanos 12.10

4- Cada membro ocupa uma posição na família.
·         Devemos observar a Palavra para sabermos qual é a nossa posição na família e como devemos agir. (Tiago 1.5-8)
·         Pais, mães e filhos devem agir em conformidade com a Palavra de Deus.

Como uma família pode viver feliz?
Uma família que tem e ao Senhor (Salmos 128.1-4)

Como podemos mostra a Deus que estamos reconhecendo Ele em nossa família?
Praticando a sua Palavra reconhecendo Ela nessa área da nossa vida. (Provérbios 15.22;  Provérbios 24.6;  Próverbios 11.14)

6 – FAZENDO DISCÍPULOS

Qual o significado da palavra discípulo?
Aluno, aprendiz.

Qual a ordenança de Jesus para a Igreja?
Fazer discípulo. Obedecer a essa ordenança é estar dentro dos Seus propósitos (Mateus 28.19)

Quem nos escolheu para dar frutos?
Foi Jesus que nos escolheu e nos designou para darmos frutos (João 15.15 -16)

Como se conhece um discípulo de Jesus?
Pelo amor um pelos outros e pelos frutos (João 13.35;  João 15.8)

O que é fazer discípulo?
É influenciar outras pessoas através do que já aprendemos Dele e do nosso testemunho (Mateus 28.20)

Quando podemos começar?
Em qualquer nível de conhecimento que você tenha do Senhor e de sua vontade, você já pode começar a testemunhar o que aconteceu com você.

O que é uma testemunha?
·         Aquele que presenciou um fato e pode testificar o que viu, isso não exige idade ou grau de escolaridade.
·         Se você tem consciência, que Jesus fez algo por você, você já pode contar para outra pessoa. 

Quais alguns dos exemplos de testemunhas nos evangelhos?
·         O endemoninhado que foi liberto, só teve um contato  com Jesus, mas já tinha o que contar (Marcos 5.18-20)
·         A mulher samaritana, com um simples testemunho salvou muitos na sua cidade (João 4.29-30;  39-42)
Quem pode anunciar o evangelho?
É engano achar que só o pastor e o evangelista podem. Fazer discípulo é para todos os que crêem, e não somente para os ministros.(Marcos 16-15) – Os que crêem!

Quem produz ovelhas?
São as próprias ovelhas, o pastor cuida protegendo-as.

Quais os cuidados que devemos ter com as novas ovelhas.
·         Esses cuidados devem ser dados primeiramente pelas ovelhas mães.
·         Alimentando-as com leite, isto é, o novo convertido precisa ser assistido com a Palavra, que é o leite genuíno (I Pedro 2.2), e isso deve ser feito pelas pessoas que o ganharam para Jesus.
·         Servindo-os como um referencial, um exemplo, e também assistindo-os no que for necessário.
·         O objetivo é chegar a um nível de crescimento que eles precisam mais que leite.
·         O alimento sólido é dado pelo pastor ou pelos cinco dons ministeriais (Hebreus. 5.14 e 6.1-2)

Qual o propósito dos cinco dons ministeriais?
É o aperfeiçoamento dos santos (Efésios 4.11-13). Aperfeiçoar é completar uma coisa que já foi começada.

Qual a responsabilidade que temos quando realizamos o evangelismo e a pessoa recebe Jesus?
Temos que discipular.



 ORAÇÃO

O Que é oração?
·         Fazer petições a Deus. (Salmos 65.2)
·         Ter comunhão intima com Deus . (Salmos 25.14)
·         Oração é sua comunicação com Deus. (Salmos 66.19)
·         Orar não é só falar com Deus, é conhecê-lo e é amá-lo.

Como devemos orar?
·         Orar ao Pai em Nome de Jesus. (João 16.23-24)
O Nome de Jesus é a chave que abre o céu para nós.
·         Orar de acordo com a Palavra. (1 João 5.14-15)
A Palavra de Deus é Ele falando conosco; quando oramos a
Palavra estamos orando a vontade de Deus.
·         Não usar de vãs repetições. (Mateus 6.7)
·         Não ser egoísta (Tiago 4.3)

Quais os tipos de orações?
·         Existem diferentes tipo de orações, assim como existem diferentes tipos de esportes. Cada jogo tem a sua determinada a regra. Não podemos querer que um jogo funcione com a regra do outro, assim também, é na oração.
·         Temos que aprender a orar com as suas respectivas regras.
·         [Vejamos o que diz Efésios 6.18, “E orai em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito.” Na tradução NVI (inglês) diz: “... com todo tipo de oração.” Isso nos mostra que existe mais de um tipo de oração.

Oração de Petição
(Mateus 7.7.-11)
A oração de petição é muito importante na vida  do filho de Deus.
Há pessoas que só conhecem esse tipo de oração. Mas esse não é o único tipo de oração. Sabemos que Deus quer suprir cada uma de nossas necessidades, e quando oramos pedindo algo para Ele, ou seja, estamos colocando diante dEle a nossa necessidade. Exemplo: Quando vamos a um juiz com uma petição, esta deve estar baseada em alguma lei da constituição para que seja atendida, assim também, quando vamos diante do Pai com uma petição, ela deve estar respaldada na Palavra, para que seja atendida.

2- Oração de Concordância
(Mateus 18.18-19)
Nessa oração nós vamos precisar de alguém para se unir conosco em oração. Aqui haverá uma harmonia e um idade entre duas ou mais pessoas para concordarem sobre alguma coisa e fizerem seu pedido de acordo com a ]Palavra de Deus., isso lhe será feito. Você pode ser poderoso se orar sozinho; mas será bem mais poderoso, se tiver alguém que se alie a você em oração. Em Deuteronômio  32.30 “um prá mil em fuga, e que dois porão em fuga a dez mil”.

3- Oração de Dedicação ou Entrega.
(Filipenses 4.6 e 7)
Esse tipo de oração é importante porque pode resolver muitos dos nossos problemas. Entregando ao Senhor os nossos problemas e situações. Há pessoas que oram sem obter muito resultado.
Temos que fazer o que a Bíblia diz que devemos fazer com as preocupações e cuidados destas vida. “...lançando sobre Ele toda vossa ansiedade porque Ele tem cuidado de vós” 1 Pedro 5.7.

4- Oração de Adoração.
(João 4.23 e 24;  Lucas 24.50-53;  Neemias 8.10)
Adorar é reconhecer Deus por aquilo que Ele é. A adoração deve ser em espírito e em verdade.
Quando ministramos ao Senhor adoração estamos naturalmente produzindo dentro de nós o gozo e a força.
Em atos 16.25-32 vemos que os discípulos encontraram uma oportunidade para louvar ao Senhor no meio da provação, não foram libertos quando louvaram, mas eles eram libertos por isso louvaram.

5- Oração de Ações de Graças.
(Marcos 8.6;  João 11.41)
Jesus tinha um coração agradecido. Por tudo ele dava graças ao Pai.
Ações de graças é reconhecer aquilo que Deus fez, tem feito e irá fazer em nós e por nós.
Aquele que não tem a prática de ações de graças em sua vida será uma pessoa que sempre murmura das coisas, assim como o povo no deserto, não entraram na terra prometida por causa da murmuração, ou seja, não tinham um coração agradecido.
Devemos vigiar a oração com ações de graças. (Colossenses 4.2)

6- Oração de Fé.
(Marcos 11.22-24;  Tiago 5.15;  Hebreus 11.1)
Fé chama a existência as coisas que não são como se já fossem (Romanos 4.17)
A fé vê aquilo que ainda é invisível aos olhos naturais.
Fé é o material que Deus usa, Ele não se move pela sua necessidade, mas pela fé que há no seu coração.
A fé tem uma voz, ela não fala as circunstâncias, fala (confessa) a Palavra.

7-Dê glória a Deus
(Filipenses 4.6; Roomanos 4.20)

Quais os sete passos para a oração respondida?

1- Decida o que você quer de Deus       2- Encontre textos bíblicos que prometem a
                                                  Resposta. (Isaias 43.26; 41.21
3- Perdoe quando você orar.
Marcos 11.25-26; Col 3.13                    4-Creia que recebe. (Marcos 11.23-24;  Mateus 17.20)
5- Recuse-se a duvidar                           6- Medite na promessa em relação ao seu            
(Tiago 1.5-8 ; João 20.27)                      pedido (Provérbios 4.20-23)
7- Dê Gloria a Deus.
(Filipenses 4.6; Romanos 4.20)



8 – SALVAÇÃO

O que significa a palavra SALVAÇÃO nos grego?
Sozo – que significa libertação, segurança, preservação, cura e perfeição.
Salvação é a intervenção de Deus na condição de pecado onde nos 
Encontrávamos.

Por que necessitamos de salvação?
Porque todos pecaram, caíram e foram destituídos da vida, logo, todos necessitam de salvação.
“...pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.
(Romanos 3.23)

Quem provocou a queda do homem?
Satanás no Éden
Gênesis 3.1-7 – Satanás  provocou a queda do homem.

Quais as conseqüências da queda?
1- Condenação, sentimento de culpa e medo (Gn 3.9-10)
2- quebra do relacionamento com Deus (Gn 3.11)
3- conflitos no lar. O homem passou a acusar a mulher (Gn. 3.12)
4- A terra foi amaldiçoada e o homem passou a ser sujeito à morte física (Gn 3.17-19)
5- O Diabo passou a oprimir o homem, que tornou-se escravo do pecado e sujeito à enfermidade, angústias, sofrimentos, etc. (Rm 5.12)
6- O homem perdeu a comunhão com Deus (Rm 3.13; Rm6.23; Ez 18.4)
7- O homem teve morte espiritual, isto ´pe, estava separado de Deus.

Porque o homem caiu?
Não conseguiu a Palavra de Deus. Sua queda foi extensiva a todas as pessoas (Romanos 5.12-14)

Qual o plano original de Deus para o Homem?
·         Era propósito de Deus que o homem governasse sobre todas as coisas (Gn 1.26-27)
·         Deus confiou o governo da Terra ao homem (Salmos 115.16)



Qual foi o Plano de Deus para salvação do homem?
·         Enviou Jesus para nos substituir (João 3.16)
·         O pecado tem um preço (Romanos 6.23)

Quem foi o responsável pela salvação do homem?
·         Jesus é porta aberta para a salvação (João 10.9-10)

Jesus pagou o preço exigido por nossa redenção.
·         A redenção da alma era caríssima (Salmos 49.7-8)
·         Só Jesus pode pagar (Colossenses 2.13-15)
·         Jesus assumiu a nossa posição de pecador (Romanos 5-15-19)
·         Ele foi feito pecado para que fôssemos feitos  justiça de Deus. (2 Coríntios 5.21)
·         O preço pelo pecado foi o sangue do inocente – Jesus. (1 Pedro 1.18)

O que é redenção?
Resgate, tornar a comprar mediante pagamento de um preço.

Qual o desejo de Deus para todas as pessoas?
Que elas sejam salvas e cheguem ao pleno conhecimento da verdade(1 Timóteo 2.4)


Qual o desejo de Deus para todas as pessoas?
Que elas seja salvas e cheguem ao pleno conhecimento da verdade 
(1 Timóteo 2.4)


Deus já fez a sua parte, quem agora tem que fazer a sua?
O homem aceitando o plano da salvação de Deus através de Jesus. (João 3.16; 2 Coríntios 5.17

Como a salvação se manifesta?
Crendo com o coração e confessando com a boca, que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus (romanos 10.8.10)

“Pois não me envergonho do evangelho. Porque é o poder de Deus par a salvação de todo aquele que crê,  primeiro do Judeu e também do grego” (Romanos 1.15)


9- NOVO NASCIMENTO

O que é novo nascimento?
É o entendimento da salvação dado por Deus e a decisão de entrar pela porta (Jesus), que dá acesso ao Reino de Deus, com o propósito de viver essa nova proposta de vida. “A vida de Deus”

O que significa nascer de novo?
·         Significa ser salvo, tornar-se um filho de Deus.
·         Nascer de novo é um milagre. (João 3.1-7)
·         Cristo entra na nossa vida e nós somos criados de novo, porque Ele começa a viver em nós. É bom lembrarmos que somos um espírito, possuímos uma alma e habitamos em um corpo. (I
Tessalonicense 5.23)

Porque é necessário o novo nascimento?
            Porque com a queda do homem através do pecado da desobediência, ele morreu espiritualmente e perdeu a natureza de Deus que existia em seu espírito.
·         A mesma natureza de Deus (Gênesis 1.26; 2.7)
·         A queda (Gênesis 2.17;  3.3-6)

Como se dá o novo nascimento?
Através da fé na Palavra de Deus.
·         A Palavra de Deus que ´´e a semente incorruptível, que pela fé opera em nós, nos fazendo uma nova criatura (João 6.63)
·         Conforme a tua Palavra (Tiago 1.18)
·         A semente é a Palavra (Lucas 8.11)
·         Semente incorruptível (I Pedro 1.23)

Qual a natureza do novo nascimento?
Natureza espiritual
(João 3.1-7 – Nicodemos)

O que acontece quando nascemos de novo?
·         Recebemos uma nova vida espiritual
(Ezequiel 36.26-27;  2 Coríntios 5.17; João 5.24)
·         Temos nossos pecados perdoados (Salmos 103.3;  Colossenses 1.14; Isaías 43.25;  Mateus 26.28; Hebreus 10.17; Hebreus  8.12; Romanos 8.1)
·         Recebemos a paz de Jesus em nossas vidas (João 14.27;  João 16.33; Filipenses 4.7)
·         Voltamos a ter nossa comunhão com Deus restaurada.
·         Ocorre um fenômeno sobrenatural em nós, na conversão recebe mos uma nova natureza, uma nova vida e passamos a ter uma nova saúde, uma nova ambição, novos desejos novos pensamento, uma enorme vontade de querer agradar a Deus. (Romanos 6.17-19)
·         Fomos criado a semelhança de Deus a fim de andarmos e falarmos como Ele, como Adão antes do pecado.
·         Passamos a possuir uma nova natureza divina do Pai, em virtude da reconciliação providenciada por Jesus.
·         Fomos recriados pela PALAVRA da VERDADE, o evangelho da nossa salvação tendo nele também crido, fomos selados com o Espírito Santo (Efésios 1.13)
·         Deus nos resgatou das trevas e nos transportou para o reino do filho do seu amor. Hoje temos comunhão com o Pai porque Ele enviou o seu filho amada para pagar o preço de nossa redenção, de nossos pecados. “...se manifestou para aniquilar o PECADO  pelo sacrifício de si mesmo”. (Hebreus 9.26)

O que separa o homem de Deus?
O pecado (Isaías 59.1-2)

Quem reconciliou o homem com Deus?
Jesus Cristo nos reconciliou com o Pai, assim sendo, estamos reconciliados com Deus. (Mateus 26.28; Romanos 8.1; II Coríntios 5.18, 19)

Porque é necessário nascer de novo?
Porque...
            “...pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”.
(Romanos 3.23)

·         O salário do pecado é a morte. (Romanos 6.23)
·         A alma que pecar, morrerá (Ezequiel 18.4)

O que é pecado?
Toda injustiça é pecado. O pecado é a transgressão da lei.
(Salmos 14.2-3;  Romanos 1.29-32;  I Coríntios 6.9-10; 1 João 3.4-8; Gálatas 5.19-21)

O que é necessário para o Novo Nascimento?

1. –Fé me Deus e em Jesus Cristo. Devemos crer em Deus , em Jesus Cristo, no Espírito Santo e na Palavra de Deus. (Romanos 1.16; 10.8-10-17; Efésios 2.8-9; Hebreus 11.6)

2. –Arrependimento – que significa mudar de atitude, de opinião, de direção, de mente, transformar-se.
(Lucas 13.3-5; 2 Coríntios 7.10; Atos 2.38; 3.19; Mateus 4.17)

3. –Confissão – que significa expressar em palavra o que está em nosso coração, em nossa mente .
Romanos 10.9-10-13; Provérbios 28.13;  1 João 1.9)

4. –Receber Jesus Cristo em  nosso coração – que significa crer de coração e confessar com nossa boca que Jesus é nosso Senhor e Salvador de nossa vida.
(João 1.12; Romanos 10.9-10; 3.25; 2 Coríntios 5.21; Apocalipse 3.20)

5. –Consagração – que significa separar-se do mundo e dedicar-se a Deus. “Sem santificação ninguém verá o Senhor”.
(Hebreus 12.14;  Romanos 6.22;  8.14-16;  1 Coríntios 6.9-11;  Efésios 1.13;  4.24;  1 Pedro 2.9)

Qual o propósito de Deus para os nascidos de novo?
Deus pelo seu imenso amor e por sua criação especial nos fez novas criaturas para andarmos com Ele em comunhão plena. O inimigo tentou e conseguiu por algum tempo seu intento, mas o amor de Deus se manifestou  para destruir os planos do inimigo.

“Em verdade em verdade vos digo que se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” João 3.3.



10- BATISMO

Onde está a ordenança do “Batismo nas águas”?
Em Mateus 28.18-20, Jesus comissiona a igreja para fazer discípulos de todas as nações e batizar em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

O que significa a palavra batismo no grego?
A palavra no grego é “Baptizo” ou “bapto” que significa imersão.
·         Baixar, afundar, inclinação, declinar, mergulhar.
·         Submegir, imergir e cobrir inteiramente.

Qual a forma de batismo na época de Jesus e dos apóstolos?
Batismo por imersão (Mateus 3.13-16 e Atos 8.36-38) e com água (atos 8.36; 10.47)

Quem pode ser batizado?
·         Quem qure em Jesus como Senhor e Salvador (Marcos 16.16; Atos 2.38; Atos 16.30-22)
·         Quem pede o batismo (Atos 8.36)

O que o batismo simboliza?
Simbolismo é trazer uma verdade do mundo espiritual para o mundo natural.
O batismo simboliza:
·         Nossa salvação (somos mortos para o mundo e vivos para Deus)
·         Nossa morte para o pecado (Romanos 6.3)
·         O sepultamento da velha natureza (Romanos 6.3)
Colossenses 2.12)
·         A ressurreição dentre os mortos (da vida de pecado – nosso espírito esta morto ) para andar em novidade de vida em Cristo Jesus  (Romanos 6.4,5,10)
·         Testemunho Público de uma nova vida.

O que é necessário para o batismo nas águas?
·         Arrependimento (atos 2.38)
·         Crer no coração (Atos 8.37; 16.30-33)
Qual a importância do Batismo nas Águas?
·         O batismo nas águas é essencial para a obediência e para boa consciência.
·         É uma ato de obediência à ordenança de Jesus. Quem ama obedece.
·         Mostrar par o mundo, para o céu e para o inferno que nós morremos para o pecado, mudamos de dono, saímos do Reino das Trevas, para o Reino da Luz (Colossenses 1.13-14)
·         Estamos testificando daquilo que aconteceu no nosso interior.

Quais são os aspectos importantes sobre o Batismo nas Águas?
·         Batismo sem entendimento do que está sendo feito é só um banho na piscina. É necessário o entendimento sobre o Batismo.
·         Batismo nas Águas não salva, estamos obedecendo à uma ordenança.

Pode batizar crianças?
É necessário o entendimento do ato, e crianças até uma certa idade não têm consciência do pecado, Jesus diz que delas é o Reino dos Céus
 (Mateus 19-14)

Quanto tempo precisa para ser batizado?
Não há um tempo específico esse tempo é determinado pelo grau de seriedade que se dá à salvação, pode ser logo após o novo nascimento, desde que creia de todo o coração (Atos 16.31-33)

Pessoas podem ser batizadas no Espírito Santo antes de serem batizadas nas águas e outra depois do batismo?
Sim Veja os exemplos de pessoas batizadas no Espírito Santo antes e depois:
·         Antes do Batismo na águas (Atos 10..44-48)
·         Depois do Batismo nas águas (Atos 8.15-17; Mateus 3.16)

Todo os que crêem, são batizados em Cristo para andarem em novidade de vida.


11- BATISMO NO ESPÍRITO SANTO


O QUE O Batismo no Espírito Santo?
·         É um revestimento de poder que nos capacita a realizar a obra de Deus, para sermos testemunhas de Jesus (Atos 1.5-8)
·         É ser imerso e envolvido completamente no Espírito Santo.
·         É promessa de Deus para todos os seus filhos (Lucas 24.49)
·         Jesus falou que havia uma promessa do Pai. (Joel 2.28-29) A promessa do Pai, aproximadamente 800 anos a. C.
·         Jesus enfatizou a importância e a necessidade do Batismo como condição básica para todos os filhos, capacitando-os para fazer a obra (Atos 1.4,5, 8
·         É presente de Deus, não é por merecimento, e sim pela graça, e todo crente necessita para alcançar a plenitude de Deus.

Quando essa promessa foi cumprida?
No dia de Pentecostes, onde os primeiros crentes foram cheios do Espírito Santo (atos 1.1-4)
·         O batismo no Espírito Santo é para essa dispensação, que teve início no dia de pentecostes e só terminará com o arrebatamento (atos 8.14-17)
·         O BATISMO NO Espírito Santo era visto pelos apóstolos como prioridade na vida do crente (Atos 19.1-7)
·         Sempre foi ministrado para todos os que criam, sem exceção, mostrando que Deus quer batizar a todos.

Para quem é o batismo?
Toda pessoa que nasceu de nova está apta para receber o Batismo no Espírito Santo (Atos 19.2; /atos 1.4-5,8)

Como podemos receber o batismo no Espírito Santo?
O recebimento do batismo se dá para entrega sem reservas do crente ao espírito Santo.

Qual a ação do batismo na vida do crente?
·         Edifica a si mesmo (I Coríntios 14.4)
·         Edifica a fé (Judas 20)

O batismo no Espírito Santo pode ser ministrado mesmo antes do batismo nas águas ou vice-versa?
Sim, veja os exemplos:
·         O batismo no Espírito, antes do batismo nas águas (Atos 10.44-48)
·         O batismo nas águas, antes do batimo no Espírito (Atos 19.2-6 e Atos 8.12-17) 


12 . CURA DIVINA


Qual a origem da enfermidade e da morte?
·         A desobediência de Eva Fe Adão. O pecado trouxe como conseqüência a queda e a morte.
·         Gênesis 2.16-17 – Deus ordenou ao homem para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, pois se comesse morreria.
·         Gênesis 3.1-6 – A desobediência do homem.
·         Gênesis 3.7.23 – As conseqüências.
·         Romanos 5.12 – Por um homem entrou o pecado no mundo e a morte passou para todos os homens.

Quem é o autor da enfermidade e da morte?
·         O diabo, através do engano e da mentira.
·         João 8.44 0 Ele é homicida desde o princípio e é mentiroso.
·         João 10.10 – O diabo é ladrão e veio para matar, roubar e destruir.

Quem é o autor e doador da vida e da saúde?
·         Deus e através de Jesus Cristo temos saúde.
·         João 1.1-4 – A vida estava nele desde a origem de tudo.
·         Mateus 8.7; Atos  3.16, 9.34 – Jesus Cristo dá Saúde.

È da vontade de Deus curar?
·         Sim e ela se manifesta quando se conhece esta verdade.
Jesus veio fazer a vontade do Pai e curou a todos os enfermos. O desejo de Deus é curar a todos.
·         Mateus 0.;35 – Jesus ensinava, pregava e curava todas as enfermidade e moléstias entre o povo.
·         Mateus 8.16; 14.14 – Jesus tinha intima compaixão do povo e curava à todos.
·         Mateus 14.34-36 – Quem tocasse em suas vestes era curado. 
·         Lucas 6.17-19; Mateus 12.15 – Jesus curando à todos.
·         Marcos 9.29-31 – A cura da sogra de Pedro.
·         Mateus 4.24 – Várias enfermidade e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos eram curados.
·         Lucas 4.40 – Jesus curando pondo as mãos sobre cada um dos enfermos.

1- Pela fé que vem pelo ouvir e ouvir a Palavra (Romanos 10.10)
2- Não escutando o diabo (Tiago 4.7)
3-0 Renovando a mente com a Palavra de Deus (Romanos 12.1-3)
4- Quando orar, crer que já recebeu (Marcos 11.23-24,
I João 5.14-15)

Quem veio destruir as obra do diabo?
·         Jesus Cristo. Enfermidade é uma obra do diabo.
·         Atos 10.38 – Jesus foi ungido para curar a todos os oprimidos do diabo.
·         Hebreus 2.14-15 – O diabo aniquilado por Jesus Cristo na sua morte e ressurreição.
·         Lucas 13.11-=17 – Jesus curando uma mulher com um espírito de enfermidade presa a 18 anos por satanás .
·         I João 3.8 – Jesus Cristo se manifestou para desfazer as obras do diabo.

Como Jesus Cristo nos resgatou da maldição?
·         Fazendo –se maldição por nós, a fim de que ficássemos libertos da maldição do pecado.
·         Gálatas 3.10-14 – Cristo se fez maldição para que a benção chegasse para a igreja.

O que Cristo estabeleceu na cruz?
·         Uma ampla provisão para a nossa cura física, libertação da penalidade e do poder do pecado.
·         Isaías 53. 4-5 – Jesus Cristo levou sobre si nossas dores e enfermidades.
·         Mateus 8.14-17 – A cura da sogra de Pedro e cumprimento da profecia (Isaías 53.4-5)
·         I Pedro 2.24 – Pelas suas pisaduras fomos sarados.

Como são obtidos os benefícios do sacrifício de Jesus na cruz?
·         Unicamente pela Fé. Quando Deus coloca uma promessa no passado, Ele espera que façamos o mesmo com as nossas doenças e enfermidade.
·         Marcos 10.51 – Que queres que te faças?
·         Mateus 9.29 – Seja feito conforme a tua fé.

A cura divina é parte integrante do evangelho?
Sim. Jesus comissionou a igreja a pregar o evangelho e orar pelos enfermos e fala da chegado do Reino dos Céus quando manda os discípulos curar os enfermos.
·         Mateus 10.7-8 – Jesus afirma que é chegado o reino dos céus e manda os discípulos curar os enfermos, limpar os leprosos, ressuscitar os mortos, expulsar os demônios.
·         Lucas 4.18-19 – A profecia de Isaías 61, sobre a unção para evangelizar sendo cumprida em Jesus.
·         Lucas 10.9 – Cura faz parte do Reino de Deus.
·         Atos 5.12-17 – Os enfermos e atormentados de espíritos imundos eram todos curados pelos discípulos.
·         Tiago 5.14- Se estiver alguém doente na igreja devemos orar.
·         João 14.12-13 – Aquele que crê em Jesus também farás obras que ele fez, e as fará maiores ainda.
|O que é a palavra de Deus para o nosso corpo?
É vida e saúde para todo nosso corpo.
Provérbios 4.20-23 – Temos que atentar para a Palavra e guarda no nosso coração.

Para quem Deus promete longevidade de vida?
Aos que andam nos seus caminhos e guarda a sua Palavra e refreiam sua língua do mal e do engano.
·         I Pedro -3.10 – Quem ama a vida e quer ver os bons dias, refreiam sua língua do mal e do engano.
·         I Reis 3.14 – Prolongarei seus dias.
·         Jó 5.26 – Com todo vigor virás a sepultura.



Como devemos nos apropriar da cura?
1- Quando conhecemos a vontade de Deus, podemos reivindicar (Oséias 4.6)
            2 – Tendo certeza que o nosso coração está reto diante de Deus.
            3- Aceitando o que Deus prometeu quando orar (Hebreus 3.14; 10.13; 35-36)
            4 –Pela fé, que vem pelo ouvir e ouvir a Palavra (Romanos 10.10)
            5 - Não escutando o diabo (Tiago 4.7)
            6 – Renovando a mente com a Palavra de Deus (Romanos 12.1-3)
            7 – Quando orar, crer que já recebeu (Marcos 11.23-24; I João 5.14-15)

O que devemos fazer até a cura se manifestar?
Dar ações de graças e recusar pela fé algo contrário ao que a Palavra de Deus promete. A Esperança mantém as bênçãos no futuro, mas fé puxa a bênção para agora. A fé recebe a cura do corpo antes que ele se sinta curado. Aceitar qualquer evidência física contrária ou sintoma é anular o que a Palavra de Deus promete.
Tiago 1.6-7 – Aquele que duvida não receberá do Senhor coisa alguma.

A igreja pode ministrar cura aos enfermos?
·         O ministério de cura foi dado à igreja.
 (Marcos 16.18; João 14.12-13 e Tiago. 5.14)
·         Jesus mandou anunciar tanto o evangelho com a cura (Lucas 7.21-22)


13- A IMPORTÂNCIA DE CONGREGAR

Qual o conselho que recebemos da Palavra de Deus sobre congregar?
Para não deixarmos de congregar, como é costume de alguns
“Não deixemos de congregar], como é costume de alguns” (Hebreus 10 25)

Qual o conceito de Igreja?
·         No sentido literal é “assembléia do povo”. Na Grécia antiga quando tinha assunto sério a tratar, as pessoas saiam de suas casas e reuniam em lugar pré-determinado para isto.
·         No sentido espiritual a Igreja é invisível e universal (Hebreus 12.23) é composta de todos que foram chamados para fora do mundo a fim de formarem o corpo de Cristo;
a) Está sendo preparada para atingir a perfeição (Efésios 5.27)
b) É a noiva de Cristo que aguarda as bodas do cordeiro (Apocalipse 19.7-9)
c) É um organismo vivo do qual Cristo é a cabeça (colossenses 1.18)


O que é Igreja local?
É formada de modo visível por crentes salvos que congregam em um determinado lugar.

O que significa congregar?
Juntar, reunir, ligar e agregar. Congregar é se relacionar com familiares, da família Cristã (Efésisos 2.19-22)

Qual o objetivo principal para alguém congregar?
É cultuar a Deus, ajudar um ao outro e crescerem espiritualmente e conhecer a vontade de Deus para sua vida

O que acontece quando congregamos?
Estamos adorando a Deus e receberemos tudo o que Ele tem para nos dar e damos liberdade ao fluir do Espírito Santo de forma coletiva .


O que não é congregar?
É quando participarmos do culto e no término do mesmo saímos imediatamente. É importante que as pessoas conversem, se conheçam mais , troquem idéias e criem assim laços de relacionamento amigável, para poderem ajudar umas as outras no que precisarem.

Porque é tão essencial congregar?
·         Todos nós precisamos uns dos outros.
·         Temos dons e talentos dados por Deus para nos relacionarmos, ajudarmos os que estão a nossa volta e sermos canais de Deus para ele (I Coríntios 14.26)
·         O autor da carta aos Hebreus disse: “Não deixeis de congregar” (Hebreus 10.25)
·         Jesus tinha o costume de estar sempre na sinagoga (Lucas 4.16)
·         Os discípulos tinham o costume de estar sempre no templo (Lucas 24.53)
·         Paulo tinha o mesmo costume (Atos 17.2)
·         Provérbios 18.1 diz  que aquele que se isola busca os seus próprios interesse. Isto contradiz a lei do Amor deixada por Jesus par nós, a Igreja .
·         Sozinho você não cresce e nem permanece firme por muito temp. Sozinho você nunca cumprirá o plano de Deus para a sua vida.
·         Em Salmos 133.1-3) está escrito que é na unidade onde Deus ordena a sua bênção e a vida.

Onde congregar?
·         Onde todos estão com o mesmo propósito, dizer e parecer (I Coríntios 1.10)
·         Busque do Senhor onde Ele quer ver você congregando.
·         Seja fiel às autoridade daquela congregação (Romanos 13-1)
·         Procure desempenhar algum serviço para o Senhor, de acordo com os dons e talentos que Ele lhe deu.
·         Aproveite as oportunidade de servi-lo
·         Seja fiel no pouco e o muito lhe será acrescentado (Mateus 24.25)
O que fazer para permanecer congregados?
·         Permaneça firme onde o Senhor tem lhe dado paz e direção  para congregar.
·         Vá ao máximo de reuniões que você puder.
·         Crucifique sua carne, vença a preguiça.
·         Creia na provisão para ir par sua congregação.
·         Que isto seja um costume, mas que não façamos apenas por ser um costume.
·         Creia em cultos sendo sempre movidos pelo Espírito Santo.
·         Creia em reuniões onde mais da Palavra seja desejado e derramado.
·         Que todos, unidos como uma verdadeira congregação desfrute de momentos de céus na terra pela unção coletiva .


O SIGNIFICADO DA INTERCESSÃO
1 Timóteo 2.1
"Dai-me cem homens que nada temam senão o pecado, e que nada desejam senão a Deus, e eu abalarei o mundo." - John Wesley
  Introdução
Vamos entrar agora em um estudo muito importante sobre o tema que vocês propuseram para este dia: o tema da INTERCESSÃO.
Quero adiantar que a Intercessão é a chave que move ou retém a mão de Deus.
 
O apóstolo Paulo declarou que interceder é uma prática que deve ocupar o primeiro lugar em importância na vida da igreja. Ele falou: “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens”.
 
Não há registro de Jesus ter ensinado os seus discípulos a pregar, a adorar... mas ensinou-os a orar.
 
Há pelo menos três pontos básicos sobre Intercessão, que importa conhecermos bem, a fim de praticarmos com êxito este ministério.
 
...o primeiro ponto básico sobre o tema “Intercessão”, é este:

O QUE É INTERCESSÃO
Interceder significa literalmente “mediar”, significa fazer mediação.
Interceder é você se colocar no lugar do outro e pleitear, defender, a causa dele.

O intercessor levanta as mãos para Deus e diz: “Senhor, eu me coloco diante do Senhor para lutar em favor de Fulano. Eu apresento a minha vida, a minha fé, a minha insistência como um argumento para que o Senhor abençoe a ele”.

Portanto, o intercessor é alguém que, com humildade, mas com ousadia, “compra briga com Deus”, por assim dizer, em favor de seu semelhante.

...o segundo ponto básico que importa conhecer bem é:


A NECESSIDADE DE INTERCESSORES
É necessário haver intercessores pelo fato de Deus, Santo como é, punir o pecado.
Deus é bom, mas Ele é também Santo e Justo...então, quando o homem peca, Deus o reprova.

A santidade de Deus O leva a punir o pecado, por outro lado, o Amor de Deus O leva a abençoar o pecador com misericórdia.

E aí é que entra a necessidade do intercessor... a necessidade de alguém que se apresente diante do Senhor para fazer com que venha mais graça do que juízo sobre o que pecou.

A mão de Deus pesa sobre o pecador, mas ela pode também ser estendida para abençoar o pecador... portanto, o ministério do Intercessor é precisamente fazer isto: que a mão de Deus venha sobre o pecador para o abençoar.

Se não houver o intercessor, então o que ocorre é que o pecador fica só e debaixo do juízo de Deus.

...o terceiro ponto básico sobre Intercessão, que importa conhecermos bem, a fim de praticarmos este ministério, é que:.
DEUS PROCURA INTERCESSORES
Os intercessores são, muitas vezes, tudo o que Deus precisa para ser movido a abençoar uma pessoa.
Deus é Amor, mas ao mesmo tempo é Santo e Justo... por isso, tem que punir o pecado, tem que condenar o pecado... mas, ainda assim, Deus espera para ter misericórdia.

Vamos ler Ez 22.23-31 a fim de conhecermos o que se passa no coração de Deus: “De novo a palavra do SENHOR veio a mim. Disse ele: 24 “Filho do homem, diga a esta terra: Você é uma terra que não tem tido chuva nem aguaceiros no dia da ira. 25 Há nela uma conspiração de seus príncipes como um leão que ruge ao despedaçar sua presa; devoram pessoas, apanham tesouros e objetos preciosos e fazem muitas viúvas. 26 Seus sacerdotes cometem violência contra a minha lei e profanam minhas ofertas sagradas; não fazem distinção entre o sagrado e o comum; ensinam que não existe nenhuma diferença entre o puro e o impuro; e fecham os olhos quanto à guarda dos meus sábados, de maneira que sou desonrado no meio deles. 27 Seus oficiais são como lobos que despedaçam suas presas; derramam sangue e matam gente para obter ganhos injustos. 28 Seus profetas disfarçam esses feitos enganando o povo com visões falsas e adivinhações mentirosas. Dizem: ‘Assim diz o Soberano, o SENHOR’, quando o SENHOR não falou. 29 O povo da terra pratica extorsão e comete roubos; oprime os pobres e os necessitados e maltrata os estrangeiros, negando-lhes justiça. 30 “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum. 31 Por isso derramarei a minha ira sobre eles e os consumirei com o meu grande furor; sofrerão as conseqüências de tudo o que fizeram. Palavra do Soberano, o SENHOR”.
Nesta passagem, Deus fala sobre o pecado que havia dominado todos os níveis da nação... os profetas, os príncipes, os sacerdotes, e por fim, todo o povo haviam se corrompido.

Então, nos v.31-31, Deus desabafa: “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum. 31 Por isso derramarei a minha ira sobre eles e os consumirei com o meu grande furor; sofrerão as conseqüências de tudo o que fizeram. Palavra do Soberano, o SENHOR”.

Que declaração chocante! Deus buscou um (apenas um!) homem que intercedesse por aquela gente... como não encontrou, Ele teve que descarregar Seu juízo sobre o povo.
Hudson Taylor, soube dessa busca de Deus e fez o compromisso de interceder. Ele declarou: “Durante mais de quarenta anos, o sol nunca se levantou na China, sem me encontrar de joelhos, em oração”.

Outra passagem muito forte é Is 59.12-16: “12 Sim, pois são muitas as nossas transgressões diante de ti, e os nossos pecados testemunham contra nós. As nossas transgressões estão sempre conosco, e reconhecemos as nossas iniqüidades: 13 rebelar-nos contra o Senhor e traí-lo, deixar de seguir o nosso Deus, fomentar a opressão e a revolta, proferir as mentiras que os nossos corações conceberam. 14 Assim a justiça retrocede, e a retidão fica à distância, pois a verdade caiu na praça e a honestidade não consegue entrar. 15 Não se acha a verdade em parte alguma, e quem evita o mal é vítima de saque. Olhou o Senhor e indignou-se com a falta de justiça. 16 Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu; então o seu braço lhe trouxe livramento e a sua justiça deu-lhe apoio”.
Esse texto revela que o errado era tratado como sendo o correto naqueles dias (e a coisa não mudou muito...), e termina descrevendo a reação de Deus, no v.16: “Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu”.

Estas duas passagens (Ez 22 e Is 59) nos mostram com clareza, como Deus precisa de intercessores para abençoar vidas, e como é frustrante para Ele, em muitas ocasiões, quando os intercessores não são encontrados.

...havendo considerado os pontos básicos, importa agora, conhecermos o maior de todos os intercessores: Jesus
Jesus foi e continua sendo o maior de todos os intercessores... Ele se apresentou diante do Pai, em nosso lugar, e fez isto não apenas com palavras e orações, mas com o próprio sangue.

Jesus, enquanto estava vivendo na terra, praticou muita oração, especialmente intercessão.

Na Bíblia, nós encontramos Jesus, por exemplo, chorando sobre Jerusalém. Em Lc 19.41, lemos isto: “Quando se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela”.

Em Jo 17, lemos de Jesus intercedendo intensamente pelos discípulos que haveriam de passar por muita tribulação.

Mas o ponto alto da intercessão de Jesus teve lugar na cruz, quando Ele, literalmente, ofereceu a Sua vida em favor da nossa... e até hoje, Jesus continua no ministério de intercessão!
Lemos em Hb 7.24-25: “...visto que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente. 25 Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles”.

Falando profeticamente, Isaías anunciou: “ele derramou sua vida até a morte, e foi contado entre os transgressores. Pois ele levou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu” (Is 53.12).

Com Jesus, aprendemos algumas verdades muito importantes sobre o Ministério de Intercessão.
Jesus é o nosso principal modelo em tudo... no que diz respeito ao Ministério da Intercessão, a vida de Jesus nos ensina vários princípios:

1- A INTERCESSÃO  REQUER  UM ENVOLVIMENTO 
 DE CORAÇÃO
Jesus não se apresentava friamente diante de Deus para pedir por outros... Ele envolvia o coração nisso.
Em Jo 11.35-36, nós lemos de Jesus derramando lágrimas pelos que sofrem, está escrito: “Jesus chorou. 36 Então os judeus disseram: “Vejam como ele o amava!”

Em Mc 8.2, Jesus foi movido de íntima compaixão pela multidão; lemos isto: “Tenho compaixão desta multidão; já faz três dias que eles estão comigo e nada têm para comer”.
Em Jo 17.1-26, Jesus orou de maneira emocionada pelos discípulos!
Juan Bunyan dizia: "as melhores orações tem muitas vezes mais gemidos que palavras".

John Knox fez, apaixonadamente, fazia a seguinte oração: "Ó Deus, dá-me a Escócia ou eu morrerei!".

O intercessor não pode ser como aquele menino que, num dia de pique-nique na praia, viu a mãe, que tudo preparara com cuidados especiais, entrando na água, e que instantes depois, começou a se afogar. Então, o filhinho que brincava na areia, ouvindo os gritos de socorro da mãe, andou uns passos para perto do pai, que estava distraído com algumas coisas e falou: “Papai, mamãe está lá na praia. Eu acho que ela está se afogando”. O homem largou as coisas que estava fazendo, deu um salto, saiu a toda pressa a fim de resgatar a esposa...

Muitas vezes, clamamos ao Senhor com a calma daquele menino, oramos sem pressa, sem urgência nenhuma, sem coração.

Quem vai compor o Ministério de Intercessão precisa envolver o coração nesse ministério. Te que ser como Jesus!
...o próximo princípio é esse:
A INTERCESSÃO PROFUNDA EXIGE 
SENSIBILIDADE À VOZ DE DEUS
Muitas vezes, para um intercessão profunda, precisamos conhecer a intimidade de Deus.
Quando Jesus alertou a Pedro sobre as lutas que ele teria que passar, Suas palavras foram (Lc 22.31-32): “Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. 32 Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos”.

Note que Jesus havia recebido uma revelação do Pai, ficou sabendo o que estava para acontecer e já havia orado por Pedro.

Essa qualidade é muito importante na vida de um intercessor: ele precisa estar em sintonia com o Espírito Santo... muitas vezes o intercessor vai orar antes que os fatos aconteçam, e com sua oração, evitará tragédias e conquistará bênçãos!

Então, o intercessor precisa ser sensível à voz de Deus.
Você deve se preparar para ouvir a voz de Deus... todos os crentes querem ouvir a voz de Deus, mas Deus não vai falar mais alto que a televisão, Deus não vai falar mais alto que as suas músicas...
Outro dia eu li isto: "Deus fala não com os que têm orelhas, mas com os que têm ouvidos".

Mas tem havido mais orelhas do que ouvidos na igreja... lemos na Bíblia que Samuel disse ao Senhor: "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve". Mas hoje, a igreja parece estar dizendo: "Ouça, Senhor, porque o teu povo fala".

Você precisa ter ouvidos para ouvir o que o Espírito diz à Igreja... seja sensível à voz de Deus!
 ...da vida de Jesus aprendemos ainda este princípio:
A INTERCESSÃO NÃO LEVA EM CONTA
 O MÉRITO DO SEU OBJETO
O objeto da intercessão pode ser desprezível.... você pode interceder por um rebelde, por vilão, por um criminoso, não importa.
Da cruz do Calvário, no seu maior sofrimento e humilhação, Jesus fez uma oração por aqueles que O estavam matando. A oração de Jesus foi (Lc 23.34): “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”.

Isso revela um coração movido pelo amor... apesar da maldade, da crueldade, o intercessor clama a benção de Deus... Ali na cruz, banhado em sangue, foi o que Jesus fez!

...e, finalmente, há também o seguinte princípio:
A INTERCESSÃO DEVE SER UM ESTILO DE VIDA
Em Hb 2.17, Jesus é apresentado como nosso Sumo Sacerdote: “...sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus”.
Isto significa que, como Sacerdote, Jesus permanece diante do Pai em intercessão por nós.

Isto é muito significativo porque, nós também somos designados como sacerdotes – em 1Pe 2.9 lemos que somos “sacerdócio real” – ou seja, todo crente tem uma responsabilidade sacerdotal.

Quer significa isso? Significa que temos a obrigação de trazer a verdade de Deus aos homens e levar as necessidades dos homens a Deus... essa é a função básica de um sacerdote.

O sacerdote vive para isto, é o seu estilo de vida: representar Deus diante do povo e o povo diante de Deus.  

Se o sacerdote deixa de fazer isso, ele está pecando, como declarou o sacerdote e profeta Samuel: “E longe de mim esteja pecar contra o SENHOR, deixando de orar por vocês. Também lhes ensinarei o caminho que é bom e direito” (1Sm 12.23).

E tal consciência era tão forte na vida de Jesus, que nós sempre lemos dEle nos Evangelhos, buscando um lugar de oração, apesar de sua vida cheia de compromissos.

Os discípulos, compreenderam a importância disto. Pedro declarou: “...nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra”.
"Em Atos 2, os crentes oraram 10 dias; a seguir, Pedro pregou 10 minutos e 3 mil pessoas foram salvas. Hoje, as igrejas oram 10 minutos, pregam 10 dias, e três pessoas são salvas".

Ministração
Deseja ser usado ou abençoado sobrenaturalmente pela intercessão?
Esteja aberto para receber revelação de Deus para orar por alguém (mas antes, quero orar por você).
Momento de ministração individual.
Momento de intercessão, lembrando que a intercessão requer um envolvimento de coração.
 Pr Walter Pacheco da Silveira, baseado em material da Comunidade Cristã de Ribeirão Preto, SP


CAMPANHA - LARES PARA CRISTO
Início da Campanha – 09-06-2014
Término – O dia que o Espírito Santo determinar
1º  texto base é o de Josué 24.15
EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR
2º texto base da campanha
E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.
João 20.22 – Ler o texto João 20.19-23
Pr. Samir 

Colocando a casa em ordem

-Tema: FAMÍLIA
II Reis 20.1-11

Introdução: Você já imaginou uma casa de cabeça para baixo? Vivemos em tempos que a família perdeu sua referência de ser um lar. Tudo ficou ao contrário. As pessoas não gostam de ficar em casa. O casamento tem sido desvirtuado. A maternidade foi desvalorizada. Poucos sabem o que é uma família no sentido patriarcal com pai, mãe e filhos.
Qual seria o modelo de família de acordo com a vontade de Deus? O Senhor criou um homem e uma mulher, Adão e Eva, e lhes ordenou E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra.” (Gênesis 1.28).
O rei Ezequias recebeu esta ordem do Senhor por meio do profeta Isaías para colocar em ordem sua casa. Talvez este colocar em ordem poderia significar pagar as contas, nomear um sucessor para o trono, dividir a herança, pedir perdão alguém que tenha ofendido ou diversas outras coisas. Mas na hora que o rei Ezequias ouviu esta notícia do profeta ele não pensou em nada disso, mas virou-se para a parede e orou humildemente ao Senhor. Ele entendeu que precisava colocar sua vida em ordem espiritualmente.
Como organizar minha casa?
Baseado na experiência de Ezequias no v.3 onde faz a pequena oração“Lembra-te SENHOR, peço-Te...” regada de lágrimas. Será que Deus se lembraria o que você tem feito em sua casa? Vamos refletir sobre como colocar nossa casa em ordem:
1ª ordem – VIDA ESPIRITUAL: v.3a “andei diante de Ti com fidelidade”
Ezequias pediu a Deus para se lembrar de que ele andou diante de Deus com fidelidade. Ele era fiel a Deus em sua casa. Dedicou sua vida à oração. Sua vida espiritual estava em ordem. Ele foi humilde virando-se para a parede para ter um momento a sós com Deus.
A vida espiritual norteia tudo em nossa vida. Se a família é uma prioridade então precisamos orar em família. A casa é um lugar de descansar, comer e fazer suas coisas pessoais, mas deve também ser um lugar de oração. Não podemos dedicar os melhores lugares da casa para a Tv, para a comida ou lazer e não ter um lugar ou um momento de oração e leitura da Bíblia.
Se Deus for se lembrar do que você faz em casa, Ele vai lembrar o quê?
Você tem lido sua Bíblia e orado na sua casa?
Coloque sua vida espiritual em ordem!                     
2ª ordem - RELACIONAMENTOS: v.3b “com inteireza de coração”
Ezequias pediu ao Senhor para se lembrar também de que ele tinha um coração ‘inteiro’. Isso significa que seu coração não era dividido. Ele era íntegro para com Deus e para com as pessoas principalmente de sua família.
A Bíblia diz “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jeremias 29.13) e “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Marcos 12.30). Precisamos amar a Deus e ao próximo de todo o coração.
Ter um coração inteiro significa não ser fingido, sem divisão. Por isso Tiago nos ensina a limpar nossas mãos e o coração “Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração” (Tiago 4.8).
Nossos relacionamentos mostram se amamos ao nosso próximo. Em casa é onde ficamos à vontade e mostramos quem realmente somos. Quem é você dentro das quatro paredes? Você tem amado seu próximo mais próximo? Seu coração está inteiro ou dividido? Para saber isso basta analisar as discussões, brigas e momentos de raiva. Se você tem falado palavras duras com quem você deveria amar lembre-se de que“a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12.34b). Para colocar os relacionamentos e o coração em ordem basta perdoar quem te ofendeu e exercitar mais o amor.
Você tem amado sua família de todo o coração?
Coloque seus relacionamentos em ordem!
3ª ordem - ATITUDES: v.3c “fiz o que era reto aos teus olhos”
As atitudes mostram quem realmente somos.
Ezequias era um homem que tinha ações que glorificavam a Deus. O templo estava fechado e a primeira coisa que fez quando se tornou rei foi mandar abrir o Templo de Deus (II Crônicas 29.3) e restabeleceu o culto ao Senhor (II Crônicas 29.20-36), celebrou a páscoa que a muitos anos estava esquecida (II Crônicas 30), ordenou a coleta de dízimo e ofertas para a casa de Deus e para o sustento dos sacerdotes e levitas (II Crônicas 31.2-21). Além disso, quando enfrentava os inimigos como Senaqueribe rei da Assíria, antes de tudo orava ao Senhor (II Reis 19.14-19).
Como Ezequias mesmo disse em sua oração, suas atitudes eram retas ‘aos olhos do Senhor’ e não fazia apenas o que era certo aos seus próprios olhos. Ele obedecia a vontade de Deus.
Muitas vezes somos assim, fazemos o que queremos e achamos correto, mas precisamos aprender a ter atitudes que sejam de acordo com a vontade do Senhor por que “Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons” (Provérbios 15.3).
Às vezes a família está fora de ordem. Ninguém sabe quem é quem. é preciso definir os papéis. Muitas famílias são dividias por que cada um quer fazer sua própria vontade, os filhos ora desobedecem ao pai, outra hora à mãe e depois não obedece nenhum dos dois. É preciso haver união, pois um reino dividido não subsiste (Marcos 3.24) e não podemos servir a dois senhores (Lucas 16.13). Por isso o pai e a mãe devem entrar em acordo para não dividir os filhos confundindo-os. Para isso é preciso ter atitudes que sejam de acordo com a vontade do Senhor e não nossa.
Quando todos querem o que Deus manda, há união. Mas se cada um buscar seu próprio interesse há divisão.
Quais são as atitudes que você tem tido em sua casa?
Você tem feito sua própria vontade ou o que é “reto aos olhos do Senhor”?
Coloque suas atitudes em ordem com a vontade de Deus!
Coloque sua vida familiar em ordem!
 -CONCLUSÃO:
Quando colocamos nossa casa em ordem, mesmo que enfrentemos problemas como Ezequias que ficou doente e recebeu a triste notícia de que iria morrer, Deus manda seu profeta voltar e reverter a situação.
O Senhor disse para Ezequias: “Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te curarei; ao terceiro dia, subirás à Casa do SENHOR” (v.5). Por isso Ezequias ainda viveu mais 15 anos livrando-o de seus inimigos (v.6) e Deus mandou o sol andar para trás 10 minutos com um sinal (v.11).
Quando colocamos nossa casa em ordem para com Deus, o Senhor nos ouve, vê nossas lágrimas, cura, dá vida em abundância e faz o impossível por nossas vidas.
Coloque em ordem:
sua vida espiritual
seus relacionamentos
suas atitudes
Deus move os céus e a terra para nos abençoar.
Quando você carrega uma Bíblia,
Satanás fica com dor de cabeça...
Quando você abre a Bíblia, ele desmorona...
Quando ele vê você lendo a Bíblia, ele desmaia...
Quando ele vê você vivendo o que você lê, ele foge... 







Um comentário:

  1. Retornar aos estudos bíblicos no blog. Um desafio para o tempo presente.

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